Brasões do império: CDS leva proposta a votos

03-12-2019
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O CDS vai levar a votos, em reunião de câmara esta quarta-feira, uma proposta para a manutenção dos brasões florais na praça do Império, em Belém. O projeto vencedor do concurso de ideias lançado pela Câmara de Lisboa para a requalificação daquele jardim prevê apenas um espaço relvado, mas os centristas não se conformam e acusam o atual autarca, Fernando Medina, de "total desrespeito para com o anterior presidente, António Costa".

Esta questão arrasta-se desde 2014, quando o agora primeiro-ministro era presidente da Câmara de Lisboa. Na altura, o vereador do Ambiente Urbano, José Sá Fernandes, defendeu a eliminação dos brasões florais, argumentando com os custos de manutenção.

António Costa decidiu então lançar um concurso de ideias para que os lisboetas se pronunciassem sobre como gostariam de ver o jardim da praça do Império. Foi esse concurso que chegou agora ao fim tendo saído vencedora a proposta de tornar todo o espaço relvado.

"Esperámos dois anos para isto. O CDS está indignado pela forma e o conteúdo desta proposta", afirmou ao Expresso o vereador João Gonçalves Pereira, explicando que em 2014 retirou a proposta que agora vai reapresentar porque Costa lhe garantiu que em última instância "a câmara é que decide". "Fará sentido manter o nome da praça? Os brasões do império fazem parte da nossa história, seja ela boa ou má", insiste.

O PSD, por seu lado, insurge-se contra o que chama de "obsessão" do vereador Sá Fernandes em acabar com os brasões no Jardim do Império, em Belém. Em comunicado, considera que se trata de "um preconceito ideológico gritante próprio da pequena dimensão intelectual de Sá Fernandes para quem construir cidade não é mais do que a construção de ciclovias fantasmagóricas, atribuições pouco esclarecidas da exploração de quiosques e um conjunto de medidas trendy mas que não servem objetivamente ninguém".

A bancada do PSD pede a Medina que "ponha cobro a estes devaneios intelectuais e que assuma de uma vez por todas a liderança do município que honrosamente herdou e que defenda a relevância histórica do nosso país em detrimento da irrelevância da personagem de Sá Fernandes".

O CDS vai levar a votos, em reunião de câmara esta quarta-feira, uma proposta para a manutenção dos brasões florais na praça do Império, em Belém. O projeto vencedor do concurso de ideias lançado pela Câmara de Lisboa para a requalificação daquele jardim prevê apenas um espaço relvado, mas os centristas não se conformam e acusam o atual autarca, Fernando Medina, de "total desrespeito para com o anterior presidente, António Costa".

Esta questão arrasta-se desde 2014, quando o agora primeiro-ministro era presidente da Câmara de Lisboa. Na altura, o vereador do Ambiente Urbano, José Sá Fernandes, defendeu a eliminação dos brasões florais, argumentando com os custos de manutenção.

António Costa decidiu então lançar um concurso de ideias para que os lisboetas se pronunciassem sobre como gostariam de ver o jardim da praça do Império. Foi esse concurso que chegou agora ao fim tendo saído vencedora a proposta de tornar todo o espaço relvado.

"Esperámos dois anos para isto. O CDS está indignado pela forma e o conteúdo desta proposta", afirmou ao Expresso o vereador João Gonçalves Pereira, explicando que em 2014 retirou a proposta que agora vai reapresentar porque Costa lhe garantiu que em última instância "a câmara é que decide". "Fará sentido manter o nome da praça? Os brasões do império fazem parte da nossa história, seja ela boa ou má", insiste.

O PSD, por seu lado, insurge-se contra o que chama de "obsessão" do vereador Sá Fernandes em acabar com os brasões no Jardim do Império, em Belém. Em comunicado, considera que se trata de "um preconceito ideológico gritante próprio da pequena dimensão intelectual de Sá Fernandes para quem construir cidade não é mais do que a construção de ciclovias fantasmagóricas, atribuições pouco esclarecidas da exploração de quiosques e um conjunto de medidas trendy mas que não servem objetivamente ninguém".

A bancada do PSD pede a Medina que "ponha cobro a estes devaneios intelectuais e que assuma de uma vez por todas a liderança do município que honrosamente herdou e que defenda a relevância histórica do nosso país em detrimento da irrelevância da personagem de Sá Fernandes".

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