Intervenção do deputado Rogério Brito

06-12-1998
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Sobre a Regionalização

Intervenção do deputado Rogério Brito

24 de Setembro de 1998

Senhor Presidente,

Senhores Deputados,

Não espantará que um autarca intervenha neste Parlamento para falar de regionalização. Como nenhuns outros, os autarcas sabem quanto pesa e quanto custa a relação com um Estado irracionalmente centralizador.

Quantas capacidades e recursos se esgotam e se perdem numa luta permanente contra os excessos de burocracia, contra o arbítrio, contra a cultura e o exercício da prepotência, instalados na Administração Central ?!

Como nenhuns outros, os autarcas sabem da enorme distancia e das contradições entre o discurso, as promessas de pareceria e de subsidariedade e o colete de forças e a ineficácia da organização e de uma actuação do estado centralizador que teima em persistir.

Por isto, e antecipo desde já, que não tenho qualquer constrangimento de afirmar as razões e convicções que em meu entender justificam a regionalização sem prejuízo do respeito que democrática e civicamente devo àqueles que comungam de opiniões diferentes. Só que, lamentavelmente, a grande maioria dos adversários da regionalização não têm manifestado este respeito e têm transformado o que devia ser um debate esclarecido e esclarecedor, numa autêntica farsa, onde a dramatização caricata e a especulação têm sido utilizadas como armas de arremesso contra os cidadãos, contra a lucidez, procurando confundir e atemorizar em vez de esclarecer, não raras vezes atingindo as raias do terrorismo verbalista:

Sobre a Regionalização

Intervenção do deputado Rogério Brito

24 de Setembro de 1998

Senhor Presidente,

Senhores Deputados,

Não espantará que um autarca intervenha neste Parlamento para falar de regionalização. Como nenhuns outros, os autarcas sabem quanto pesa e quanto custa a relação com um Estado irracionalmente centralizador.

Quantas capacidades e recursos se esgotam e se perdem numa luta permanente contra os excessos de burocracia, contra o arbítrio, contra a cultura e o exercício da prepotência, instalados na Administração Central ?!

Como nenhuns outros, os autarcas sabem da enorme distancia e das contradições entre o discurso, as promessas de pareceria e de subsidariedade e o colete de forças e a ineficácia da organização e de uma actuação do estado centralizador que teima em persistir.

Por isto, e antecipo desde já, que não tenho qualquer constrangimento de afirmar as razões e convicções que em meu entender justificam a regionalização sem prejuízo do respeito que democrática e civicamente devo àqueles que comungam de opiniões diferentes. Só que, lamentavelmente, a grande maioria dos adversários da regionalização não têm manifestado este respeito e têm transformado o que devia ser um debate esclarecido e esclarecedor, numa autêntica farsa, onde a dramatização caricata e a especulação têm sido utilizadas como armas de arremesso contra os cidadãos, contra a lucidez, procurando confundir e atemorizar em vez de esclarecer, não raras vezes atingindo as raias do terrorismo verbalista:

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