Comícios animados em Aveiro e Braga
PACHECO PEREIRA e António Vitorino foram as estrelas da noite nos comícios de Cavaco, em Aveiro, e de Sampaio, em Braga.
O ex-líder parlamentar do PSD levou a dramatização da campanha cavaquista ao auge denunciando que o «maior risco» da vitória de Sampaio será o «revanchismo contra os opositores».
Pacheco insurgiu-se contra a «arrogância cultural» de Sampaio: «Jorge Sampaio está em primeiro lugar na arrogância cultural. Eles acham que só eles ouvem musica clássica e lêem livros. Eles acham que somos incultos, futebolistas, amantes da música "pimba".» Cada referência a Sampaio foi pautada por fortes vaias.
Em contraponto, Cavaco apresentou-se como candidato da tolerância e da estabilidade.
Pelo comício - distante, em termos de mobilização, do da véspera, em Viseu - passaram algumas conhecidas personalidades do PP, nomeadamente os presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal de Aveiro e o presidente da Câmara de Oliveira do Bairro. No pavilhão da Feira de Março, entre as bandeiras da campanha de Cavaco viram-se algumas do antigo CDS.
Em Braga, o comício sampaísta previsto para o Teatro-Circo teve que ser transferido para a rua, visto que milhares de pessoas enchiam a Avenida da Liberdade, apesar da chuva.
O candidato criticou Cavaco por fazer «uma campanha de divisão dos portugueses» e apelou: «Não vamos assobiar o candidato adversário, façamos da democracia uma festa responsável e serena.» Depois, António Vitorino, ministro da Presidência, assinalou: «Há dez anos, neste mesmo sítio, dissemos ao povo de Braga o que tínhamos de melhor para a Presidência da República e o que tínhamos de melhor era Mário Soares. Hoje, estamos aqui com o mesmo orgulho para dizer que o que temos de melhor é Jorge Sampaio.»
Matos desiste «populares» com Cavaco
Alberto Matos anunciou publicamente a desistência e formaliza-a hoje no Tribunal Constitucional. O candidato da UDP apelou ao voto em Sampaio, afirmando que o candidato «dá garantias mínimas de defesa da democracia e de respeito pela Constituição».
O DN soube que Lobo Xavier, ex-vice-presidente do PP, vai anunciar publicamente o apoio a Cavaco Silva. Em declarações ao DN, também Silva Carvalho, líder do PP/Porto, disse que não vai votar em Sampaio, mas também não vota em branco.
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Comícios animados em Aveiro e Braga
PACHECO PEREIRA e António Vitorino foram as estrelas da noite nos comícios de Cavaco, em Aveiro, e de Sampaio, em Braga.
O ex-líder parlamentar do PSD levou a dramatização da campanha cavaquista ao auge denunciando que o «maior risco» da vitória de Sampaio será o «revanchismo contra os opositores».
Pacheco insurgiu-se contra a «arrogância cultural» de Sampaio: «Jorge Sampaio está em primeiro lugar na arrogância cultural. Eles acham que só eles ouvem musica clássica e lêem livros. Eles acham que somos incultos, futebolistas, amantes da música "pimba".» Cada referência a Sampaio foi pautada por fortes vaias.
Em contraponto, Cavaco apresentou-se como candidato da tolerância e da estabilidade.
Pelo comício - distante, em termos de mobilização, do da véspera, em Viseu - passaram algumas conhecidas personalidades do PP, nomeadamente os presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal de Aveiro e o presidente da Câmara de Oliveira do Bairro. No pavilhão da Feira de Março, entre as bandeiras da campanha de Cavaco viram-se algumas do antigo CDS.
Em Braga, o comício sampaísta previsto para o Teatro-Circo teve que ser transferido para a rua, visto que milhares de pessoas enchiam a Avenida da Liberdade, apesar da chuva.
O candidato criticou Cavaco por fazer «uma campanha de divisão dos portugueses» e apelou: «Não vamos assobiar o candidato adversário, façamos da democracia uma festa responsável e serena.» Depois, António Vitorino, ministro da Presidência, assinalou: «Há dez anos, neste mesmo sítio, dissemos ao povo de Braga o que tínhamos de melhor para a Presidência da República e o que tínhamos de melhor era Mário Soares. Hoje, estamos aqui com o mesmo orgulho para dizer que o que temos de melhor é Jorge Sampaio.»
Matos desiste «populares» com Cavaco
Alberto Matos anunciou publicamente a desistência e formaliza-a hoje no Tribunal Constitucional. O candidato da UDP apelou ao voto em Sampaio, afirmando que o candidato «dá garantias mínimas de defesa da democracia e de respeito pela Constituição».
O DN soube que Lobo Xavier, ex-vice-presidente do PP, vai anunciar publicamente o apoio a Cavaco Silva. Em declarações ao DN, também Silva Carvalho, líder do PP/Porto, disse que não vai votar em Sampaio, mas também não vota em branco.