Iniciativa Liberal acusa Augusto Santos Silva de “mudar de opinião como quem muda de gravata”

18-11-2020
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Depois da troca de acusações esta quarta-feira na Comissão de Orçamento e Finanças – com o ministro dos Negócios Estrangeiros a lançar críticas ao acordo de governação à direita nos Açores, viabilizado pela Iniciativa Liberal e o Chega, os liberais voltam a atacar Augusto Santos Silva.

Em comunicado, o partido de João Cotrim de Figueiredo acusa o chefe da diplomacia portuguesa de "mudar de opinião como quem muda de gravata" e de integrar um Governo que há cinco anos em prol de uma maioria parlamentar se "encostou" aos que tentaram "criar em Portugal uma ditadura comunista".

"Ao contrário do senhor Ministro e do seu partido, a Iniciativa Liberal nunca se encostou a nenhum adorador de ditadores para ter poder. A IL não estará no governo e não terá qualquer cargo nos Açores. Assinou um acordo apenas com o PSD para bem dos açorianos que, por terem sido governados pelo partido de Santos Silva nos últimos 24 anos, continuam a ser a região mais atrasada e pobre de Portugal", afirma o IL em comunicado.

Em causa está a resposta do ministro dos Negócios Estrangeiros esta manhã ao deputado da IL, afirmando que não pertencia "a nenhum partido que esteja encostado a quem gosta de ditadores e tiranos para efeitos apenas de garantir algum apoio governamental". Augusto Santos Silva até pegou na sua "gravata açoriana" para, em jeito de ironia, lançar críticas ao acordo de governação à direita nos Açores. Isto depois de Cotrim de Figueiredo ter questionado Augusto Santos Silva “porque é que somos tão fofinhos com os ditadores deste mundo?”, referindo-se “resvalos autoritários” da Hungria e da Polónia e aos abusos cometidos na Bielorrússia e na China.

"É preciso muita lata. Augusto Santos Silva é ministro e membro de um partido que, por ânsia de poder, assinou acordos com partidos que idolatram figuras como Fidel Castro, Estaline, Nicolas Maduro ou Lukashenko, que celebram a revolução russa ao mesmo tempo que condenam a queda do muro de Berlim, que negam a ditadura na Coreia do Norte, a repressão em Hong-Kong ou a tragédia Venezuelana, que se inspiram em regimes que perseguiam comunidades ciganas, homossexuais e outras minorias", acrescenta o IL.

O partido de Cotrim de Figueiredo recorda ainda que o ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou há 12 anos que a liberdade em Portugal não se deveu a Álvaro Cunhal mas aos que "lutaram por ela antes do 25 de Abril contra o fascismo, e lutaram por ela depois do 25 de Abril contra a tentativa de criar em Portugal uma ditadura comunista".

Depois da troca de acusações esta quarta-feira na Comissão de Orçamento e Finanças – com o ministro dos Negócios Estrangeiros a lançar críticas ao acordo de governação à direita nos Açores, viabilizado pela Iniciativa Liberal e o Chega, os liberais voltam a atacar Augusto Santos Silva.

Em comunicado, o partido de João Cotrim de Figueiredo acusa o chefe da diplomacia portuguesa de "mudar de opinião como quem muda de gravata" e de integrar um Governo que há cinco anos em prol de uma maioria parlamentar se "encostou" aos que tentaram "criar em Portugal uma ditadura comunista".

"Ao contrário do senhor Ministro e do seu partido, a Iniciativa Liberal nunca se encostou a nenhum adorador de ditadores para ter poder. A IL não estará no governo e não terá qualquer cargo nos Açores. Assinou um acordo apenas com o PSD para bem dos açorianos que, por terem sido governados pelo partido de Santos Silva nos últimos 24 anos, continuam a ser a região mais atrasada e pobre de Portugal", afirma o IL em comunicado.

Em causa está a resposta do ministro dos Negócios Estrangeiros esta manhã ao deputado da IL, afirmando que não pertencia "a nenhum partido que esteja encostado a quem gosta de ditadores e tiranos para efeitos apenas de garantir algum apoio governamental". Augusto Santos Silva até pegou na sua "gravata açoriana" para, em jeito de ironia, lançar críticas ao acordo de governação à direita nos Açores. Isto depois de Cotrim de Figueiredo ter questionado Augusto Santos Silva “porque é que somos tão fofinhos com os ditadores deste mundo?”, referindo-se “resvalos autoritários” da Hungria e da Polónia e aos abusos cometidos na Bielorrússia e na China.

"É preciso muita lata. Augusto Santos Silva é ministro e membro de um partido que, por ânsia de poder, assinou acordos com partidos que idolatram figuras como Fidel Castro, Estaline, Nicolas Maduro ou Lukashenko, que celebram a revolução russa ao mesmo tempo que condenam a queda do muro de Berlim, que negam a ditadura na Coreia do Norte, a repressão em Hong-Kong ou a tragédia Venezuelana, que se inspiram em regimes que perseguiam comunidades ciganas, homossexuais e outras minorias", acrescenta o IL.

O partido de Cotrim de Figueiredo recorda ainda que o ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou há 12 anos que a liberdade em Portugal não se deveu a Álvaro Cunhal mas aos que "lutaram por ela antes do 25 de Abril contra o fascismo, e lutaram por ela depois do 25 de Abril contra a tentativa de criar em Portugal uma ditadura comunista".

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