BE critica «golpe de teatro» de Santana Lopes

06-07-2004
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Depois de cerca de uma hora de audiência com o Presidente da República, em Belém, o Bloco Esquerda criticou o «golpe de teatro» da entrevista televisiva de Santana Lopes e salientou necessidade de legislativas antecipadas para ultrapassar a crise política criada pela demissão do primeiro-ministro.

O dirigente do BE, Francisco Louçã, insurgiu-se esta terça-feira contra a expressão «o meu Governo» utilizada por Santana Lopes numa entrevista à RTP e em relação aos argumentos do novo presidente do PSD para recusar a antecipação das legislativas.

«Num golpe de teatro, Pedro Santana Lopes anunciou ontem que iria formar governo com representantes regionais, o que é uma forma de dizer ao país que cerca de 100 conselheiros do PSD e alguns barões distritais devem ter mais voz do que os milhões de portugueses em quem reside a força da democracia», afirmou o líder bloquista.

Francisco Louçã defende também que são inaceitáveis os argumentos do novo líder do PSD para recusar legislativas antecipadas.

«Perante a grave crise política que se instalou com a partida do primeiro-ministro, não resta nenhuma outra solução senão respeitar a população portuguesa e ir buscar aos fundamentos da soberania popular - à voz e ao voto dos portugueses e das portuguesas - a solução para este problema», defendeu Francisco Louçã, acompanhado dos dirigentes Luís Fazenda e Alda de Sousa.

O líder do BE apontou ainda «dois sinais» para demonstrar que «a actual maioria já está em minoria», a partida de Durão Barroso e «o facto de só um terço dos portugueses terem apoiado a coligação de direita» nas últimas eleições europeias.

Depois de cerca de uma hora de audiência com o Presidente da República, em Belém, o Bloco Esquerda criticou o «golpe de teatro» da entrevista televisiva de Santana Lopes e salientou necessidade de legislativas antecipadas para ultrapassar a crise política criada pela demissão do primeiro-ministro.

O dirigente do BE, Francisco Louçã, insurgiu-se esta terça-feira contra a expressão «o meu Governo» utilizada por Santana Lopes numa entrevista à RTP e em relação aos argumentos do novo presidente do PSD para recusar a antecipação das legislativas.

«Num golpe de teatro, Pedro Santana Lopes anunciou ontem que iria formar governo com representantes regionais, o que é uma forma de dizer ao país que cerca de 100 conselheiros do PSD e alguns barões distritais devem ter mais voz do que os milhões de portugueses em quem reside a força da democracia», afirmou o líder bloquista.

Francisco Louçã defende também que são inaceitáveis os argumentos do novo líder do PSD para recusar legislativas antecipadas.

«Perante a grave crise política que se instalou com a partida do primeiro-ministro, não resta nenhuma outra solução senão respeitar a população portuguesa e ir buscar aos fundamentos da soberania popular - à voz e ao voto dos portugueses e das portuguesas - a solução para este problema», defendeu Francisco Louçã, acompanhado dos dirigentes Luís Fazenda e Alda de Sousa.

O líder do BE apontou ainda «dois sinais» para demonstrar que «a actual maioria já está em minoria», a partida de Durão Barroso e «o facto de só um terço dos portugueses terem apoiado a coligação de direita» nas últimas eleições europeias.

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