EXPRESSO

01-09-1999
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CABUL Crescer sobre ruínas

Fotografias de STEPHEN DUPONT/FERIAQU

Texto de FERNANDO GASPAR

ESCOMBROS, entulho, ruínas, tudo o que resta de Cabul, a capital do Afeganistão, depois de quase 20 anos de guerra, vividos – sofridos, será mais correcto dizer - como o desfolhar, página a página, de um infindável catálogo de devastação e horror.

ISLÃO A luz do Ocidente

Texto de RUI ROCHA

Fotografias de ANTÓNIO PEDRO FERREIRA

Abriu no Museu Nacional de Arqueologia, em Belém, a exposição «Portugal Islâmico» - numa sequência que já nos mostrou o Portugal Romano, a Idade do Bronze e a do Ferro, surge agora o passado árabe do Ocidente peninsular, revelado pelo trabalho de Cláudio Torres e Santiago Macías.

Caminhos do Islão

Texto de MÁRIO ROBALO

A SÉ Velha de Coimbra esconde uma inscrição árabe contemporânea da construção da catedral, sagrada em 1184. Num dos blocos que compõem a cantaria do muro norte do templo, um artífice anónimo deixou gravado o seguinte lamento: «Escrevi isto como recordação permanente do meu sofrimento. A minha mão perecerá um dia, mas a grandeza ficará.»

CAPA Rei, capitão, soldado, burlão...

Texto de FELÍCIA CABRITA

Fotografias de JORGE SIMÃO

Pensa-se um rei, diz ter sido capitão, mas nunca passou de soldado. Se alguma actividade teve ao longo dos seus 55 anos bem vividos, foi a arte de burlar o próximo; ou, mais exactamente, a próxima. Aqui fica a primeira parte da história inédita de Jorge Manuel Veríssimo Monteiro, «capitão Roby» por autobaptismo.

Na pista do verdadeiro D. Juan

Texto de FÁTIMA MALDONADO

Tirso de Molina inventou o mito - D. Juan, burlador de Sevilla, nobre sem escrúpulos, pujança plena. Os que se seguem perdem em genica mas ganham no cálculo. O de Molière só sabe fazer contas e lábia não lhe falta. Com D. Giovanni, a revolução já alterou a velha ordem. Ao conquistador só resta trocar a força pela palavra.

Fitas e técnicas de engate

Texto de ANTÓNIO CABRITA

A MIM, o que me interessa mais particularmente é a botânica, começo por convencê-las de que as flores carnívoras são de corda e depois encaminho-as para a estufa, para verificarmos 'in loco' ... E elas acreditam que as flores carnívoras são de corda?

De Mozart a Bartók

Texto de LUCIANA LEIDERFARB

DON Giovanni e Barbazul seriam, muito provavelmente, bons amigos caso se conhecessem. Filhos de pais que nem sequer a época histórica partilharam, ambos reproduzem um mito milenar; ambos traduzem para a linguagem multifacetada da ópera uma fábula sem moral - ou com a moral fraca, inconsistente, que cai por si própria, da mulher enganada por um homem que, ao mesmo tempo, engana outras mulheres.

ENTREVISTA MARIA CRISTINA LINO PIMENTEL

«A música encheu a minha vida»

Entrevista de MARIA JOSÉ MAUPERRIN

Fotografias de ANTÓNIO PEDRO FERREIRA

MARIA Cristina Lino Pimentel tem 90 anos. Vive em Lisboa, na Graça, numa casa projectada pelo pai, o arquitecto Raul Lino. As janelas da sala de trabalho abrem-se para o Tejo e para a cidade que emerge entre as colinas. Maria Cristina é uma mulher de estatura meã, rosto pouco envelhecido, cabelo apenas grisalho, e de sorriso afável.

TEATRO A missão da Cornucópia

Entrevista de CRISTINA PERES

e JOÃO CARNEIRO

A Cornucópia completa, em Outubro, 25 anos de actividade. Os directores da companhia, Luís Miguel Cintra e Cristina Reis, nem abrandaram para um balanço. Mas arranjaram tempo para falar destes anos de experiência. E de como isso é feito todos os dias.

Terra à vista

Texto de NUNO CRATO

Durante anos, pensou-se que seria impossível fazer muito mais do que inferir a sua existência, mas o impensável aconteceu. Os telescópios começaram a fornecer-nos imagens de planetas extraterrestres.

