DN Presidenciais 96

13-06-1997
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SAMPAIO POUCO AGRADADO COM ACUSAÇÕES DO ADVERSÁRIO Calúnias e ataques disparatados

Nada, mesmo nada agradado com as declarações de Cavaco Silva a propósito de supostas responsabilidades da candidatura adversária nas calúnias do caso TAP, Jorge Sampaio considera estarem a ser ultrapassados certos limites: Ele tem direito ao bom nome e reputação, mas é grave que faça afirmações politicamente condenáveis e difamatórias.

Além disso, é lamentável e triste que se permita ataques disparatados, afirmou ontem ao DN, na Granja, após um almoço com apoiantes.

O recurso aos tribunais está, porém, posto de parte.

Foi dos poucos momentos da passagem do candidato presidencial pelo concelho de Vila Nova de Gaia, na manhã e princípio da tarde de ontem, em que a adrenalina subiu e Jorge Sampaio entrou mesmo na onda da ironia: Tivemos o Portugal radical, agora é a vez do candidato radical, o mesmo que fala da democracia como se ela estivesse em perigo.

Frio, chuva a cântaros, nevoeiro, não têm impedido as pessoas de sair à rua para levantar a voz, pedir um alento, pensa Sampaio, certo de que a abrangência da sua candidatura se deve ao facto de, nela, todas as convicções poderem conviver e não aos olhos verdes do candidato.

Até porque, há rapazes mais bonitos....

Prova de que a máquina do PS no concelho não deixou por trajectos alheios as recepções espontâneas do costume, Sampaio teve à sua espera algumas centenas de apoiantes em breves desvios de percurso até às freguesias de Grijó e São Félix da Marinha.

Acreditar outra vez na política

É a prova de que as pessoas estão outra vez a acreditar na política, embora haja músicos e orquestras desafinadas a intimidar os portugueses, no dizer do candidato socialista.

A altura é, pois, de desanuviar os tempos que aí vêm.

Com o 25 de Abril em fundo, pois foi feito, não para agradar a uns e desagradar a outros, mas para que as pessoas assumissem o futuro da maneira que quisessem e pudessem.

A acompanhá-lo, muitas caras conhecidas, de Narciso Miranda ao secretário de Estado das Comunidades, José Lello, passando pelo deputado Alberto Martins e diversos autarcas.

O PS em força, se preferirem.

A oferta de um vinho do Porto expressamente engarrafado para o candidato, colheita 1939, ano do seu nascimento, selou a primeira vindima eleitoral do dia.

À noite, esperava-o champanhe, na festa de réveillon em Guimarães, onde faria a travessia do ano de 1995 para 1996.

A seguir rumaria para o Porto.

SAMPAIO POUCO AGRADADO COM ACUSAÇÕES DO ADVERSÁRIO Calúnias e ataques disparatados

Nada, mesmo nada agradado com as declarações de Cavaco Silva a propósito de supostas responsabilidades da candidatura adversária nas calúnias do caso TAP, Jorge Sampaio considera estarem a ser ultrapassados certos limites: Ele tem direito ao bom nome e reputação, mas é grave que faça afirmações politicamente condenáveis e difamatórias.

Além disso, é lamentável e triste que se permita ataques disparatados, afirmou ontem ao DN, na Granja, após um almoço com apoiantes.

O recurso aos tribunais está, porém, posto de parte.

Foi dos poucos momentos da passagem do candidato presidencial pelo concelho de Vila Nova de Gaia, na manhã e princípio da tarde de ontem, em que a adrenalina subiu e Jorge Sampaio entrou mesmo na onda da ironia: Tivemos o Portugal radical, agora é a vez do candidato radical, o mesmo que fala da democracia como se ela estivesse em perigo.

Frio, chuva a cântaros, nevoeiro, não têm impedido as pessoas de sair à rua para levantar a voz, pedir um alento, pensa Sampaio, certo de que a abrangência da sua candidatura se deve ao facto de, nela, todas as convicções poderem conviver e não aos olhos verdes do candidato.

Até porque, há rapazes mais bonitos....

Prova de que a máquina do PS no concelho não deixou por trajectos alheios as recepções espontâneas do costume, Sampaio teve à sua espera algumas centenas de apoiantes em breves desvios de percurso até às freguesias de Grijó e São Félix da Marinha.

Acreditar outra vez na política

É a prova de que as pessoas estão outra vez a acreditar na política, embora haja músicos e orquestras desafinadas a intimidar os portugueses, no dizer do candidato socialista.

A altura é, pois, de desanuviar os tempos que aí vêm.

Com o 25 de Abril em fundo, pois foi feito, não para agradar a uns e desagradar a outros, mas para que as pessoas assumissem o futuro da maneira que quisessem e pudessem.

A acompanhá-lo, muitas caras conhecidas, de Narciso Miranda ao secretário de Estado das Comunidades, José Lello, passando pelo deputado Alberto Martins e diversos autarcas.

O PS em força, se preferirem.

A oferta de um vinho do Porto expressamente engarrafado para o candidato, colheita 1939, ano do seu nascimento, selou a primeira vindima eleitoral do dia.

À noite, esperava-o champanhe, na festa de réveillon em Guimarães, onde faria a travessia do ano de 1995 para 1996.

A seguir rumaria para o Porto.

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