IL leva situação de contingência a Belém e identifica consonância com Marcelo

03-09-2020
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João Cotrim de Figueiredo foi a Belém, mas como a audiência não estava na agenda, fez declarações do lado de fora do palácio

O deputado único e líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, esteve nesta quarta-feira ao fim da tarde em Belém para manifestar a discordância do partido em relação à intenção comunicada pelo Governo de decretar a situação de contingência em todo o país a partir de 15 de Setembro. Sem querer “trair o teor da conversa”, à saída de Belém, o deputado adiantou que “houve uma consonância bastante grande de pontos de vista” com o Presidente da República.

De acordo com João Cotrim de Figueiredo, a consonância foi identificada na parte em que tanto a IL como o Presidente entendem que “tem de haver uma fundamentação bastante, e nomeadamente do ponto de vista científico e técnico, para a imposição de medidas que restringem a actividade social, económica e pessoal”.

“As nossas liberdades económicas, sociais e pessoais não podem estar dependentes das conveniências, têm que estar baseadas em evidências científicas e nós temos tido muito pouco disso”, explicou o liberal.

Ainda antes da reunião, a Iniciativa Liberal já tinha feito saber aos jornalistas que, como a Presidência não colocou a audiência em agenda oficial, não estaria “aberto o habitual espaço de declarações à imprensa”, o que significaria que quaisquer declarações no final seriam proferidas junto porta principal do palácio, perto do Museu da Presidência.

Reunião do Infarmed no Porto

Na perspectiva de João Cotrim de Figueiredo, o Governo socialista “não aparece para responder por aquilo que têm sido decisões arbitrárias e erráticas das autoridades de saúde técnicas.”

“Isto que o Governo quer fazer, com a utilização dos poderes de contingência, tem ou não tem resultados práticos no controlo da pandemia? Não temos dados novos que nos permitam dizer que sim e isso era uma matéria que devia já na próxima segunda-feira, na reunião do Infarmed, que terá lugar no Porto, ser um tema central dessa reunião”, pediu.

Uma vez que “o Governo estará a uma semana de ter poderes especiais de contingência”, o parlamentar quer o executivo explique “quais é que pretende usar, porque é que os pretende usar, que resultado espera obter dessa utilização desses poderes”.

“Se fosse a Iniciativa Liberal a realizar estas reuniões seria claríssimo que esperava obter da parte dos cientistas e dos técnicos dados de suporte para as decisões políticas que teria de tomar na semana seguinte e espero que seja isso que aconteça a bem dos portugueses e das nossas liberdades individuais e a bem também do eficaz combate à pandemia”, assinalou.

A Presidência da República, numa nota na página oficial, referiu entretanto que “Marcelo Rebelo de Sousa recebeu, em audiência a pedido dos próprios, uma delegação do Iniciativa Liberal”.

João Cotrim de Figueiredo foi a Belém, mas como a audiência não estava na agenda, fez declarações do lado de fora do palácio

O deputado único e líder da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, esteve nesta quarta-feira ao fim da tarde em Belém para manifestar a discordância do partido em relação à intenção comunicada pelo Governo de decretar a situação de contingência em todo o país a partir de 15 de Setembro. Sem querer “trair o teor da conversa”, à saída de Belém, o deputado adiantou que “houve uma consonância bastante grande de pontos de vista” com o Presidente da República.

De acordo com João Cotrim de Figueiredo, a consonância foi identificada na parte em que tanto a IL como o Presidente entendem que “tem de haver uma fundamentação bastante, e nomeadamente do ponto de vista científico e técnico, para a imposição de medidas que restringem a actividade social, económica e pessoal”.

“As nossas liberdades económicas, sociais e pessoais não podem estar dependentes das conveniências, têm que estar baseadas em evidências científicas e nós temos tido muito pouco disso”, explicou o liberal.

Ainda antes da reunião, a Iniciativa Liberal já tinha feito saber aos jornalistas que, como a Presidência não colocou a audiência em agenda oficial, não estaria “aberto o habitual espaço de declarações à imprensa”, o que significaria que quaisquer declarações no final seriam proferidas junto porta principal do palácio, perto do Museu da Presidência.

Reunião do Infarmed no Porto

Na perspectiva de João Cotrim de Figueiredo, o Governo socialista “não aparece para responder por aquilo que têm sido decisões arbitrárias e erráticas das autoridades de saúde técnicas.”

“Isto que o Governo quer fazer, com a utilização dos poderes de contingência, tem ou não tem resultados práticos no controlo da pandemia? Não temos dados novos que nos permitam dizer que sim e isso era uma matéria que devia já na próxima segunda-feira, na reunião do Infarmed, que terá lugar no Porto, ser um tema central dessa reunião”, pediu.

Uma vez que “o Governo estará a uma semana de ter poderes especiais de contingência”, o parlamentar quer o executivo explique “quais é que pretende usar, porque é que os pretende usar, que resultado espera obter dessa utilização desses poderes”.

“Se fosse a Iniciativa Liberal a realizar estas reuniões seria claríssimo que esperava obter da parte dos cientistas e dos técnicos dados de suporte para as decisões políticas que teria de tomar na semana seguinte e espero que seja isso que aconteça a bem dos portugueses e das nossas liberdades individuais e a bem também do eficaz combate à pandemia”, assinalou.

A Presidência da República, numa nota na página oficial, referiu entretanto que “Marcelo Rebelo de Sousa recebeu, em audiência a pedido dos próprios, uma delegação do Iniciativa Liberal”.

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