Crónicas da Universidade

21-06-2020
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      Fonte: togethertuscany.com

            A celebração do Natal, a 25 de Dezembro, tem um especial significado e importância para o mundo católico. Infelizmente, em muitos dos países de tradição católica, nomeadamente na Europa cristã, a celebração do Natal nos dias actuais parece ter um cariz cada vez mais individualista e comercial, sendo de algum modo relegado para  segundo plano aquilo que é a verdadeira essência do Natal cristão, isto é, a celebração do nascimento do Deus-Menino em Belém, símbolo da Paz e da concórdia entre os homens e também a festa da Família.

            O Natal cristão é fundamentalmente a festa da Família, uma data de reunião entre várias gerações, ocasião para a renovação dos laços familiares de amizade e partilha, mas também de evocação da memória dos que já partiram.

            Neste Natal, quero recordar e evocar aqui de forma muito especial a memória dos mais de cem portugueses que perderam a vida, vítimas dos incêndios de Junho e de Outubro. São famílias inteiras que ficaram desfeitas, crianças e jovens que ficaram órfãos, jovens casais e idosos cujas vidas foram consumidas pelo fogo.

            Tenho a certeza que muitos destes portugueses que perderam a vida nos incêndios deste ano poderiam estar agora a celebrar este Natal, não fosse a incúria, a descoordenação e a incompetência de várias estruturas do Estado e do actual Governo que, segundo dados já conhecidos do relatório do Professor Xavier Viegas, não acorreram atempadamente às dezenas de pessoas de modo a poupar as suas vidas. Pelo contrário, acabaram por deixá-las sozinhas e entregues à sua sorte, tendo elas acabado por ser consumidas pelas chamas destes dois incêndios de proporções dantescas.

            Que a memória destes mais de cem portugueses, vítimas da incúria e do infortúnio nos faça pensar e reflectir naquilo que é realmente importante na festa do Natal.   

Um Santo e Feliz Natal para si, caro ouvinte.

      Fonte: togethertuscany.com

            A celebração do Natal, a 25 de Dezembro, tem um especial significado e importância para o mundo católico. Infelizmente, em muitos dos países de tradição católica, nomeadamente na Europa cristã, a celebração do Natal nos dias actuais parece ter um cariz cada vez mais individualista e comercial, sendo de algum modo relegado para  segundo plano aquilo que é a verdadeira essência do Natal cristão, isto é, a celebração do nascimento do Deus-Menino em Belém, símbolo da Paz e da concórdia entre os homens e também a festa da Família.

            O Natal cristão é fundamentalmente a festa da Família, uma data de reunião entre várias gerações, ocasião para a renovação dos laços familiares de amizade e partilha, mas também de evocação da memória dos que já partiram.

            Neste Natal, quero recordar e evocar aqui de forma muito especial a memória dos mais de cem portugueses que perderam a vida, vítimas dos incêndios de Junho e de Outubro. São famílias inteiras que ficaram desfeitas, crianças e jovens que ficaram órfãos, jovens casais e idosos cujas vidas foram consumidas pelo fogo.

            Tenho a certeza que muitos destes portugueses que perderam a vida nos incêndios deste ano poderiam estar agora a celebrar este Natal, não fosse a incúria, a descoordenação e a incompetência de várias estruturas do Estado e do actual Governo que, segundo dados já conhecidos do relatório do Professor Xavier Viegas, não acorreram atempadamente às dezenas de pessoas de modo a poupar as suas vidas. Pelo contrário, acabaram por deixá-las sozinhas e entregues à sua sorte, tendo elas acabado por ser consumidas pelas chamas destes dois incêndios de proporções dantescas.

            Que a memória destes mais de cem portugueses, vítimas da incúria e do infortúnio nos faça pensar e reflectir naquilo que é realmente importante na festa do Natal.   

Um Santo e Feliz Natal para si, caro ouvinte.

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