Marcelo, que não teme Ana Gomes, disse a RAP o que pensa sobre todos os líderes partidários (correção: sobre quase todos)

08-06-2020
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Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ser de extrema importância apurar responsabilidades e culpados no caso de Tancos e disse ainda que não teme a concorrência de Ana Gomes ou de André Ventura pois quanto “mais amplo for o leque de escolha” dos portugueses mais reforçada sai a democracia.

“Importa saber quem foi, em que circunstâncias, com cumplicidades, com coberturas, para quê, para onde foi, por onde andou. E depois como [o material de Tancos] reapareceu, em que circunstâncias, com que cumplicidades, com que coberturas”, declarou o Presidente da República no programa “Isto é gozar com quem trabalha”, na SIC.

Em entrevista a Ricardo Araújo Pereira, o chefe de Estado fugiu à questão da eutanásia e analisou as características de vários protagonistas do panorama político nacional: “António Costa maximiza os cenários favoráveis e minimiza a hipótese de cenários desfavoráveis. É um otimista, embora irritante, com grande capacidade física e psicológica”. E deu um exemplo: “Está a chover, eu acho que torrencialmente e o primeiro-ministro diz: 'mas já viu que o sol está a despontar lá ao fundo”.

Já relativamente a Rui Rio, Marcelo Rebelo de Sousa considerou o presidente do PSD um homem determinado perante a vida e a intervenção na sociedade. “Não flutua em questões em que acredita e defende, e quem pensa que pode modificá-lo está enganado.” Acrescentou, no entanto, que a determinação levada ao extremo pode ser encarada como uma teimosia.

Destacou ainda a eficácia da comunicação de Catarina Martins, que pode ser confundida com rispidez ou dureza, o afeto de Jerónimo de Sousa que o revela como um homem simples e genuíno, ainda que possa passar a imagem da preocupação e de “ter o mundo em cima dos ombros”, assim como revelou que Chicão é uma pessoa bem intencionada mas ainda inexperiente.

Quanto a André Silva, considerou que aborda problemas reais mas monotemáticos, sendo que o desafio está na sua diversificação. Já quanto a João Cotrim de Figueiredo sublinhou que o conheceu enquanto gestor quando fazia o seu comentário habitual na TVI. Sobre Joacine Katar Moreira e André Ventura, líder do Chega, o Presidente da República disse que ainda não reuniu a informação suficiente para poder tecer comentários mais completos.

E em jeito de balanço do mandato presidencial, Marcelo admitiu ainda estar “feliz” por ter cumprido aquilo que prometeu: “porque no fundo quem cumpre o que promete acaba por correr por gosto. E quem corre por gosto não cansa.”

(Notícia atualizada às 10h54)

Marcelo Rebelo de Sousa afirmou ser de extrema importância apurar responsabilidades e culpados no caso de Tancos e disse ainda que não teme a concorrência de Ana Gomes ou de André Ventura pois quanto “mais amplo for o leque de escolha” dos portugueses mais reforçada sai a democracia.

“Importa saber quem foi, em que circunstâncias, com cumplicidades, com coberturas, para quê, para onde foi, por onde andou. E depois como [o material de Tancos] reapareceu, em que circunstâncias, com que cumplicidades, com que coberturas”, declarou o Presidente da República no programa “Isto é gozar com quem trabalha”, na SIC.

Em entrevista a Ricardo Araújo Pereira, o chefe de Estado fugiu à questão da eutanásia e analisou as características de vários protagonistas do panorama político nacional: “António Costa maximiza os cenários favoráveis e minimiza a hipótese de cenários desfavoráveis. É um otimista, embora irritante, com grande capacidade física e psicológica”. E deu um exemplo: “Está a chover, eu acho que torrencialmente e o primeiro-ministro diz: 'mas já viu que o sol está a despontar lá ao fundo”.

Já relativamente a Rui Rio, Marcelo Rebelo de Sousa considerou o presidente do PSD um homem determinado perante a vida e a intervenção na sociedade. “Não flutua em questões em que acredita e defende, e quem pensa que pode modificá-lo está enganado.” Acrescentou, no entanto, que a determinação levada ao extremo pode ser encarada como uma teimosia.

Destacou ainda a eficácia da comunicação de Catarina Martins, que pode ser confundida com rispidez ou dureza, o afeto de Jerónimo de Sousa que o revela como um homem simples e genuíno, ainda que possa passar a imagem da preocupação e de “ter o mundo em cima dos ombros”, assim como revelou que Chicão é uma pessoa bem intencionada mas ainda inexperiente.

Quanto a André Silva, considerou que aborda problemas reais mas monotemáticos, sendo que o desafio está na sua diversificação. Já quanto a João Cotrim de Figueiredo sublinhou que o conheceu enquanto gestor quando fazia o seu comentário habitual na TVI. Sobre Joacine Katar Moreira e André Ventura, líder do Chega, o Presidente da República disse que ainda não reuniu a informação suficiente para poder tecer comentários mais completos.

E em jeito de balanço do mandato presidencial, Marcelo admitiu ainda estar “feliz” por ter cumprido aquilo que prometeu: “porque no fundo quem cumpre o que promete acaba por correr por gosto. E quem corre por gosto não cansa.”

(Notícia atualizada às 10h54)

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