Homem sobrevive há mais de 20 anos numa barraca sem água nem luz

15-01-2020
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João Dias tem 57 anos e mora há mais de 20 numa barraca sem água e sem eletricidade, em Parada de Cunhos, Vila Real. As condições onde sobrevive são desumanas e, apesar de estar inscrito na ação social da Câmara, tem cerca de 80 pessoas na sua frente."Quando chove ou faz muito vento, quase fico sem tecto. Vieram as depressões ‘Elsa’ e ‘Fabien’ e o que me valeu foi o apoio dos vizinhos, que me cá vieram ajudar a segurar nas chapas", explica aoJoão Dias.Sem água, sem eletricidade e sem aquecimento, a higiene deste homem é feita numa bacia com água que aquece no fogão a lenha que tem dentro da barraca. Com uma reforma mensal de 178 euros, João afirma que "não é dinheiro suficiente para pagar a renda de um quarto": "Os vizinhos ajudam-me muito, tenho sorte. Já fui guarda deste bairro, recebia por isso. Agora, o meu maior sonho é poder ter uma casinha com condições mínimas. Tenho 57 anos e com esta idade já ninguém me quer nas obras para trabalhar."No bairro, todos gostam da presença de João. As datas festivas, como o Natal, são passadas com os amigos porque o homem não tem contacto com a família. "Gostava de ficar aqui. São bairros sociais e não peço um palácio, só uma casinha pequenina onde não tenho de fazer as necessidades no monte", diz, emocionado. "Sou natural de Foz Coa, mas vim para Vila Real em pequeno. Quando casei, arranjámos este barraco, mas depois a minha ex-mulher foi embora e eu fiquei sozinho", conta.A Câmara diz ter conhecimento da situação, mas refere que há pessoas com mais necessidades do que João Dias.

João Dias tem 57 anos e mora há mais de 20 numa barraca sem água e sem eletricidade, em Parada de Cunhos, Vila Real. As condições onde sobrevive são desumanas e, apesar de estar inscrito na ação social da Câmara, tem cerca de 80 pessoas na sua frente."Quando chove ou faz muito vento, quase fico sem tecto. Vieram as depressões ‘Elsa’ e ‘Fabien’ e o que me valeu foi o apoio dos vizinhos, que me cá vieram ajudar a segurar nas chapas", explica aoJoão Dias.Sem água, sem eletricidade e sem aquecimento, a higiene deste homem é feita numa bacia com água que aquece no fogão a lenha que tem dentro da barraca. Com uma reforma mensal de 178 euros, João afirma que "não é dinheiro suficiente para pagar a renda de um quarto": "Os vizinhos ajudam-me muito, tenho sorte. Já fui guarda deste bairro, recebia por isso. Agora, o meu maior sonho é poder ter uma casinha com condições mínimas. Tenho 57 anos e com esta idade já ninguém me quer nas obras para trabalhar."No bairro, todos gostam da presença de João. As datas festivas, como o Natal, são passadas com os amigos porque o homem não tem contacto com a família. "Gostava de ficar aqui. São bairros sociais e não peço um palácio, só uma casinha pequenina onde não tenho de fazer as necessidades no monte", diz, emocionado. "Sou natural de Foz Coa, mas vim para Vila Real em pequeno. Quando casei, arranjámos este barraco, mas depois a minha ex-mulher foi embora e eu fiquei sozinho", conta.A Câmara diz ter conhecimento da situação, mas refere que há pessoas com mais necessidades do que João Dias.

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