Marcelo Rebelo de Sousa: "Esta não é mais uma final da Champions em Portugal. É um caso "único e irrepetível"

22-06-2020
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Esta não é mais uma final da Champions em Portugal. É um caso “único e irrepetível”, assumiu Marcelo Rebelo de Sousa, para explicar a realização de uma cerimónia, no Palácio de Belém, que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina e do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, entre outros governantes, com o propósito de assinalar o anúncio feito pela UEFA – de escolher Lisboa para a realização da Final Eight da Champions, entre os dias 12 e 23 de agosto.

A decisão extravasa o campo desportivo e marcou o tom de todos os discursos da pré-festa da Champions. “É irrepetível pelo momento que estamos a viver”. E foi sobre esse momento, o da mudança que a pandemia provocou na vida de todos os portugueses, que Marcelo Rebelo de Sousa quis falar. Tal como António Costa e Fernando Medina já o tinham feito.

“Num momento em que todos os países disputam o regresso ao turismo internacional, a retoma das suas economias e o afirmarem a sua marca nacional no mundo, ser a marca Portugal, aquela que vence e que se vai afirmar, nesse mês crucial de agosto, durante mais de oito dias, não tem preço, é irrepetível, é uma vez na vida”, declarou.

É o prémio que Portugal merecia, pela forma como conduziu o combate à pandemia, diz, sem rodeios, Rebelo de Sousa. E pela forma “transparente como continua a combater”, sem esconder o crescimento do “número de casos”, que advém do maior número de testes, revela o chefe de Estado, um dos últimos a chegar à cerimónia, em Belém, depois do dia passado em Pedrogão Grande, onde há três anos os fogos florestais mataram 66 pessoas. Um dia que não ficou esquecido no discurso desta tarde.

“Temos dias que são feitos de tristezas e alegrias, de passado, presente e futuro. O dia começou com uma evocação triste, a propósito das vítimas do incêndios florestais. Depois, teve uma tarde cheia de debates sobre o presente e o futuro, com o orçamento suplementar e também com o Conselho Europeu. E termina, ao pôr-do-sol, com uma magnifica notícia para Portugal”.

A notícia já sido saudada, pelo primeiro-ministro, como “uma vitória antecipada de todos os portugueses”, os que demonstraram uma capacidade “extraordinária de combater esta pandemia”, permitindo que Portugal se diferenciasse de outros países com “peso político”. E se todos fizeram a sua parte, como reconheceu António Costa, os profissionais de saúde fizeram mais. E, por isso, este prémio é para os que “mostraram a resiliência do serviço nacional de saúde”, onde a taxa de ocupação dos cuidados intensivos nunca ultrapassou os 60 por cento, acrescentou. O que permite, agora, ao país mostrar ao mundo que é um destino seguro, não só para quem aqui vive – mas para quem trabalha, “faz férias ou quer investir”. E Portugal precisa desse investimento para recuperar a economia, “enquanto combate a pandemia”.

Esse foi, também, o ponto de partida do discurso de Fernando Medina, que falou na “crise sem precedentes” e na luta pela “recuperação da economia”. “Conseguir ter em Lisboa o maior evento desportivo que se vai realizar, com centenas de milhões de telespectadores em todo o mundo que vão, durante mais de uma semana, ouvir e seguir o nome de Lisboa e de Portugal, é de uma importância sem limites”, assinalou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

E se neste momento, ainda não é possível “qualificar o impacto e a importância desta decisão”, na economia, os agradecimentos de Medina, e também de António Costa, foram para os portugueses, em geral, e para um, em particular – Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, pela capacidade de “fazer das crises oportunidades”. “O Fernando não é um avançado, não marca golos como o Ronaldo, mas olhem que este é um golo de belíssimo efeito, com grande impacto de muitos milhões de portugueses nos próximos anos”, remata.

Recorde-se que as competições desportivas foram interrompidas devido à pandemia do Covid-19, o que obrigou a uma alteração do formato da Champions, com o adiamento da final que estava prevista para o Estádio Olímpico Ataturk, em Istambul, na Turquia.

