Costa garante acordo na TAP em breve e digitalização escolar em setembro

15-06-2020
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O primeiro-ministro antecipa para breve um acordo para a TAP e garante que no início do próximo ano letivo vai arrancar um "programa de digitalização escolar a toda a velocidade".

Falta pouco tempo para haver um acordo sobre a intervenção pública na TAP, garantiu o primeiro-ministro no arranque do debate quinzenal que decorre esta quarta-feira, no Parlamento.

Questionado pelo deputado ecologista (PEV), José Luís Ferreira, sobre de que serve ao Estado deter 50% da companhia aérea se depois não manda no futuro da empresa, António Costa lembrou que quando, em 2015, readquiriu a participação na TAP foi com objetivo de "poder ter palavra na estratégia" da empresa, o que considera um "equilíbrio de poderes razoável face à repartição de encargos entre o Estado e os privados".

"Havendo uma alteração de encargos, terá de haver também uma reavaliação da distribuição de poderes", frisou António Costa antes de anunciar que estão prestes a terminar as conversações em curso com a direção geral da concorrência da União Europeia, pelo que a haverá uma "formalização, em breve, das medidas de auxílio de Estado" adequadas ao futuro da empresa, assegurou.

Já em resposta à deputada do PS, Joana Sá Pereira, o também líder socialista assegurou que no início do próximo ano letivo "tem de arrancar o programa de digitalização escolar a toda a velocidade de forma a que universalidade do ensino à distância seja possível, se for necessário".

PAN quer condicionar apoio à TAP à redução de emissões

O tema da TAP voltou ao plenário pela mão do deputado e líder do PAN. André Silva defendeu que os apoios estatais à operadora aérea sejam condicionados a contrapartidas ambientais como a redução de emissões.

Na resposta, António Costa excluiu essa possibilidade e argumentou com a importância da TAP para a economia nacional para assegurar que o Estado não deixará de ajudar a empresa: "É a maior exportadora do país, é uma companhia essencial".

O primeiro-ministro antecipa para breve um acordo para a TAP e garante que no início do próximo ano letivo vai arrancar um "programa de digitalização escolar a toda a velocidade".

Falta pouco tempo para haver um acordo sobre a intervenção pública na TAP, garantiu o primeiro-ministro no arranque do debate quinzenal que decorre esta quarta-feira, no Parlamento.

Questionado pelo deputado ecologista (PEV), José Luís Ferreira, sobre de que serve ao Estado deter 50% da companhia aérea se depois não manda no futuro da empresa, António Costa lembrou que quando, em 2015, readquiriu a participação na TAP foi com objetivo de "poder ter palavra na estratégia" da empresa, o que considera um "equilíbrio de poderes razoável face à repartição de encargos entre o Estado e os privados".

"Havendo uma alteração de encargos, terá de haver também uma reavaliação da distribuição de poderes", frisou António Costa antes de anunciar que estão prestes a terminar as conversações em curso com a direção geral da concorrência da União Europeia, pelo que a haverá uma "formalização, em breve, das medidas de auxílio de Estado" adequadas ao futuro da empresa, assegurou.

Já em resposta à deputada do PS, Joana Sá Pereira, o também líder socialista assegurou que no início do próximo ano letivo "tem de arrancar o programa de digitalização escolar a toda a velocidade de forma a que universalidade do ensino à distância seja possível, se for necessário".

PAN quer condicionar apoio à TAP à redução de emissões

O tema da TAP voltou ao plenário pela mão do deputado e líder do PAN. André Silva defendeu que os apoios estatais à operadora aérea sejam condicionados a contrapartidas ambientais como a redução de emissões.

Na resposta, António Costa excluiu essa possibilidade e argumentou com a importância da TAP para a economia nacional para assegurar que o Estado não deixará de ajudar a empresa: "É a maior exportadora do país, é uma companhia essencial".

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