Federação Nacional da Educação lamenta que ministério não negoceie regras para o novo ano letivo

05-07-2020
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Numa altura em que escasseia o tempo para a apresentação das medidas para o novo ano letivo, por parte do Ministério da Educação, a Federação Nacional de Educação lança a farpa. Em conferência de imprensa, esta sexta-feira, diz lamentar a falta de comunicação que a tutela teve com os parceiros sociais - professores, escolas, agrupamentos, alunos e pais - e acusa mesmo o ministério de "má prática", tendo em conta que tem “a responsabilidade da educação cívica em Portugal” e, portanto, “deve reforçar a participação cívica dos cidadãos e o funcionamento do Estado".

Na voz de João Dias da Silva, secretário-geral, a federação junta-se formalmente aos vários organismos que têm criticado o Ministério da Educação por aquilo que alegam ser um atraso na apresentação nas linhas gerais para o novo ano letivo, que se avizinha diferente dos anteriores devido à pandemia por covid-19.

Recentemente Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, anunciou 125 milhões de euros destinados à contratação de mais professores e funcionários para as escolas e limitou o início das aulas ao período entre 14 e 17 de setembro, mas só esta sexta-feira anunciará as medidas que ajudarão as escolas a saber aspetos como o número máximo de alunos por turma.

João Dias da Silva também lança um aviso: "será muito mau que o ministério da Educação pretenda desenhar a regra e esquadro" normas universais para todo o país, "esquecendo as realidades concretas de cada escola e de cada comunidade", como já fez, assume, quando determinou que as primeiras cinco semanas de aulas seriam para recuperação das matérias não apreendidas.

A FNE considera que deverão ser os professores a fazer “o diagnóstico” junto dos seus alunos e acusa o ministério de demonstrar "um cabal desconhecimento dos processos de ensino de aprendizagem".

Numa altura em que escasseia o tempo para a apresentação das medidas para o novo ano letivo, por parte do Ministério da Educação, a Federação Nacional de Educação lança a farpa. Em conferência de imprensa, esta sexta-feira, diz lamentar a falta de comunicação que a tutela teve com os parceiros sociais - professores, escolas, agrupamentos, alunos e pais - e acusa mesmo o ministério de "má prática", tendo em conta que tem “a responsabilidade da educação cívica em Portugal” e, portanto, “deve reforçar a participação cívica dos cidadãos e o funcionamento do Estado".

Na voz de João Dias da Silva, secretário-geral, a federação junta-se formalmente aos vários organismos que têm criticado o Ministério da Educação por aquilo que alegam ser um atraso na apresentação nas linhas gerais para o novo ano letivo, que se avizinha diferente dos anteriores devido à pandemia por covid-19.

Recentemente Tiago Brandão Rodrigues, ministro da Educação, anunciou 125 milhões de euros destinados à contratação de mais professores e funcionários para as escolas e limitou o início das aulas ao período entre 14 e 17 de setembro, mas só esta sexta-feira anunciará as medidas que ajudarão as escolas a saber aspetos como o número máximo de alunos por turma.

João Dias da Silva também lança um aviso: "será muito mau que o ministério da Educação pretenda desenhar a regra e esquadro" normas universais para todo o país, "esquecendo as realidades concretas de cada escola e de cada comunidade", como já fez, assume, quando determinou que as primeiras cinco semanas de aulas seriam para recuperação das matérias não apreendidas.

A FNE considera que deverão ser os professores a fazer “o diagnóstico” junto dos seus alunos e acusa o ministério de demonstrar "um cabal desconhecimento dos processos de ensino de aprendizagem".

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