O que Marcelo Rebelo de Sousa pensa dos políticos portugueses

11-05-2020
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A estreia do programa “Isto é Gozar com quem Trabalha”, este domingo à noite na SIC, contou com a participação de Marcelo Rebelo de Sousa que, em entrevista, elencou as características “pessoais” mais favoráveis e menos favoráveis dos políticos portugueses a pedido do humorista Ricardo Araújo Pereira.

O primeiro nome a surgir na lista foi, o primeiro-ministro António Costa, sobre o qual o Presidente da República disse que o que mais o impressionava era o “otimismo ligado à capacidade de resistência”. “Qual é a outra face da moeda?”, perguntou a si próprio, antes de, de imediato, responder: “Maximiza os cenários favoráveis e minimiza a hipótese de cenários desfavoráveis”.

Sobre Rui Rio, destacou a “grande determinação” e o conjunto de ideias que o presidente do PSD considera “fundamentais” na visão que tem da vida e da sociedade. “Tem vantagens, tem aspetos positivos. É previsível nessas temáticas”, afirmou Marcelo. Menos favorável será “a determinação levada ao extremo” que pode ser uma “teimosia”.

Chegados a Catarina Martins, Marcelo Rebelo de Sousa falou positivamente da “eficácia na comunicação”, considerando que a bloquista é muito “clara” e “incisiva”. “A mensagem passa e passa com grande eficácia”. Porém, “essa facilidade de comunicação e eficácia muitas vezes pode dar a aparência de dureza e frieza”, acrescentou. “Para algumas pessoas pode parecer dura e ríspida demais.”

Jerónimo de Sousa, por sua vez, foi descrito como uma “pessoa muito afetuosa” e “muito ligado à forma simples, e não simplista, de ser, muito direto, muito genuíno”. O ponto pessoal menos favorável destacado por Marcelo remeteu, no entanto, para a preocupação. “É muito preocupado. Às vezes dá a sensação que tem o peso do mundo sobre os ombros. Vive preocupadamente. Nunca encontrei… poucas vezes encontrei na vida, sobretudo na vida política, uma pessoa tão preocupada”, disse, referindo-se posteriormente ao ex-presidente Jorge Sampaio, que “também era um pouco assim”.

Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS, “é uma pessoa bem intencionada”. “O problema que tem é a inexperiência, tal como qualquer pessoa no início do mandato”. E André Silva, do PAN, apresenta um “núcleo duro de problemas que não são construídos”, apesar de ser “monotemático”.

Sobre Joacine Katar Moreira (deputada não registada), André Ventura (Chega) e João Cotrim de Figueiredo (Iniciativa Liberal) disse não conhecer bem os três para opinar. “Confesso que ainda não tenho nesta encarnação política os dados suficientes para apontar características pessoais.(…) Terei, certamente, até ao final do mandato a oportunidade de falar com eles.”

Ainda sobre a hipótese de a ex-eurodeputada socialista Ana Gomes se candidatar a Belém, Marcelo respondeu: “O que valoriza a democracia é a importância das eleições e a eleição é tão mais importante quanto mais vasto for o leque das escolhas dos portugueses”.

A estreia do programa “Isto é Gozar com quem Trabalha”, este domingo à noite na SIC, contou com a participação de Marcelo Rebelo de Sousa que, em entrevista, elencou as características “pessoais” mais favoráveis e menos favoráveis dos políticos portugueses a pedido do humorista Ricardo Araújo Pereira.

O primeiro nome a surgir na lista foi, o primeiro-ministro António Costa, sobre o qual o Presidente da República disse que o que mais o impressionava era o “otimismo ligado à capacidade de resistência”. “Qual é a outra face da moeda?”, perguntou a si próprio, antes de, de imediato, responder: “Maximiza os cenários favoráveis e minimiza a hipótese de cenários desfavoráveis”.

Sobre Rui Rio, destacou a “grande determinação” e o conjunto de ideias que o presidente do PSD considera “fundamentais” na visão que tem da vida e da sociedade. “Tem vantagens, tem aspetos positivos. É previsível nessas temáticas”, afirmou Marcelo. Menos favorável será “a determinação levada ao extremo” que pode ser uma “teimosia”.

Chegados a Catarina Martins, Marcelo Rebelo de Sousa falou positivamente da “eficácia na comunicação”, considerando que a bloquista é muito “clara” e “incisiva”. “A mensagem passa e passa com grande eficácia”. Porém, “essa facilidade de comunicação e eficácia muitas vezes pode dar a aparência de dureza e frieza”, acrescentou. “Para algumas pessoas pode parecer dura e ríspida demais.”

Jerónimo de Sousa, por sua vez, foi descrito como uma “pessoa muito afetuosa” e “muito ligado à forma simples, e não simplista, de ser, muito direto, muito genuíno”. O ponto pessoal menos favorável destacado por Marcelo remeteu, no entanto, para a preocupação. “É muito preocupado. Às vezes dá a sensação que tem o peso do mundo sobre os ombros. Vive preocupadamente. Nunca encontrei… poucas vezes encontrei na vida, sobretudo na vida política, uma pessoa tão preocupada”, disse, referindo-se posteriormente ao ex-presidente Jorge Sampaio, que “também era um pouco assim”.

Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS, “é uma pessoa bem intencionada”. “O problema que tem é a inexperiência, tal como qualquer pessoa no início do mandato”. E André Silva, do PAN, apresenta um “núcleo duro de problemas que não são construídos”, apesar de ser “monotemático”.

Sobre Joacine Katar Moreira (deputada não registada), André Ventura (Chega) e João Cotrim de Figueiredo (Iniciativa Liberal) disse não conhecer bem os três para opinar. “Confesso que ainda não tenho nesta encarnação política os dados suficientes para apontar características pessoais.(…) Terei, certamente, até ao final do mandato a oportunidade de falar com eles.”

Ainda sobre a hipótese de a ex-eurodeputada socialista Ana Gomes se candidatar a Belém, Marcelo respondeu: “O que valoriza a democracia é a importância das eleições e a eleição é tão mais importante quanto mais vasto for o leque das escolhas dos portugueses”.

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