Governo desiste de António de Almeida

13-09-1999
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Tudo indica que Guterres achou que não; ou o próprio sentiu falta de condições para avançar.

O EXPRESSO tentou, sem êxito, contactar ontem António de Almeida. Mas o gabinete de Sousa Franco confirma que «a nomeação já não se fará». Costa Brás fica interinamente no lugar.

As reservas à nomeação de António de Almeida foram várias. Moçambique não o queria; o convite das Finanças desagradou a sectores do Governo, nomeadamente a Pina Moura, que o tinha demitido da EDP; e as afirmações de Almeida Santos ao EXPRESSO, onde assumiu o apoio a António de Almeida e a determinadas empresas em Moçambique, ajudaram a dificultar a nomeação. «Foi a conjugação disso tudo», disse um ministro ao EXPRESSO.

Santos embaraça AR

Almeida Santos embaraçou os líderes parlamentares ao assumir que tinha aproveitado uma visita com deputados a Moçambique para apoiar amigos empresários. «Não faço comentários», disseram Octávio Teixeira (do PCP) e Marques Mendes (do PSD), que integraram a delegação parlamentar, com Isabel Castro (Verdes), Corregedor da Fonseca (ID), Manuel dos Santos (PS) e Moura e Silva (PP).

Luís Queiró, do PP, também escolheu o silêncio. Apenas os socialistas Francisco Assis e Manuel dos Santos aceitaram falar. Ambos dizem acreditar que a única coisa que move Almeida Santos «é o amor por Moçambique».

Ângela Silva

Tudo indica que Guterres achou que não; ou o próprio sentiu falta de condições para avançar.

O EXPRESSO tentou, sem êxito, contactar ontem António de Almeida. Mas o gabinete de Sousa Franco confirma que «a nomeação já não se fará». Costa Brás fica interinamente no lugar.

As reservas à nomeação de António de Almeida foram várias. Moçambique não o queria; o convite das Finanças desagradou a sectores do Governo, nomeadamente a Pina Moura, que o tinha demitido da EDP; e as afirmações de Almeida Santos ao EXPRESSO, onde assumiu o apoio a António de Almeida e a determinadas empresas em Moçambique, ajudaram a dificultar a nomeação. «Foi a conjugação disso tudo», disse um ministro ao EXPRESSO.

Santos embaraça AR

Almeida Santos embaraçou os líderes parlamentares ao assumir que tinha aproveitado uma visita com deputados a Moçambique para apoiar amigos empresários. «Não faço comentários», disseram Octávio Teixeira (do PCP) e Marques Mendes (do PSD), que integraram a delegação parlamentar, com Isabel Castro (Verdes), Corregedor da Fonseca (ID), Manuel dos Santos (PS) e Moura e Silva (PP).

Luís Queiró, do PP, também escolheu o silêncio. Apenas os socialistas Francisco Assis e Manuel dos Santos aceitaram falar. Ambos dizem acreditar que a única coisa que move Almeida Santos «é o amor por Moçambique».

Ângela Silva

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