Esta não é mais uma final da Champions em Portugal. É um caso “único e irrepetível”, assumiu Marcelo Rebelo de Sousa, para explicar a realização de uma cerimónia, no Palácio de Belém, que contou com a presença do primeiro-ministro, António Costa, do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina e do presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, entre outros governantes, com o propósito de assinalar o anúncio feito pela UEFA – de escolher Lisboa para a realização da Final Eight da Champions, entre os dias 12 e 23 de agosto.

A decisão extravasa o campo desportivo e marcou o tom de todos os discursos da pré-festa da Champions. “É irrepetível pelo momento que estamos a viver”. E foi sobre esse momento, o da mudança que a pandemia provocou na vida de todos os portugueses, que Marcelo Rebelo de Sousa quis falar. Tal como António Costa e Fernando Medina já o tinham feito.

“Num momento em que todos os países disputam o regresso ao turismo internacional, a retoma das suas economias e o afirmarem a sua marca nacional no mundo, ser a marca Portugal, aquela que vence e que se vai afirmar, nesse mês crucial de agosto, durante mais de oito dias, não tem preço, é irrepetível, é uma vez na vida”, declarou.

É o prémio que Portugal merecia, pela forma como conduziu o combate à pandemia, diz, sem rodeios, Rebelo de Sousa. E pela forma “transparente como continua a combater”, sem esconder o crescimento do “número de casos”, que advém do maior número de testes, revela o chefe de Estado, um dos últimos a chegar à cerimónia, em Belém, depois do dia passado em Pedrogão Grande, onde há três anos os fogos florestais mataram 66 pessoas. Um dia que não ficou esquecido no discurso desta tarde.

“Temos dias que são feitos de tristezas e alegrias, de passado, presente e futuro. O dia começou com uma evocação triste, a propósito das vítimas do incêndios florestais. Depois, teve uma tarde cheia de debates sobre o presente e o futuro, com o orçamento suplementar e também com o Conselho Europeu. E termina, ao pôr-do-sol, com uma magnifica notícia para Portugal”.

A notícia já sido saudada, pelo primeiro-ministro, como “uma vitória antecipada de todos os portugueses”, os que demonstraram uma capacidade “extraordinária de combater esta pandemia”, permitindo que Portugal se diferenciasse de outros países com “peso político”. E se todos fizeram a sua parte, como reconheceu António Costa, os profissionais de saúde fizeram mais. E, por isso, este prémio é para os que “mostraram a resiliência do serviço nacional de saúde”, onde a taxa de ocupação dos cuidados intensivos nunca ultrapassou os 60 por cento, acrescentou. O que permite, agora, ao país mostrar ao mundo que é um destino seguro, não só para quem aqui vive – mas para quem trabalha, “faz férias ou quer investir”. E Portugal precisa desse investimento para recuperar a economia, “enquanto combate a pandemia”.

Esse foi, também, o ponto de partida do discurso de Fernando Medina, que falou na “crise sem precedentes” e na luta pela “recuperação da economia”. “Conseguir ter em Lisboa o maior evento desportivo que se vai realizar, com centenas de milhões de telespectadores em todo o mundo que vão, durante mais de uma semana, ouvir e seguir o nome de Lisboa e de Portugal, é de uma importância sem limites”, assinalou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

E se neste momento, ainda não é possível “qualificar o impacto e a importância desta decisão”, na economia, os agradecimentos de Medina, e também de António Costa, foram para os portugueses, em geral, e para um, em particular – Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, pela capacidade de “fazer das crises oportunidades”. “O Fernando não é um avançado, não marca golos como o Ronaldo, mas olhem que este é um golo de belíssimo efeito, com grande impacto de muitos milhões de portugueses nos próximos anos”, remata.

Recorde-se que as competições desportivas foram interrompidas devido à pandemia do Covid-19, o que obrigou a uma alteração do formato da Champions, com o adiamento da final que estava prevista para o Estádio Olímpico Ataturk, em Istambul, na Turquia.

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