Mira Amaral e Monjardino disputam ACP

10-01-1998
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Contactados pelo EXPRESSO, tanto Mira Amaral (52 anos) como Carlos Monjardino (55) confirmaram as movimentações de apoio às suas candidaturas e o interesse pelo lugar. O primeiro é um apaixonado pelo desporto automóvel e disse ao EXPRESSO que o cargo de presidente do ACP «se ajusta perfeitamente ao seu perfil». O segundo é um coleccionador de carros de corrida, em cujo espólio figuram quinze bólides dos anos 60 e 70.

A decisão de se candidatar, por parte de Mira Amaral, está apenas dependente da resolução de problemas familiares. Quanto a Monjardino, apenas coloca como condição não ver a disputa transformada numa «guerra Benfica-Sporting». A presidência do ACP é, em sua opinião, «uma coisa nacional», onde «não deverá haver esquerda e direita».

Lugar de grande prestígio na sociedade civil, a presidência do ACP - que César Torres ocupava desde 1980 - foi já desempenhada por outras figuras públicas com forte ligação à vida política, como aconteceu com Francisco Pinto Balsemão antes de ser primeiro-ministro.

O próprio César Torres, que em 1974 ajudou Sá Carneiro a fundar o PSD, foi secretário de Estado do Turismo num dos Governos de Cavaco. E à vida política não escapou Monjardino, que integrou o Governo de Macau e foi presidente da Assembleia Municipal de Cascais, no primeiro mandato de Judas.

A confirmarem-se as candidaturas, não será a primeira vez que os dois maiores partidos políticos se defrontam no ACP. A luta entre Francisco Balsemão e Abranches Ferrão, em 1974, representou um confronto semelhante.

Contactados pelo EXPRESSO, tanto Mira Amaral (52 anos) como Carlos Monjardino (55) confirmaram as movimentações de apoio às suas candidaturas e o interesse pelo lugar. O primeiro é um apaixonado pelo desporto automóvel e disse ao EXPRESSO que o cargo de presidente do ACP «se ajusta perfeitamente ao seu perfil». O segundo é um coleccionador de carros de corrida, em cujo espólio figuram quinze bólides dos anos 60 e 70.

A decisão de se candidatar, por parte de Mira Amaral, está apenas dependente da resolução de problemas familiares. Quanto a Monjardino, apenas coloca como condição não ver a disputa transformada numa «guerra Benfica-Sporting». A presidência do ACP é, em sua opinião, «uma coisa nacional», onde «não deverá haver esquerda e direita».

Lugar de grande prestígio na sociedade civil, a presidência do ACP - que César Torres ocupava desde 1980 - foi já desempenhada por outras figuras públicas com forte ligação à vida política, como aconteceu com Francisco Pinto Balsemão antes de ser primeiro-ministro.

O próprio César Torres, que em 1974 ajudou Sá Carneiro a fundar o PSD, foi secretário de Estado do Turismo num dos Governos de Cavaco. E à vida política não escapou Monjardino, que integrou o Governo de Macau e foi presidente da Assembleia Municipal de Cascais, no primeiro mandato de Judas.

A confirmarem-se as candidaturas, não será a primeira vez que os dois maiores partidos políticos se defrontam no ACP. A luta entre Francisco Balsemão e Abranches Ferrão, em 1974, representou um confronto semelhante.

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