Movimento A Pão e Água tenta avançar para nova 'manif' esta terça-feira

16-12-2020
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O movimento A Pão e Água prepara-se para endurecer a luta. O grupo que reúne empresários da restauração e da noite quer avançar para nova manifestação e, nas últimas horas, tem vindo a mobilizar familiares, amigos e colegas tendo em vista realizar nova ação de protesto já esta terça-feira, a partir das 12h30, frente à Assembleia da República. “Vamos lá levantar isto e ajudar o movimento”, lê-se em mensagens partilhadas na rede Whatsapp, a que o i teve acesso, que apelam a que todos se juntem à luta.

Este passo surge depois de o Governo informar que não vai receber o grupo de nove empresários que, desde sexta-feira, está a realizar uma greve de fome à porta do Parlamento. O Executivo de António Costa informou o movimento A Pão e Água que não reúne com pessoas a título individual, mantendo as conversações sobre a crise que atravessam estes setores com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

Porém, o i sabe que os membros do movimento consideram que a AHRESP não está a fazer tudo o que está ao seu alcance para dar resposta às pretensões dos empresários e, por isso, lançou, em resposta à comunicação do Governo, uma petição que exige uma audiência imediata com o primeiro-ministro ou com o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira. “Senhor ministro, o que pedimos é que olhe para nós. Que nos ouça. Que nos deixe ser parte da solução e não nos deixe para trás, como um problema”, lê-se no texto que, a esta hora, já conta com mais de 25 mil assinaturas.

Ao i, José Gouveia, um dos porta-vozes do grupo – a par de Lujobomir Stanisic –, garante que “a greve de fome é para manter” até que surja uma resposta favorável da parte do Governo. “Esta luta já não se trata de um setor: da restauração, dos bares ou das discotecas... Estamos aqui por toda a economia, pela sua reabertura. A verdade é que se isto continuar assim, vai tudo pelo cano abaixo”, afirma.

Apoios. Foram vários as figuras mediáticas que, ao longo do dia, endereçaram mensagens de apoio aos manifestantes (o apresentador João Baião enviou mesmo um vídeo a dar “força” a quem tem dormido à porta do Parlamento).

Neste momento, os grevistas já cumprem jejum há mais de três dias. E pese o acompanhamento médico permanente, começam a fazer-se sentir os primeiros sinais físicos de preocupação. Para além da pressão psicológica, todos os nove manifestantes sentem fraqueza extrema e tonturas, o que é normal tendo em conta que, desde sexta-feira, resistem apenas a água, chá e café.

O movimento A Pão e Água prepara-se para endurecer a luta. O grupo que reúne empresários da restauração e da noite quer avançar para nova manifestação e, nas últimas horas, tem vindo a mobilizar familiares, amigos e colegas tendo em vista realizar nova ação de protesto já esta terça-feira, a partir das 12h30, frente à Assembleia da República. “Vamos lá levantar isto e ajudar o movimento”, lê-se em mensagens partilhadas na rede Whatsapp, a que o i teve acesso, que apelam a que todos se juntem à luta.

Este passo surge depois de o Governo informar que não vai receber o grupo de nove empresários que, desde sexta-feira, está a realizar uma greve de fome à porta do Parlamento. O Executivo de António Costa informou o movimento A Pão e Água que não reúne com pessoas a título individual, mantendo as conversações sobre a crise que atravessam estes setores com a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP).

Porém, o i sabe que os membros do movimento consideram que a AHRESP não está a fazer tudo o que está ao seu alcance para dar resposta às pretensões dos empresários e, por isso, lançou, em resposta à comunicação do Governo, uma petição que exige uma audiência imediata com o primeiro-ministro ou com o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira. “Senhor ministro, o que pedimos é que olhe para nós. Que nos ouça. Que nos deixe ser parte da solução e não nos deixe para trás, como um problema”, lê-se no texto que, a esta hora, já conta com mais de 25 mil assinaturas.

Ao i, José Gouveia, um dos porta-vozes do grupo – a par de Lujobomir Stanisic –, garante que “a greve de fome é para manter” até que surja uma resposta favorável da parte do Governo. “Esta luta já não se trata de um setor: da restauração, dos bares ou das discotecas... Estamos aqui por toda a economia, pela sua reabertura. A verdade é que se isto continuar assim, vai tudo pelo cano abaixo”, afirma.

Apoios. Foram vários as figuras mediáticas que, ao longo do dia, endereçaram mensagens de apoio aos manifestantes (o apresentador João Baião enviou mesmo um vídeo a dar “força” a quem tem dormido à porta do Parlamento).

Neste momento, os grevistas já cumprem jejum há mais de três dias. E pese o acompanhamento médico permanente, começam a fazer-se sentir os primeiros sinais físicos de preocupação. Para além da pressão psicológica, todos os nove manifestantes sentem fraqueza extrema e tonturas, o que é normal tendo em conta que, desde sexta-feira, resistem apenas a água, chá e café.

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