DN

24-06-1998
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O secretário-geral do PCP foi mesmo mais longe ao afirmar: "Se eu fosse Presidente da República já tinha apelado aos portugueses para votar "sim", com toda a clareza." Carvalhas disse que uma tal atitude de Jorge Sampaio (que se encontra em visita oficial à Alemanha), perante o referendo à despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas, "só lhe ficava bem".

As palavras do líder do PCP foram feitas aos jornalistas após uma visita ao Centro de Saúde da Ajuda, em Lisboa. Sobre o que viu, afirmou que, em caso de vitória do "sim" na consulta de domingo, é necessário que os estabelecimentos de saúde "possam dar uma resposta capaz ao nível do planeamento familiar".

O Centro de Saúde da Ajuda tem consultas de planeamento familiar, mas, como adiantou Carvalhas, "só 18 por cento da população da área estão cobertos". Para alterar este estado de coisas, é preciso "chegar aos jovens e às escolas", tendo nesse sentido apelado para uma maior colaboração entre os ministérios da Saúde e Educação. Carvalhas lembrou ainda os cerca de 800 casos de mulheres que por ano morrem em Portugal vítimas de complicações ligadas a abortos clandestinos, apelando novamente para o voto no "sim" no referendo, para eliminar o aborto clandestino. O director do Centro de Saúde da Ajuda, Hélder Pinto, lamentou as dificuldades ligadas às consultas de planeamento familiar.

O secretário-geral do PCP foi mesmo mais longe ao afirmar: "Se eu fosse Presidente da República já tinha apelado aos portugueses para votar "sim", com toda a clareza." Carvalhas disse que uma tal atitude de Jorge Sampaio (que se encontra em visita oficial à Alemanha), perante o referendo à despenalização da interrupção voluntária da gravidez até às dez semanas, "só lhe ficava bem".

As palavras do líder do PCP foram feitas aos jornalistas após uma visita ao Centro de Saúde da Ajuda, em Lisboa. Sobre o que viu, afirmou que, em caso de vitória do "sim" na consulta de domingo, é necessário que os estabelecimentos de saúde "possam dar uma resposta capaz ao nível do planeamento familiar".

O Centro de Saúde da Ajuda tem consultas de planeamento familiar, mas, como adiantou Carvalhas, "só 18 por cento da população da área estão cobertos". Para alterar este estado de coisas, é preciso "chegar aos jovens e às escolas", tendo nesse sentido apelado para uma maior colaboração entre os ministérios da Saúde e Educação. Carvalhas lembrou ainda os cerca de 800 casos de mulheres que por ano morrem em Portugal vítimas de complicações ligadas a abortos clandestinos, apelando novamente para o voto no "sim" no referendo, para eliminar o aborto clandestino. O director do Centro de Saúde da Ajuda, Hélder Pinto, lamentou as dificuldades ligadas às consultas de planeamento familiar.

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