A maioria dos portugueses (71%) apoia a ideia de António Costa, que deixaria o Partido Socialista (PS) sem candidato próprio para passar a apoiar Marcelo Rebelo de Sousa. Segundo a sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias e a TSF, divulgada esta segunda-feira, dessas respostas afirmativas, 85% pertenceram ao eleitorado do PS. Em relação à imagem do primeiro-ministro, a sondagem revelou ainda que esta não sofreu danos, continuando Costa a somar pontos entre os portugueses.
A sete meses das eleições, o Presidente continua em alta, com 88% dos inquiridos a considerarem positiva a sua atuação, uma subida de 1% em relação a 2019. Já em relação aos eleitores do PS, 99% consideram “boa” ou “muito boa” a atuação de Marcelo.
A juntar-se à equação surge uma nova pergunta sobre o apoio socialista à recandidatura de Marcelo. Há menos 3% de portugueses a considerarem que essa é a melhor solução (74% em abril de 2019). No caso do eleitorado do PS, no entanto, registou-se uma subida de 5% (80% em abril do ano passado).
Marcelo, que em 2016 estava ancorado à direita, vê agora que a sua base está a deslocar-se mais para a esquerda, revela ainda o JN. Apenas 65% dos que votam no PSD apoiam a recandidatura de Marcelo, um valor que vai reduzindo à direita do espetro de partidário.
Já em relação à avaliação do seu mandato, os eleitores do PS (99%), BE (93%) e CDU (88%) têm avaliações francamente mais positivas em relação aos do PSD (23%), CDS (23%) e “outros”, que inclui o Chega e a Iniciativa Liberal (25%).
A sondagem revelou ainda que 74% dos portugueses continuam a aprovar a forma de governar do primeiro-ministro (valor igual ao anterior), mas há um novo salto: 53% dos portugueses consideram-na “muito positiva” ou “positiva”, mais 5% do que em 2019. Já a oposição volta a cair, com 25% a considerar o seu desempenho negativo e 24% a considerá-lo positivo.
No passado dia 13 de maio, António Costa praticamente deu como garantida a reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa, o que obrigou a um jogo de cintura de Marcelo para não se afastar nem comprometer com uma decisão.
Mas o Presidente retribuiu o lançamento da sua recandidatura por parte do primeiro-ministro, elogiando a posição deste no caso do Novo Banco. “O Presidente foi apanhado de surpresa”, garantiu na altura uma fonte de Belém ao Observador.
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A maioria dos portugueses (71%) apoia a ideia de António Costa, que deixaria o Partido Socialista (PS) sem candidato próprio para passar a apoiar Marcelo Rebelo de Sousa. Segundo a sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias e a TSF, divulgada esta segunda-feira, dessas respostas afirmativas, 85% pertenceram ao eleitorado do PS. Em relação à imagem do primeiro-ministro, a sondagem revelou ainda que esta não sofreu danos, continuando Costa a somar pontos entre os portugueses.
A sete meses das eleições, o Presidente continua em alta, com 88% dos inquiridos a considerarem positiva a sua atuação, uma subida de 1% em relação a 2019. Já em relação aos eleitores do PS, 99% consideram “boa” ou “muito boa” a atuação de Marcelo.
A juntar-se à equação surge uma nova pergunta sobre o apoio socialista à recandidatura de Marcelo. Há menos 3% de portugueses a considerarem que essa é a melhor solução (74% em abril de 2019). No caso do eleitorado do PS, no entanto, registou-se uma subida de 5% (80% em abril do ano passado).
Marcelo, que em 2016 estava ancorado à direita, vê agora que a sua base está a deslocar-se mais para a esquerda, revela ainda o JN. Apenas 65% dos que votam no PSD apoiam a recandidatura de Marcelo, um valor que vai reduzindo à direita do espetro de partidário.
Já em relação à avaliação do seu mandato, os eleitores do PS (99%), BE (93%) e CDU (88%) têm avaliações francamente mais positivas em relação aos do PSD (23%), CDS (23%) e “outros”, que inclui o Chega e a Iniciativa Liberal (25%).
A sondagem revelou ainda que 74% dos portugueses continuam a aprovar a forma de governar do primeiro-ministro (valor igual ao anterior), mas há um novo salto: 53% dos portugueses consideram-na “muito positiva” ou “positiva”, mais 5% do que em 2019. Já a oposição volta a cair, com 25% a considerar o seu desempenho negativo e 24% a considerá-lo positivo.
No passado dia 13 de maio, António Costa praticamente deu como garantida a reeleição de Marcelo Rebelo de Sousa, o que obrigou a um jogo de cintura de Marcelo para não se afastar nem comprometer com uma decisão.
Mas o Presidente retribuiu o lançamento da sua recandidatura por parte do primeiro-ministro, elogiando a posição deste no caso do Novo Banco. “O Presidente foi apanhado de surpresa”, garantiu na altura uma fonte de Belém ao Observador.