Ambiente

11-11-1997
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PCP

Organizações do PCP assinalam

Dia Mundial do Ambiente

Reflectindo as crescentes preocupações com a preservação do ambiente e a qualidade de vida das pessoas, algumas organizações do PCP, de que destacamos Almada e Bragança, assinalaram, no passado dia 5 de Junho, com iniciativas diversas, o Dia Mundial do Ambiente.

O Parque da Paz, em Almada, foi palco de uma comemoração simples mas carregada de simbolismo por parte dos comunistas e seus aliados da CDU. O Secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, acompanhado de uma delegação do PCP e de membros do Partido Ecologista «Os Verdes» plantou uma árvore que ofereceu à Câmara Municipal, que ali se encontrava representada pela sua presidente, Maria Emília de Sousa.

A cerimónia não mereceu, contudo, cobertura por parte da estação pública de televisão, o que motivou um protesto do Gabinete de Imprensa do PCP, dirigido ao Director-Adjunto de Informação da RTP, estranhando o desinteresse manifestado por esta cadeia de televisão, «até por se tratar de uma iniciativa não tradicional e associada a uma efeméride a que a RTP normalmente não deveria ficar indiferente».

Este desinteresse, aliado ao facto de não ter sido noticiada a visita do Secretário-geral do PCP ao litoral alentejano no sábado anterior, e, da mesma forma, ter sido ignorada a conferência de imprensa da Comissão Política do PCP, na segunda-feira seguinte, sobre a questão da «lei de finanças locais/eleições antecipadas» e sobre o processo de privatizações, levou a que tenham «decorrido seis dias consecutivos sem noticiário no Telejornal (20 horas) da RTP1 sobre a actividade do PCP na esfera não parlamentar». O que, na opinião do Gabinete de Imprensa do PCP, «manifestamente não se pode considerar nem natural nem aceitável».

Bragança

A Direcção da Organização Regional de Bragança lembrou neste dia a «posição clara e firme» que tem tomado sobre a problemática, sublinhando que a «ausência de planificação e ordenamento da região tem impedido nomeadamente a resolução atempada e eficaz de alguns graves problemas ambientais existentes.»

Apesar da deficiente recolha e tratamento de resíduos, que contribui para a criação de focos de poluição com repercussões negativas em cursos de água, degradação dos solos, etc., o Nordeste Transmontano mantém potencialidades na sua grande riqueza e diversidade paisagística e pode contribuir para a afirmação e desenvolvimento da região, afirma a DORBA.

Referindo como factores positivos as áreas protegidas «Parque Natural de Montesinho» e «Parque Natural do Douro Internacional», os comunistas vêem, contudo, com apreensão a ausência de participação das populações residentes na sua gestão. Assim como as verbas aplicadas segundo interesses de conjuntura e sem obedecerem a critérios objectivos e o teor dos Decretos Regulamentares dos Parques Naturais de Montesinho e do Douro Internacional que, no essencial, mantêm o impedimento da participação das populações e forças vivas.

Entretanto, em declarações à Rádio Local, o presidente da Comissão Directiva do Parque Natural de Montesinho teceu alguns comentários relativos ao comunicado dos comunistas, que estes se apressaram a esclarecer. Designadamente em relação às propostas do PCP para Rio de Onor, a DORBA afirma que o presidente do PNM continua a «estabelecer lamentáveis confusões» já que o que o PCP propôs para o PIDDAC 97 foi 10.000 contos para a construção de um Parque de Merenda e 5.000 contos para o funcionamento e animação da Casa do Povo. Propostas - diga-se - contra as quais o deputado do PS Mota Andrade votou, com a «esfarrapada» justificação de que já existiria «o Parque de Merendas».

Sublinhando a «incontestável» importância das áreas protegidas na preservação e valorização do património natural e cultural da região, e na promoção da qualidade de vida das populações, a DORBA do PCP considera que as populações destas áreas não podem ser marginalizadas do processo e alerta-as para a necessidade da sua activa participação na elaboração dos respectivos Planos de Ordenamento.

