Iniciativa Liberal: "Não gostamos de estados de emergência e cheques em branco"

07-11-2020
marcar artigo

O líder do partido Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, fala aos jornalistas no final da audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (ausente da fotografia), no Palácio de Belém, em Lisboa, 02 de novembro de 2020. © MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Após ser recebido por Marcelo Rebelo de Sousa, em Belém, João Cotrim de Figueiredo teceu, mais uma vez, críticas à forma como o Governo tem gerido a pandemia, classificando como "errática" a comunicação que tem sido feita sobre as novas medidas. Em relação ao estado de emergência, a IL apresenta algumas reservas.

Indicando que a proposta apresentada esta segunda por António Costa ao Presidente "prevê um estado de emergência preventivo e mais limitado", o líder da Iniciativa Liberal questiona como é que, nas quatro áreas indicadas por Costa, "a preparação não foi feita a tempo, nomeadamente no reforço de profissionais".

Cotrim de Figueiredo considera que o "documento anterior tinha demasiados cheques em branco e demasiadas áreas onde os direitos dos portugueses podiam ser espezinhados", indicando que alguns pontos "permanecem demasiado em aberto e são riscos para as liberdades dos portugueses."

A IL irá "aguardar o decreto" e a respetiva redação. "Não gostamos de estados de emergência mas especialmente de estados de emergência com cheque em branco como o recurso a meios privados e sociais", transmitiu Cotrim de Figueiredo à imprensa, indicando que "está preocupado com a falta de profissionalismo na gestão desta crise".

"Já não há confiança suficiente em quem está a tomar as decisões", afirmou.

E, no final das declarações, João Cotrim de Figueiredo deixou um "apelo sentido": "A todas as pessoas que são amantes da liberdade peço que não usem mal essa liberdade, que sejam responsáveis porque é essa irresponsabilidade que está a dar pretextos a quem tem funções autoritárias e àqueles que gostam de impor soluções".

A oposição do partido às limitações da liberdade parte do princípio de que "as pessoas são capazes de utilizar a liberdade conscientemente se lhe forem transmitidos os dados e as razões para o fazer".

O líder do partido Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, fala aos jornalistas no final da audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (ausente da fotografia), no Palácio de Belém, em Lisboa, 02 de novembro de 2020. © MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Após ser recebido por Marcelo Rebelo de Sousa, em Belém, João Cotrim de Figueiredo teceu, mais uma vez, críticas à forma como o Governo tem gerido a pandemia, classificando como "errática" a comunicação que tem sido feita sobre as novas medidas. Em relação ao estado de emergência, a IL apresenta algumas reservas.

Indicando que a proposta apresentada esta segunda por António Costa ao Presidente "prevê um estado de emergência preventivo e mais limitado", o líder da Iniciativa Liberal questiona como é que, nas quatro áreas indicadas por Costa, "a preparação não foi feita a tempo, nomeadamente no reforço de profissionais".

Cotrim de Figueiredo considera que o "documento anterior tinha demasiados cheques em branco e demasiadas áreas onde os direitos dos portugueses podiam ser espezinhados", indicando que alguns pontos "permanecem demasiado em aberto e são riscos para as liberdades dos portugueses."

A IL irá "aguardar o decreto" e a respetiva redação. "Não gostamos de estados de emergência mas especialmente de estados de emergência com cheque em branco como o recurso a meios privados e sociais", transmitiu Cotrim de Figueiredo à imprensa, indicando que "está preocupado com a falta de profissionalismo na gestão desta crise".

"Já não há confiança suficiente em quem está a tomar as decisões", afirmou.

E, no final das declarações, João Cotrim de Figueiredo deixou um "apelo sentido": "A todas as pessoas que são amantes da liberdade peço que não usem mal essa liberdade, que sejam responsáveis porque é essa irresponsabilidade que está a dar pretextos a quem tem funções autoritárias e àqueles que gostam de impor soluções".

A oposição do partido às limitações da liberdade parte do princípio de que "as pessoas são capazes de utilizar a liberdade conscientemente se lhe forem transmitidos os dados e as razões para o fazer".

marcar artigo