Em declarações ao EXPRESSO depois de Marcelo ter formalizado a demissão, Durão Barroso garantiu não ter ainda feito quaisquer contactos e recusou comentar outros «cenários». E limitou-se a dizer: «A solução deve ser encontrada com serenidade e eu oportunamente anunciarei a minha posição».
Afastada que está uma coligação para as europeias (uma vez que Jorge Sampaio deverá assinar o decreto de convocação das eleições nos próximos dias e que, a partir da sua publicação em «Diário da República», qualquer coligação teria de ser registada nas 48 horas seguintes), um possível entendimento entre a futura direcção do PSD e uma eventual nova direcção do CDS/PP só poderá desenhar-se para as legislativas.
Recorde-se que a aproximação de barrosistas e monteiristas começou com a criação do movimento Nação Unida, na pré-campanha do referendo da regionalização.
Um entendimento entre Barroso e Monteiro ou Maria José Nogueira Pinto tem, porém, como pressuposto a saída de Paulo Portas da liderança do CDS/PP.
Portas reúne hoje a sua directiva para responder à demissão de Marcelo e a convicção dos dirigentes populares é a de que o líder vai manter-se no cargo, não convocará um Congresso extraordinário e estará disponível para encabeçar a lista do PP ao Parlamento Europeu. Resta saber se o partido estará disposto a seguir o líder até ao fim.
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Em declarações ao EXPRESSO depois de Marcelo ter formalizado a demissão, Durão Barroso garantiu não ter ainda feito quaisquer contactos e recusou comentar outros «cenários». E limitou-se a dizer: «A solução deve ser encontrada com serenidade e eu oportunamente anunciarei a minha posição».
Afastada que está uma coligação para as europeias (uma vez que Jorge Sampaio deverá assinar o decreto de convocação das eleições nos próximos dias e que, a partir da sua publicação em «Diário da República», qualquer coligação teria de ser registada nas 48 horas seguintes), um possível entendimento entre a futura direcção do PSD e uma eventual nova direcção do CDS/PP só poderá desenhar-se para as legislativas.
Recorde-se que a aproximação de barrosistas e monteiristas começou com a criação do movimento Nação Unida, na pré-campanha do referendo da regionalização.
Um entendimento entre Barroso e Monteiro ou Maria José Nogueira Pinto tem, porém, como pressuposto a saída de Paulo Portas da liderança do CDS/PP.
Portas reúne hoje a sua directiva para responder à demissão de Marcelo e a convicção dos dirigentes populares é a de que o líder vai manter-se no cargo, não convocará um Congresso extraordinário e estará disponível para encabeçar a lista do PP ao Parlamento Europeu. Resta saber se o partido estará disposto a seguir o líder até ao fim.