O desfecho deste caso provocou imediatos atritos nas relações entre os parceiros da AD, a ponto de, segundo apurou o EXPRESSO, altos dirigentes do PSD terem acusado o PP de pôr os interesses da Grão-Pará acima da verdade factual apurada no relatório do deputado comunista António Filipe. Tudo isto porque Abel Pinheiro é simultaneamente administrador da Grão-Pará e membro da direcção de Paulo Portas. E foi, justamente, pelo eventual conflito de interesses, que o deputado Moura e Silva recusou ser relator deste processo.
Quanto ao que falta decidir, PS e PP também anunciaram ontem a intenção de vincar que não houve perdão fiscal no negócio. A vingar esta posição, é reposto o empate no inquérito desencadeado por afirmações de Marcelo Rebelo de Sousa. Dos três itens já fechados, dois (Torralta e Optimus) foram votados reconhecendo favorecimento pelo Estado e um negou-o (Sonae/Brasil). Falta discutir e votar o relatório sobre a exoneração de gestores na EDP.
Categorias
Entidades
O desfecho deste caso provocou imediatos atritos nas relações entre os parceiros da AD, a ponto de, segundo apurou o EXPRESSO, altos dirigentes do PSD terem acusado o PP de pôr os interesses da Grão-Pará acima da verdade factual apurada no relatório do deputado comunista António Filipe. Tudo isto porque Abel Pinheiro é simultaneamente administrador da Grão-Pará e membro da direcção de Paulo Portas. E foi, justamente, pelo eventual conflito de interesses, que o deputado Moura e Silva recusou ser relator deste processo.
Quanto ao que falta decidir, PS e PP também anunciaram ontem a intenção de vincar que não houve perdão fiscal no negócio. A vingar esta posição, é reposto o empate no inquérito desencadeado por afirmações de Marcelo Rebelo de Sousa. Dos três itens já fechados, dois (Torralta e Optimus) foram votados reconhecendo favorecimento pelo Estado e um negou-o (Sonae/Brasil). Falta discutir e votar o relatório sobre a exoneração de gestores na EDP.