No rescaldo dos festejos, o reitor da Universidade de Faro, Adriano Pimpão, confessou ao EXPRESSO que «o meio académico não consegue resistir à pressão das empresas cervejeiras». A argumentação é rebatida pela empresa Sagres, que patrocinou os festejos, para a qual o essencial são os «excessos» dos alunos. «Não são as cervejeiras que estão a enfiar os copos pelas gargantas dos estudantes», afirma um porta-voz da empresa.
Apontando noutro sentido, o director das urgências de Faro critica as «entidades licenciadoras» dos espectáculos, que não disponibilizaram «os mecanismos de segurança e de socorro imediato adequados, à semelhança dos jogos de futebol». Rabaçal Queiroz diz que o Governo Civil «se esqueceu de avisar o hospital de que haveria 30 mil pessoas nos concertos». Para o governador civil de Faro, Fialho Anastácio, «todos os trâmites legais foram cumpridos».
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No rescaldo dos festejos, o reitor da Universidade de Faro, Adriano Pimpão, confessou ao EXPRESSO que «o meio académico não consegue resistir à pressão das empresas cervejeiras». A argumentação é rebatida pela empresa Sagres, que patrocinou os festejos, para a qual o essencial são os «excessos» dos alunos. «Não são as cervejeiras que estão a enfiar os copos pelas gargantas dos estudantes», afirma um porta-voz da empresa.
Apontando noutro sentido, o director das urgências de Faro critica as «entidades licenciadoras» dos espectáculos, que não disponibilizaram «os mecanismos de segurança e de socorro imediato adequados, à semelhança dos jogos de futebol». Rabaçal Queiroz diz que o Governo Civil «se esqueceu de avisar o hospital de que haveria 30 mil pessoas nos concertos». Para o governador civil de Faro, Fialho Anastácio, «todos os trâmites legais foram cumpridos».