PCP

Organizações do PCP assinalam

Dia Mundial do Ambiente

Reflectindo as crescentes preocupações com a preservação do ambiente e a qualidade de vida das pessoas, algumas organizações do PCP, de que destacamos Almada e Bragança, assinalaram, no passado dia 5 de Junho, com iniciativas diversas, o Dia Mundial do Ambiente.

O Parque da Paz, em Almada, foi palco de uma comemoração simples mas carregada de simbolismo por parte dos comunistas e seus aliados da CDU. O Secretário-geral do PCP, Carlos Carvalhas, acompanhado de uma delegação do PCP e de membros do Partido Ecologista «Os Verdes» plantou uma árvore que ofereceu à Câmara Municipal, que ali se encontrava representada pela sua presidente, Maria Emília de Sousa.

A cerimónia não mereceu, contudo, cobertura por parte da estação pública de televisão, o que motivou um protesto do Gabinete de Imprensa do PCP, dirigido ao Director-Adjunto de Informação da RTP, estranhando o desinteresse manifestado por esta cadeia de televisão, «até por se tratar de uma iniciativa não tradicional e associada a uma efeméride a que a RTP normalmente não deveria ficar indiferente».

Este desinteresse, aliado ao facto de não ter sido noticiada a visita do Secretário-geral do PCP ao litoral alentejano no sábado anterior, e, da mesma forma, ter sido ignorada a conferência de imprensa da Comissão Política do PCP, na segunda-feira seguinte, sobre a questão da «lei de finanças locais/eleições antecipadas» e sobre o processo de privatizações, levou a que tenham «decorrido seis dias consecutivos sem noticiário no Telejornal (20 horas) da RTP1 sobre a actividade do PCP na esfera não parlamentar». O que, na opinião do Gabinete de Imprensa do PCP, «manifestamente não se pode considerar nem natural nem aceitável».

Bragança

A Direcção da Organização Regional de Bragança lembrou neste dia a «posição clara e firme» que tem tomado sobre a problemática, sublinhando que a «ausência de planificação e ordenamento da região tem impedido nomeadamente a resolução atempada e eficaz de alguns graves problemas ambientais existentes.»

Apesar da deficiente recolha e tratamento de resíduos, que contribui para a criação de focos de poluição com repercussões negativas em cursos de água, degradação dos solos, etc., o Nordeste Transmontano mantém potencialidades na sua grande riqueza e diversidade paisagística e pode contribuir para a afirmação e desenvolvimento da região, afirma a DORBA.

Referindo como factores positivos as áreas protegidas «Parque Natural de Montesinho» e «Parque Natural do Douro Internacional», os comunistas vêem, contudo, com apreensão a ausência de participação das populações residentes na sua gestão. Assim como as verbas aplicadas segundo interesses de conjuntura e sem obedecerem a critérios objectivos e o teor dos Decretos Regulamentares dos Parques Naturais de Montesinho e do Douro Internacional que, no essencial, mantêm o impedimento da participação das populações e forças vivas.

Entretanto, em declarações à Rádio Local, o presidente da Comissão Directiva do Parque Natural de Montesinho teceu alguns comentários relativos ao comunicado dos comunistas, que estes se apressaram a esclarecer. Designadamente em relação às propostas do PCP para Rio de Onor, a DORBA afirma que o presidente do PNM continua a «estabelecer lamentáveis confusões» já que o que o PCP propôs para o PIDDAC 97 foi 10.000 contos para a construção de um Parque de Merenda e 5.000 contos para o funcionamento e animação da Casa do Povo. Propostas - diga-se - contra as quais o deputado do PS Mota Andrade votou, com a «esfarrapada» justificação de que já existiria «o Parque de Merendas».

Sublinhando a «incontestável» importância das áreas protegidas na preservação e valorização do património natural e cultural da região, e na promoção da qualidade de vida das populações, a DORBA do PCP considera que as populações destas áreas não podem ser marginalizadas do processo e alerta-as para a necessidade da sua activa participação na elaboração dos respectivos Planos de Ordenamento.

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