Parlamento português aprova resoluções para colocar crise na agenda internacional

19-12-2020
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O parlamento português aprovou esta sexta-feira na generalidade dois projetos de resolução para colocar a crise de humanitária e de segurança em Moçambique na agenda internacional durante presidência portuguesa da União Europeia, que começa em 1 de janeiro.

Os projetos de resolução, apresentados pelo CDS-PP e PAN, foram aprovados com abstenções do PCP e dos Verdes e o voto favorável de todas as restantes bancadas.

Os projetos de resolução vão agora ser debatidos na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

O debate que antecedeu a votação dos projetos, agendado pelo CDS-PP, reuniu o consenso sobre a necessidade de uma ação urgente para colocar a questão moçambicana na agenda internacional e da União Europeia, três anos após o início dos ataques de grupos armados na província de Cabo Delgado, que já causaram pelo menos duas mil mortes e cerca de meio milhão de deslocados.

O líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, disse que o que se pede ao Governo português é que coloque a crise humanitária e o problema de "terrorismo" na província de Cabo Delgado, em Moçambique, na agenda internacional.

"É preciso passar à ação e esta presidência portuguesa da União Europeia é uma enorme oportunidade porque, coincidentemente, no momento em que este assunto está tão dramático e tão grave, Portugal terá a presidência da União e pode colocá-lo na agenda", disse.

Telmo Correia sublinhou que não se trata de defender "uma intervenção externa feita por quem não conhece a realidade", mas de "ajudar as autoridades moçambicanas a terem meios de resposta" para lidar com este problema.

O centrista respondia assim a preocupações manifestadas durante o debate pelo parlamentar do PCP João Oliveira, que sublinhou a importância de "especificar claramente" que qualquer iniciativa a tomar terá de decorrer no "absoluto respeito" pela soberania de Moçambique.

Na sua intervenção, João Oliveira expressou "absoluto repúdio pela ação terrorista" em Cabo Delgado e solidariedade com as populações alvo destes ataques e com as autoridades moçambicanas.

O deputado considerou, neste contexto, que o "Estado português tem a obrigação de afirmar a sua disponibilidade para corresponder aos apoios que lhe sejam solicitados pelo Estado moçambicano".

O parlamento português aprovou esta sexta-feira na generalidade dois projetos de resolução para colocar a crise de humanitária e de segurança em Moçambique na agenda internacional durante presidência portuguesa da União Europeia, que começa em 1 de janeiro.

Os projetos de resolução, apresentados pelo CDS-PP e PAN, foram aprovados com abstenções do PCP e dos Verdes e o voto favorável de todas as restantes bancadas.

Os projetos de resolução vão agora ser debatidos na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.

O debate que antecedeu a votação dos projetos, agendado pelo CDS-PP, reuniu o consenso sobre a necessidade de uma ação urgente para colocar a questão moçambicana na agenda internacional e da União Europeia, três anos após o início dos ataques de grupos armados na província de Cabo Delgado, que já causaram pelo menos duas mil mortes e cerca de meio milhão de deslocados.

O líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, disse que o que se pede ao Governo português é que coloque a crise humanitária e o problema de "terrorismo" na província de Cabo Delgado, em Moçambique, na agenda internacional.

"É preciso passar à ação e esta presidência portuguesa da União Europeia é uma enorme oportunidade porque, coincidentemente, no momento em que este assunto está tão dramático e tão grave, Portugal terá a presidência da União e pode colocá-lo na agenda", disse.

Telmo Correia sublinhou que não se trata de defender "uma intervenção externa feita por quem não conhece a realidade", mas de "ajudar as autoridades moçambicanas a terem meios de resposta" para lidar com este problema.

O centrista respondia assim a preocupações manifestadas durante o debate pelo parlamentar do PCP João Oliveira, que sublinhou a importância de "especificar claramente" que qualquer iniciativa a tomar terá de decorrer no "absoluto respeito" pela soberania de Moçambique.

Na sua intervenção, João Oliveira expressou "absoluto repúdio pela ação terrorista" em Cabo Delgado e solidariedade com as populações alvo destes ataques e com as autoridades moçambicanas.

O deputado considerou, neste contexto, que o "Estado português tem a obrigação de afirmar a sua disponibilidade para corresponder aos apoios que lhe sejam solicitados pelo Estado moçambicano".

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