CABUL Crescer sobre ruínas

Fotografias de STEPHEN DUPONT/FERIAQU

Texto de FERNANDO GASPAR

ESCOMBROS, entulho, ruínas, tudo o que resta de Cabul, a capital do Afeganistão, depois de quase 20 anos de guerra, vividos – sofridos, será mais correcto dizer - como o desfolhar, página a página, de um infindável catálogo de devastação e horror.

ISLÃO A luz do Ocidente

Texto de RUI ROCHA

Fotografias de ANTÓNIO PEDRO FERREIRA

Abriu no Museu Nacional de Arqueologia, em Belém, a exposição «Portugal Islâmico» - numa sequência que já nos mostrou o Portugal Romano, a Idade do Bronze e a do Ferro, surge agora o passado árabe do Ocidente peninsular, revelado pelo trabalho de Cláudio Torres e Santiago Macías.

Caminhos do Islão

Texto de MÁRIO ROBALO

A SÉ Velha de Coimbra esconde uma inscrição árabe contemporânea da construção da catedral, sagrada em 1184. Num dos blocos que compõem a cantaria do muro norte do templo, um artífice anónimo deixou gravado o seguinte lamento: «Escrevi isto como recordação permanente do meu sofrimento. A minha mão perecerá um dia, mas a grandeza ficará.»

CAPA Rei, capitão, soldado, burlão...

Texto de FELÍCIA CABRITA

Fotografias de JORGE SIMÃO

Pensa-se um rei, diz ter sido capitão, mas nunca passou de soldado. Se alguma actividade teve ao longo dos seus 55 anos bem vividos, foi a arte de burlar o próximo; ou, mais exactamente, a próxima. Aqui fica a primeira parte da história inédita de Jorge Manuel Veríssimo Monteiro, «capitão Roby» por autobaptismo.

Na pista do verdadeiro D. Juan

Texto de FÁTIMA MALDONADO

Tirso de Molina inventou o mito - D. Juan, burlador de Sevilla, nobre sem escrúpulos, pujança plena. Os que se seguem perdem em genica mas ganham no cálculo. O de Molière só sabe fazer contas e lábia não lhe falta. Com D. Giovanni, a revolução já alterou a velha ordem. Ao conquistador só resta trocar a força pela palavra.

Fitas e técnicas de engate

Texto de ANTÓNIO CABRITA

A MIM, o que me interessa mais particularmente é a botânica, começo por convencê-las de que as flores carnívoras são de corda e depois encaminho-as para a estufa, para verificarmos 'in loco' ... E elas acreditam que as flores carnívoras são de corda?

De Mozart a Bartók

Texto de LUCIANA LEIDERFARB

DON Giovanni e Barbazul seriam, muito provavelmente, bons amigos caso se conhecessem. Filhos de pais que nem sequer a época histórica partilharam, ambos reproduzem um mito milenar; ambos traduzem para a linguagem multifacetada da ópera uma fábula sem moral - ou com a moral fraca, inconsistente, que cai por si própria, da mulher enganada por um homem que, ao mesmo tempo, engana outras mulheres.

ENTREVISTA MARIA CRISTINA LINO PIMENTEL

«A música encheu a minha vida»

Entrevista de MARIA JOSÉ MAUPERRIN

Fotografias de ANTÓNIO PEDRO FERREIRA

MARIA Cristina Lino Pimentel tem 90 anos. Vive em Lisboa, na Graça, numa casa projectada pelo pai, o arquitecto Raul Lino. As janelas da sala de trabalho abrem-se para o Tejo e para a cidade que emerge entre as colinas. Maria Cristina é uma mulher de estatura meã, rosto pouco envelhecido, cabelo apenas grisalho, e de sorriso afável.

TEATRO A missão da Cornucópia

Entrevista de CRISTINA PERES

e JOÃO CARNEIRO

A Cornucópia completa, em Outubro, 25 anos de actividade. Os directores da companhia, Luís Miguel Cintra e Cristina Reis, nem abrandaram para um balanço. Mas arranjaram tempo para falar destes anos de experiência. E de como isso é feito todos os dias.

Terra à vista

Texto de NUNO CRATO

Durante anos, pensou-se que seria impossível fazer muito mais do que inferir a sua existência, mas o impensável aconteceu. Os telescópios começaram a fornecer-nos imagens de planetas extraterrestres.

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