DN

04-02-1998
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As últimas eleições modificaram o cenário autárquico algarvio, com o PS reduzido a oito câmaras, seguido de perto pelo PSD (com sete) e ainda a CDU, com uma. Apesar das alterações, Macário Correia considera ser "lógico que haja uma presidência do PS", embora defenda que a distribuição dos lugares nos demais órgãos onde os autarcas estão por inerência (nomeadamente as empresas do lixo e das águas) "deve ser diferente, de acordo com a nova realidade".

Sobre a eventualidade de um acordo PSD/CDU que dê ao primeiro partido a presidência da Amal, Macário sublinha que não é "nada favorável a acordos de secretaria desse tipo", nem ele é "a pessoa indicada para esse tipo de jogada". "Em Portugal, no campo das autarquias, há um entendimento ético muito claro - quem tem mais câmaras fica à frente das associações. A nível nacional o PS só tem mais uma câmara que o PSD e não consta que vá haver nenhuma aliança com o Partido Comunista para que nós tenhamos a presidência da Associação Nacional de Municípios. A nível do Algarve deve aplicar-se o mesmo raciocínio", disse.

Sobre a hipótese de afinal poder vir a ser outro autarca algarvio social-democrata a assumir a presidência no âmbito do hipotético acordo, Macário limitou-se a dizer que não concorda com isso.

Apesar de a eventual aliança ter sido já desmentida pelo líder do PSD algarvio, Mendes Bota, a verdade é que os autarcas socialistas continuam a manifestar o seu receio. Tanto mais que no Algarve já não seria a primeira vez que PSD e comunistas se aliariam. Foi o que aconteceu, no início da década, com a eleição do anterior presidente da Região de Turismo do Algarve, Horácio Cavaco. E foi o que aconteceu há duas semanas, a uma escala mais local, quando os votos da CDU permitiram ao PSD ganhar a presidência da Assembleia Municipal de Aljezur, onde o PS até tinha maioria.

Precisamente para discutir o assunto e eleger o presidente para o novo mandato, a Amal vai reunir-se na próxima sexta-feira.

As últimas eleições modificaram o cenário autárquico algarvio, com o PS reduzido a oito câmaras, seguido de perto pelo PSD (com sete) e ainda a CDU, com uma. Apesar das alterações, Macário Correia considera ser "lógico que haja uma presidência do PS", embora defenda que a distribuição dos lugares nos demais órgãos onde os autarcas estão por inerência (nomeadamente as empresas do lixo e das águas) "deve ser diferente, de acordo com a nova realidade".

Sobre a eventualidade de um acordo PSD/CDU que dê ao primeiro partido a presidência da Amal, Macário sublinha que não é "nada favorável a acordos de secretaria desse tipo", nem ele é "a pessoa indicada para esse tipo de jogada". "Em Portugal, no campo das autarquias, há um entendimento ético muito claro - quem tem mais câmaras fica à frente das associações. A nível nacional o PS só tem mais uma câmara que o PSD e não consta que vá haver nenhuma aliança com o Partido Comunista para que nós tenhamos a presidência da Associação Nacional de Municípios. A nível do Algarve deve aplicar-se o mesmo raciocínio", disse.

Sobre a hipótese de afinal poder vir a ser outro autarca algarvio social-democrata a assumir a presidência no âmbito do hipotético acordo, Macário limitou-se a dizer que não concorda com isso.

Apesar de a eventual aliança ter sido já desmentida pelo líder do PSD algarvio, Mendes Bota, a verdade é que os autarcas socialistas continuam a manifestar o seu receio. Tanto mais que no Algarve já não seria a primeira vez que PSD e comunistas se aliariam. Foi o que aconteceu, no início da década, com a eleição do anterior presidente da Região de Turismo do Algarve, Horácio Cavaco. E foi o que aconteceu há duas semanas, a uma escala mais local, quando os votos da CDU permitiram ao PSD ganhar a presidência da Assembleia Municipal de Aljezur, onde o PS até tinha maioria.

Precisamente para discutir o assunto e eleger o presidente para o novo mandato, a Amal vai reunir-se na próxima sexta-feira.

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