Cotrim de Figueiredo diz que PSD “desistiu definitivamente de fazer oposição”

04-07-2020
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O líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, acusa o PSD de ter "desistido definitivamente" de fazer oposição, na sequência da proposta apresentada pelos sociais-democratas para alterar o regimento da Assembleia da República, que prevê o fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro. Proposta essa que conta com o aval do PS.

"É apenas mais um exemplo, entre muitos recentes, de como o PSD opta sistematicamente por estar ao lado do PS, seja em matérias regimentais – que nem deviam estar nas prioridades de ninguém nesta altura –, seja em matérias orçamentais em que o seu voto muitas vezes viabiliza as intenções dos socialistas numa reedição do Bloco central, sem o ser", afirma Cotrim de Figueiredo.

Para o presidente dos liberais, a diminuição do número de debates com o António Costa no Parlamento corresponderá a uma "redução do escrutínio democrático" e a uma "menorização do papel da oposição". "Se o PSD não quer nem sabe fazer oposição, que não incomode e deixe para quem quer e sabe fazer", acrescentou.

Na terça-feira, Rio Rio defendeu o fim dos debates quinzenais com o chefe do Governo, propondo em alternativa a presença do primeiro-ministro no Parlamento oito vezes por ano para prestar esclarecimentos aos deputados. De acordo com a proposta dos sociais-democratas, António Costa passaria a deslocar-se ao plenário "para uma sessão de perguntas dos deputados nos meses de setembro, janeiro, março e maio", incluindo o debate do Estado da Nação, a discussão do Orçamento do Estado e duas sessões sobre temas europeus.

Por outro lado, os debates com os ministros de vários sectores deverão acontecer nos meses de outubro, fevereiro, abril e junho, sendo que "o primeiro-ministro tem também a faculdade de estar presente", segundo a proposta do PSD.

Também a proposta do PS, a que o Expresso teve acesso, vai praticamente no mesmo sentido, sugerindo que o primeiro-ministro se desloque ao Parlamento uma vez por mês, incluindo no debate do Estado da Nação e debates sobre o processo de construção europeia.

O líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, acusa o PSD de ter "desistido definitivamente" de fazer oposição, na sequência da proposta apresentada pelos sociais-democratas para alterar o regimento da Assembleia da República, que prevê o fim dos debates quinzenais com o primeiro-ministro. Proposta essa que conta com o aval do PS.

"É apenas mais um exemplo, entre muitos recentes, de como o PSD opta sistematicamente por estar ao lado do PS, seja em matérias regimentais – que nem deviam estar nas prioridades de ninguém nesta altura –, seja em matérias orçamentais em que o seu voto muitas vezes viabiliza as intenções dos socialistas numa reedição do Bloco central, sem o ser", afirma Cotrim de Figueiredo.

Para o presidente dos liberais, a diminuição do número de debates com o António Costa no Parlamento corresponderá a uma "redução do escrutínio democrático" e a uma "menorização do papel da oposição". "Se o PSD não quer nem sabe fazer oposição, que não incomode e deixe para quem quer e sabe fazer", acrescentou.

Na terça-feira, Rio Rio defendeu o fim dos debates quinzenais com o chefe do Governo, propondo em alternativa a presença do primeiro-ministro no Parlamento oito vezes por ano para prestar esclarecimentos aos deputados. De acordo com a proposta dos sociais-democratas, António Costa passaria a deslocar-se ao plenário "para uma sessão de perguntas dos deputados nos meses de setembro, janeiro, março e maio", incluindo o debate do Estado da Nação, a discussão do Orçamento do Estado e duas sessões sobre temas europeus.

Por outro lado, os debates com os ministros de vários sectores deverão acontecer nos meses de outubro, fevereiro, abril e junho, sendo que "o primeiro-ministro tem também a faculdade de estar presente", segundo a proposta do PSD.

Também a proposta do PS, a que o Expresso teve acesso, vai praticamente no mesmo sentido, sugerindo que o primeiro-ministro se desloque ao Parlamento uma vez por mês, incluindo no debate do Estado da Nação e debates sobre o processo de construção europeia.

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