DN

24-06-1998
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Prevista a participação do secretário regional dos Assuntos Sociais, a verdade é que Rui Adriano, que tutela a área em discussão, não compareceu ao plenário.

Perante o facto, o grupo parlamentar dos socialistas abandonou o hemiciclo em sinal de protesto, retirou a proposta e decidiu incluí-la numa próxima interpelação ao Governo de Alberto João Jardim sobre política geral.

Jaime Ramos, líder da bancada social-democrata, justificou a ausência do executivo, começando por dizer que, regimentalmente, os agendamentos não obrigam a presença de nenhum membro do Governo. Depois, acusou o PS de promover o "espectáculo" e criticou a iniciativa socialista por ser "confusa", a exemplo do que se passa "com a cabeça do presidente do seu grupo parlamentar", disse. No entender de Jaime Ramos, "o PSD/M, infelizmente, não tem opositor nesta terra! Nós precisamos de um PS forte. É importante para o partido do Poder ter uma oposição organizada", referiu ainda.

Encerrada a sessão, e inviabilizada a discussão, Fernão Freitas, líder do Grupo Parlamentar do PS, recordou os passos da negociação com a mesa da Assembleia a fim de fixar uma data que coincidisse com a disponibilidade do secretário dos Assuntos Sociais, Rui Adriano, contradizendo, assim, os argumentos do PSD.

Segundo Fernão Freitas, a ausência do Governo neste debate é um acto que "ofende" o Parlamento. E mais. Acrescenta que "os deputados foram achincalhados. A autonomia desprestigiada. O Governo Regional demonstrou que, ao longo de 22 anos, não tem capacidade para analisar as políticas sociais e que tem medo de discuti-las perante os deputados". Por isso, afirma ainda Fernão Freitas, "optou, provocatoriamente, pela falta de comparência. Não é admissível. É um acto de covardia política que fere a democracia".

E terminou com uma indirecta aos sociais-democratas. "O que é bom na República para o PSD, enquanto oposição, já é mau na Madeira quando o PSD é Governo há vinte e dois anos. As pessoas que tirem as suas conclusões", afirmou o líder do Grupo Parlamentar Socialista.

Prevista a participação do secretário regional dos Assuntos Sociais, a verdade é que Rui Adriano, que tutela a área em discussão, não compareceu ao plenário.

Perante o facto, o grupo parlamentar dos socialistas abandonou o hemiciclo em sinal de protesto, retirou a proposta e decidiu incluí-la numa próxima interpelação ao Governo de Alberto João Jardim sobre política geral.

Jaime Ramos, líder da bancada social-democrata, justificou a ausência do executivo, começando por dizer que, regimentalmente, os agendamentos não obrigam a presença de nenhum membro do Governo. Depois, acusou o PS de promover o "espectáculo" e criticou a iniciativa socialista por ser "confusa", a exemplo do que se passa "com a cabeça do presidente do seu grupo parlamentar", disse. No entender de Jaime Ramos, "o PSD/M, infelizmente, não tem opositor nesta terra! Nós precisamos de um PS forte. É importante para o partido do Poder ter uma oposição organizada", referiu ainda.

Encerrada a sessão, e inviabilizada a discussão, Fernão Freitas, líder do Grupo Parlamentar do PS, recordou os passos da negociação com a mesa da Assembleia a fim de fixar uma data que coincidisse com a disponibilidade do secretário dos Assuntos Sociais, Rui Adriano, contradizendo, assim, os argumentos do PSD.

Segundo Fernão Freitas, a ausência do Governo neste debate é um acto que "ofende" o Parlamento. E mais. Acrescenta que "os deputados foram achincalhados. A autonomia desprestigiada. O Governo Regional demonstrou que, ao longo de 22 anos, não tem capacidade para analisar as políticas sociais e que tem medo de discuti-las perante os deputados". Por isso, afirma ainda Fernão Freitas, "optou, provocatoriamente, pela falta de comparência. Não é admissível. É um acto de covardia política que fere a democracia".

E terminou com uma indirecta aos sociais-democratas. "O que é bom na República para o PSD, enquanto oposição, já é mau na Madeira quando o PSD é Governo há vinte e dois anos. As pessoas que tirem as suas conclusões", afirmou o líder do Grupo Parlamentar Socialista.

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