Intervenção do deputado Lino de Carvalho

06-10-1999
marcar artigo

A situação da TAP e a estratégia do Governo para o futuro da Companhia

Intervenção do deputado Lino de Carvalho

21 de Abril de 1999

Sr. Presidente da Assembleia da República,

Srs. Deputados,

Srs. Membros do Governo,

Irresponsabilidade !

Não encontro outro qualificativo para definir o comportamento do Governo a propósito dos recentes desenvolvimentos do caso TAP.

Por iniciativa do PCP, a Comissão de Economia da Assembleia da República realizou, ainda não há três semanas, uma audição sobre a TAP. Para o Sr. Ministro e para o Presidente do Conselho de Administração da TAP tudo eram rosas. As razões para as preocupações do PCP eram nenhumas. A TAP voava rumo ao céu azul. Afinal, quem tinha razão eram os trabalhadores que trouxeram à audição múltiplos exemplos e sinais que apontavam para o desastre. Bastaram poucos dias para se perceber que o optimismo vazio do Sr. Ministro, que os seus mapas coloridos, estavam assentes em pés de barro.

Já não bastavam as consequência do gravoso acordo feito com a Swissair . Um acordo que faz perder à TAP rotas, passageiros, imagem e o controle de serviços fundamentais para assegurar a autonomia da empresa.

Agora, temos o estranho caso do Acordo de Empresa com os pilotos, aprovado por uma Comissão arbitral, e o igualmente estranho caso do valor de avaliação da empresa. Verdadeiros casos de polícia, para Sherlock Holmes resolver.

A verdade é que muito está por clarificar. Fazemos perguntas.

A situação da TAP e a estratégia do Governo para o futuro da Companhia

Intervenção do deputado Lino de Carvalho

21 de Abril de 1999

Sr. Presidente da Assembleia da República,

Srs. Deputados,

Srs. Membros do Governo,

Irresponsabilidade !

Não encontro outro qualificativo para definir o comportamento do Governo a propósito dos recentes desenvolvimentos do caso TAP.

Por iniciativa do PCP, a Comissão de Economia da Assembleia da República realizou, ainda não há três semanas, uma audição sobre a TAP. Para o Sr. Ministro e para o Presidente do Conselho de Administração da TAP tudo eram rosas. As razões para as preocupações do PCP eram nenhumas. A TAP voava rumo ao céu azul. Afinal, quem tinha razão eram os trabalhadores que trouxeram à audição múltiplos exemplos e sinais que apontavam para o desastre. Bastaram poucos dias para se perceber que o optimismo vazio do Sr. Ministro, que os seus mapas coloridos, estavam assentes em pés de barro.

Já não bastavam as consequência do gravoso acordo feito com a Swissair . Um acordo que faz perder à TAP rotas, passageiros, imagem e o controle de serviços fundamentais para assegurar a autonomia da empresa.

Agora, temos o estranho caso do Acordo de Empresa com os pilotos, aprovado por uma Comissão arbitral, e o igualmente estranho caso do valor de avaliação da empresa. Verdadeiros casos de polícia, para Sherlock Holmes resolver.

A verdade é que muito está por clarificar. Fazemos perguntas.

marcar artigo