14 de Julho de 1999 / Autor: "Público" / Nacional
Francisco Torres abandona PSD O deputado do PSD, Francisco Torres, abandonou o partido a que pertencia desde 1975 e passou para o PS, onde já tem lugar assegurado nas listas de candidatos a deputados, soube o PÚBLICO de fonte socialista. Em declarações ao jornal, o deputado negou qualquer vínculo ao PS e explicou que a sua ruptura com o PSD - que ele relata por escrito numa "declaração política" ontem divulgada, onde afirma que vai passar a deputado independente - é fruto de um "´détachement´ saudável". "Não tenho espaço no PSD, não é aqui que posso continuar a fazer política", disse Francisco Torres, que já tinha sido um apoiante entusiasta da candidatura de Mário Soares ao Parlamento Europeu. Francisco Torres sublinhou que os motivos da sua decisão "não têm que ver com o facto de ser o dr. Durão Barroso que está à frente do partido porque com o dr. Marcelo Rebelo de Sousa e a AD a minha discordância ainda seria discordância maior. Têm que ver com o projecto do PSD que é um partido pulverizado, onde há uma grande falta de receptividade às discussões sobre as diferentes correntes". Na sua "declaração política", o ex-deputado social-democrata lembra o papel "crítico" que "muitas vezes" desempenhou no seu partido que, em 1990, "parecia duvidar daquela que foi mais tarde considerada [pelo próprio Cavaco Silva) a reforma mais importante dos seus governos: a adesão ao Sistema Monetário Europeu e uma aposta clara na União Económica Monetária e na Europa".(mais)
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14 de Julho de 1999 / Autor: "Público" / Nacional
Francisco Torres abandona PSD O deputado do PSD, Francisco Torres, abandonou o partido a que pertencia desde 1975 e passou para o PS, onde já tem lugar assegurado nas listas de candidatos a deputados, soube o PÚBLICO de fonte socialista. Em declarações ao jornal, o deputado negou qualquer vínculo ao PS e explicou que a sua ruptura com o PSD - que ele relata por escrito numa "declaração política" ontem divulgada, onde afirma que vai passar a deputado independente - é fruto de um "´détachement´ saudável". "Não tenho espaço no PSD, não é aqui que posso continuar a fazer política", disse Francisco Torres, que já tinha sido um apoiante entusiasta da candidatura de Mário Soares ao Parlamento Europeu. Francisco Torres sublinhou que os motivos da sua decisão "não têm que ver com o facto de ser o dr. Durão Barroso que está à frente do partido porque com o dr. Marcelo Rebelo de Sousa e a AD a minha discordância ainda seria discordância maior. Têm que ver com o projecto do PSD que é um partido pulverizado, onde há uma grande falta de receptividade às discussões sobre as diferentes correntes". Na sua "declaração política", o ex-deputado social-democrata lembra o papel "crítico" que "muitas vezes" desempenhou no seu partido que, em 1990, "parecia duvidar daquela que foi mais tarde considerada [pelo próprio Cavaco Silva) a reforma mais importante dos seus governos: a adesão ao Sistema Monetário Europeu e uma aposta clara na União Económica Monetária e na Europa".(mais)
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