João Gonçalves Pereira: “Medina ainda tem muito a explicar sobre contrato com Madonna”

12-12-2019
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O deputado João Gonçalves Pereira, membro da comissão política nacional do CDS e vereador sem pelouro da Câmara Municipal de Lisboa (CML), é o convidado desta semana do programa Decisores, transmitido esta sexta-feira, às 11h00, no site e nas redes sociais do Jornal Económico, com apresentação de Filipe Alves e Alexandra de Almeida Ferreira, colunista do JE.

O que pensa da explicação que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa [CML], Fernando Medina, deu em relação ao caso do parque de estacionamento de Madonna?

Foram explicações frouxas que revelaram uma enorme trapalhada do processo. Vamos fazer aqui um bocadinho de “Canal História”: no sábado, temos uma notícia no “Expresso” que dá conta de que Fernando Medina teria feito um favor a Madonna para a cedência de um terreno municipal, para que pudesse estacionar 15 viaturas. No domingo, sai uma notícia no “DN” online em que uma fonte oficial da CML dizia que o contrato é verbal e que não está definido o valor [da renda]. No domingo, ao final do dia, aparece um comunicado da CML a dizer que há um valor de 720 euros por mês, mas que não é possível revelar o [teor do] contrato. Disseram que o contrato só poderia ser revelado no dia seguinte. No dia seguinte aparece um contrato. O qual ainda não chegou sequer às mãos do CDS e das outras forças políticas. Se me perguntasse se isto me surpreende, dir-lhe-ia que não. Porque Fernando Medina não gosta de prestar contas, a chamada accountability é uma coisa com a qual não lida bem. Mas quando estamos a lidar com dinheiros públicos, tem de haver esse mesmo cuidado de prestação de contas. O que constatamos relativamente a este processo [da Madonna] é que ainda existem muitas dúvidas.

Entrevista publicada na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

O deputado João Gonçalves Pereira, membro da comissão política nacional do CDS e vereador sem pelouro da Câmara Municipal de Lisboa (CML), é o convidado desta semana do programa Decisores, transmitido esta sexta-feira, às 11h00, no site e nas redes sociais do Jornal Económico, com apresentação de Filipe Alves e Alexandra de Almeida Ferreira, colunista do JE.

O que pensa da explicação que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa [CML], Fernando Medina, deu em relação ao caso do parque de estacionamento de Madonna?

Foram explicações frouxas que revelaram uma enorme trapalhada do processo. Vamos fazer aqui um bocadinho de “Canal História”: no sábado, temos uma notícia no “Expresso” que dá conta de que Fernando Medina teria feito um favor a Madonna para a cedência de um terreno municipal, para que pudesse estacionar 15 viaturas. No domingo, sai uma notícia no “DN” online em que uma fonte oficial da CML dizia que o contrato é verbal e que não está definido o valor [da renda]. No domingo, ao final do dia, aparece um comunicado da CML a dizer que há um valor de 720 euros por mês, mas que não é possível revelar o [teor do] contrato. Disseram que o contrato só poderia ser revelado no dia seguinte. No dia seguinte aparece um contrato. O qual ainda não chegou sequer às mãos do CDS e das outras forças políticas. Se me perguntasse se isto me surpreende, dir-lhe-ia que não. Porque Fernando Medina não gosta de prestar contas, a chamada accountability é uma coisa com a qual não lida bem. Mas quando estamos a lidar com dinheiros públicos, tem de haver esse mesmo cuidado de prestação de contas. O que constatamos relativamente a este processo [da Madonna] é que ainda existem muitas dúvidas.

Entrevista publicada na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

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