EXPRESSO -

10-01-1998
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No livro, o actual líder social-democrata faz rasgados elogios a Marques Mendes, que «ao longo deste ano e meio revelou qualidades políticas invulgares e qualidades humanas tocantes», a Luís Marques Guedes, «discreto mas eficaz, analítico mas persistente», ao ministro António Vitorino, «não fora um encontro nosso em Janeiro de 1997 e tudo teria ficado como até então», e a Jorge Lacão, que «com a sua determinação tornou irreversível esta revisão constitucional».

Jorge Sampaio é igualmente alvo de elogios, nomeadamente pela «intervenção decisiva para proporcionar o mínimo de diálogo entre o PSD e o PS». Mário Soares, em contrapartida, recebe duras críticas. A propósito da sua oposição ao voto dos emigrantes nas presidenciais, Marcelo considera que «só por precipitação é que Mário Soares, espécie de Provedor expansivo da sociedade civil, ataca hoje o voto presidencial de Mário Soares exilado em França nos anos 70. Quem diz que a circunstância não molda o homem?». E o líder do PSD afirma mesmo que, enquanto Presidente, Soares «abusou no acenar do espectro da dissolução e no recurso à fiscalização preventiva da constitucionalidade».

Objecto de palavras menos simpáticas são ainda o procurador-geral da República e o poder dos magistrados.

O livro será lançado na próxima quinta-feira, às 17h30, no Grémio Literário, no mesmo dia em que o Presidente promulga a nova versão da Lei Fundamental. No longo prefácio de 45 páginas, Marcelo dá largas à sua veia constitucionalista e faz doutrina política sobre a importância desta revisão.

No livro, o actual líder social-democrata faz rasgados elogios a Marques Mendes, que «ao longo deste ano e meio revelou qualidades políticas invulgares e qualidades humanas tocantes», a Luís Marques Guedes, «discreto mas eficaz, analítico mas persistente», ao ministro António Vitorino, «não fora um encontro nosso em Janeiro de 1997 e tudo teria ficado como até então», e a Jorge Lacão, que «com a sua determinação tornou irreversível esta revisão constitucional».

Jorge Sampaio é igualmente alvo de elogios, nomeadamente pela «intervenção decisiva para proporcionar o mínimo de diálogo entre o PSD e o PS». Mário Soares, em contrapartida, recebe duras críticas. A propósito da sua oposição ao voto dos emigrantes nas presidenciais, Marcelo considera que «só por precipitação é que Mário Soares, espécie de Provedor expansivo da sociedade civil, ataca hoje o voto presidencial de Mário Soares exilado em França nos anos 70. Quem diz que a circunstância não molda o homem?». E o líder do PSD afirma mesmo que, enquanto Presidente, Soares «abusou no acenar do espectro da dissolução e no recurso à fiscalização preventiva da constitucionalidade».

Objecto de palavras menos simpáticas são ainda o procurador-geral da República e o poder dos magistrados.

O livro será lançado na próxima quinta-feira, às 17h30, no Grémio Literário, no mesmo dia em que o Presidente promulga a nova versão da Lei Fundamental. No longo prefácio de 45 páginas, Marcelo dá largas à sua veia constitucionalista e faz doutrina política sobre a importância desta revisão.

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