Bancários

24-10-1997
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TRABALHO

Eleições nos Bancários do Sul e Ilhas

Lista de unidade

obtém grande vitória

Ontem, à hora do fecho do nosso jornal, quando já estava praticamente concluída a contagem de votos, faltando apenas apurar pouco mais de 700, foi anunciada a vitória da lista A - constituída pela Tendência Unitária, onde os comunistas têm um papel destacado e por uma ala socialista -, nas eleições para os corpos gerentes do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas.

Num total de 49.663 eleitores, votaram 22.616 trabalhadores (45,5%), tendo a lista A recolhido 10.361 (45,8%), a lista B (Coligação PS/TSD) 9.160 (40,5%) e a lista C (MRPP) 1.872 (8,2%). Para a Mesa Coordenadora dos Órgãos Deliberativos Centrais os resultados obtidos foram, quer em números quer em percentagens, sensivelmente os mesmos.

Entretanto, na eleição simultânea para os delegados ao Congresso, em que as diversas tendências concorreram separadamente, os unitários obtiveram uma vitória destacada, com 35% dos votos e 133 mandatos, passando de segunda a primeira força política entre os trabalhadores bancários. Os socialistas alcançaram 26,2% dos votos e 96 mandatos e os sociais-democratas ficaram-se pelos 18,6% e 71 mandatos. Os restantes 45 mandatos foram distribuídos por outras listas concorrentes. A eleição para os Secretariados Sindicais dos Bancos e Regiões, a que as várias tendências também se apresentaram separadamente, os resultados, idêntidos aos obtidos para o Congresso, reafirmaram a tendência unitária como a grande vencedora.

O anterior presidente da direcção do SBSI, Barbosa de Oliveira, liderou a opção de parte da Tendência Socialista por uma coligação com os TSD. Apesar do apoio manifestado por altos dirigentes do PS e do PSD, a maioria dos bancários reafirmou nas eleições o seu apoio à gestão de unidade que iniciou uma viragem na vida do maior sindicato da UGT (e seu maior contribuinte).

A lista vencedora, liderada por Delmiro Carreira e Sebastião Fagundes, deu na sua campanha uma especial importância à necessidade de criar condições para que os trabalhadores da banca participem mais activamente na vida do SBSI e nas movimentações em defesa dos seus interesses e direitos, nomeadamente na contratação colectiva.

TRABALHO

Eleições nos Bancários do Sul e Ilhas

Lista de unidade

obtém grande vitória

Ontem, à hora do fecho do nosso jornal, quando já estava praticamente concluída a contagem de votos, faltando apenas apurar pouco mais de 700, foi anunciada a vitória da lista A - constituída pela Tendência Unitária, onde os comunistas têm um papel destacado e por uma ala socialista -, nas eleições para os corpos gerentes do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas.

Num total de 49.663 eleitores, votaram 22.616 trabalhadores (45,5%), tendo a lista A recolhido 10.361 (45,8%), a lista B (Coligação PS/TSD) 9.160 (40,5%) e a lista C (MRPP) 1.872 (8,2%). Para a Mesa Coordenadora dos Órgãos Deliberativos Centrais os resultados obtidos foram, quer em números quer em percentagens, sensivelmente os mesmos.

Entretanto, na eleição simultânea para os delegados ao Congresso, em que as diversas tendências concorreram separadamente, os unitários obtiveram uma vitória destacada, com 35% dos votos e 133 mandatos, passando de segunda a primeira força política entre os trabalhadores bancários. Os socialistas alcançaram 26,2% dos votos e 96 mandatos e os sociais-democratas ficaram-se pelos 18,6% e 71 mandatos. Os restantes 45 mandatos foram distribuídos por outras listas concorrentes. A eleição para os Secretariados Sindicais dos Bancos e Regiões, a que as várias tendências também se apresentaram separadamente, os resultados, idêntidos aos obtidos para o Congresso, reafirmaram a tendência unitária como a grande vencedora.

O anterior presidente da direcção do SBSI, Barbosa de Oliveira, liderou a opção de parte da Tendência Socialista por uma coligação com os TSD. Apesar do apoio manifestado por altos dirigentes do PS e do PSD, a maioria dos bancários reafirmou nas eleições o seu apoio à gestão de unidade que iniciou uma viragem na vida do maior sindicato da UGT (e seu maior contribuinte).

A lista vencedora, liderada por Delmiro Carreira e Sebastião Fagundes, deu na sua campanha uma especial importância à necessidade de criar condições para que os trabalhadores da banca participem mais activamente na vida do SBSI e nas movimentações em defesa dos seus interesses e direitos, nomeadamente na contratação colectiva.

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