Revolta dos Marinheiros

05-10-1999
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Revolta dos Marinheiros de 1936

O Presidente da Assembleia da República associou-se ao apelo do Grupo Parlamentar do PCP dirigido a Jorge Sampaio para que este condecore os sete marinheiros ainda sobreviventes que participaram na Revolta do 8 de Setembro de 1936. Almeida Santos foi mesmo mais longe ao considerar que a única insígnia condigna para estes cidadãos é a Ordem da Liberdade.

A questão foi suscitada pelo deputado João Amaral em intervenção evocativa da Revolta dos Marinheiros, acontecimento marcante na história da luta pela liberdade e contra a ditadura. Também a bancada socialista, por intermérdio de Fernando Pereira Marques, considerou oportuna a iniciativa do PCP, associando-se ao tributo por este prestado e juntando a sua voz à da Comissão Promotora da Homenagem aos Marinheiros do 8 de Setembro.

Recordados por João Amaral foram, sobretudo, o valor histórico e a heroicidade dos que protagonizaram aquele acto de revolta contra a ditadura. "Nesse dia - lembrou - os marinheiros de três navios de guerra da Armada Portuguesa, os navios de 1ª classe «Bartolomeu Dias» e «Afonso de Albuquerque» e o contratorpedeiro «Dão», revoltaram-se e tomaram conta dos navios, com o objectivo de fazer um ultimato ao governo de Salazar para que este cessasse a repressão contra os marinheiros".

Da violência repressiva que depois se abateu sobre os 200 revoltosos falou ainda João Amaral - prestando homenagem aos mortos e aos que foram inaugurar o campo de concentração do Tarrafal - , para concluir que o "exemplo de dignidade cívica destes marinheiros não se perdeu".

Pelo contrário, "honrou para sempre a Marinha de Guerra Portuguesa e foi uma inspiração de coragem e determinação para os militares portugueses que em 25 de Abril de 1974 derrubaram o regime de Salazar/Caetano".

«Avante!» Nº 1297 - 8.Outubro.1998

Revolta dos Marinheiros de 1936

O Presidente da Assembleia da República associou-se ao apelo do Grupo Parlamentar do PCP dirigido a Jorge Sampaio para que este condecore os sete marinheiros ainda sobreviventes que participaram na Revolta do 8 de Setembro de 1936. Almeida Santos foi mesmo mais longe ao considerar que a única insígnia condigna para estes cidadãos é a Ordem da Liberdade.

A questão foi suscitada pelo deputado João Amaral em intervenção evocativa da Revolta dos Marinheiros, acontecimento marcante na história da luta pela liberdade e contra a ditadura. Também a bancada socialista, por intermérdio de Fernando Pereira Marques, considerou oportuna a iniciativa do PCP, associando-se ao tributo por este prestado e juntando a sua voz à da Comissão Promotora da Homenagem aos Marinheiros do 8 de Setembro.

Recordados por João Amaral foram, sobretudo, o valor histórico e a heroicidade dos que protagonizaram aquele acto de revolta contra a ditadura. "Nesse dia - lembrou - os marinheiros de três navios de guerra da Armada Portuguesa, os navios de 1ª classe «Bartolomeu Dias» e «Afonso de Albuquerque» e o contratorpedeiro «Dão», revoltaram-se e tomaram conta dos navios, com o objectivo de fazer um ultimato ao governo de Salazar para que este cessasse a repressão contra os marinheiros".

Da violência repressiva que depois se abateu sobre os 200 revoltosos falou ainda João Amaral - prestando homenagem aos mortos e aos que foram inaugurar o campo de concentração do Tarrafal - , para concluir que o "exemplo de dignidade cívica destes marinheiros não se perdeu".

Pelo contrário, "honrou para sempre a Marinha de Guerra Portuguesa e foi uma inspiração de coragem e determinação para os militares portugueses que em 25 de Abril de 1974 derrubaram o regime de Salazar/Caetano".

«Avante!» Nº 1297 - 8.Outubro.1998

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