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05-02-1998
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Em Setúbal a segurança dos cidadãos passa por uma nova gestão camarária que assuma as suas responsabilidades inerentes às competências legalmente definidas de organização e arranjos na rede viária, ordenamento do trânsito e gestão urbanística.

Para a Av.Bento de Jesus Caraça o PCP reclama um estudo ao nível de Plano de Pormenor, com discussão pública e execução das obras por administração directa, que é a forma mais expedita para que o inicio do ano escolar não seja manchado com novos desastres.

Bem pode o Governo PS, através do Secretário de Estado da Administração Interna, Armando Vara, lançar sobre os condutores e mesmo sobre as escolas de condução o odioso do problema do elevadíssimo número de acidentes nas estradas, como se o fulcro da questão residisse na "falta de civismo e de educação" dos portugueses. Em Setúbal, os gestores PS na Câmara também aprenderam essa lição de culpar os setubalenses pela falta de limpeza da cidade, pelo abandono dos jardins ou pela incúria a que os parques infantis foram votados nos últimos anos sem qualquer manutenção. No que toca ao desordenamento do trânsito e do estacionamento, e a propósito dos vários acidentes de viação dentro da cidade, os gestores camarários do PS, para além de culpabilizarem os condutores ou os transeuntes, procedem a uma semofarização muitas vezes inconsequente (incluindo nas azinhagas!), ou a sinalizações horizontais aberrantes (veja-se o exemplo da Av. Rodrigues Manito), ou ainda à colocação de "bandas sonoras" como na Av.Bento de Jesus Caraça que em muitos casos sao ineficazes, geram confusão e conflitos, incitam transgressões e continuam a gerar acidentes, muitos deles mortais.

Os vários acidentes com perdas de vidas que têm ocorrido na Av. Bento de Jesus Caraça, embora sem que esqueçamos outros também fatídicos na Av. Luisa Todi, Av. 22 de Dezembro, Estrada dos Ciprestes, Av.D.Manuel I ou em Azeitão, justificam um protesto político público do PCP face à inoperancia e à incapacidade demonstradas pelo Vereador do Trânsito, Soares Feio, e por Mata Cáceres, Presidente da Câmara e detentor dos pelouros do Urbanismo e das Obras.

A somar à incompetência desta gestão para equacionar as questões do trânsito naquela avenida de forma global, é ignóbil a arrogância com que encaram os protestos mais que justos das populações.

Considerando respeitosamente os sentimentos de todos os que, destas situações, têm sofrido consequências, a verdade é que enquanto não forem tomadas medidas sérias de organização e reordenamento do trânsito, arranjos físicos nos arruamentos e smalização da rede viária, afastamento do tráfego pesado do centro da cidade e defenição clara de prioridades que exigem obras de alteração nas vias principais de circulação de veículos e peões, por um lado, e as opções urbanísticas não forem devidamente planeadas e obedecerem sobretudo à especulação imobiliária (como se pode ver no alinhamento dos prédios recentemente construidos na Av.Soeiro Pereira Gomes), por outro, a Av. Bento Jesus Caraça, com a actual estrutura de duas vias em cada sentido, com um separador estreito e desprotegido, com um conjunto de travessias desarticuladas quer para peões quer para veículos, com passeios e zonas pedonais estreitas ou inexistentes, será inevitavelmente um lugar perigoso e de insegurança viária, porque as alterações urbanísticas e de construção que ali tiveram lugar não foram acompanhadas por medidas concretas para reordenar o trânsito em toda aquela artéria.

Aliás, a falta de sensibilidade para criar soluções integradas adaptadas ao quadro das actuais condições e das novas realidades pode já ser observada na actual zona da Manteigada, prolongamento das avenidas Bento de Jesus Caraça e António Sérgio, onde o crescimento da zona residencial, a abertura de uma Escola Secundária e o aumento significativo do trânsito justificaria que a actual via ( em fase de construção) fosse repensada de acordo com as sugestões dos próprios moradores que também já ali viram recentemente perder vidas, só porque, sem imaginação e criafividade, mas com a mira das eleições, obrigaram-se executar um projecto com mais de uma dezena de anos do IGAPHE!

O PCP considera que a segurança dos cidadãos numa cidade passa nomeadamente por uma boa organização viária e um reordenamento urbanístico ao serviço da população e não de interesses economicistas e especulafivos, respeitando quem quotidianamente circula e vive na Cidade.

Assim, a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP, perante o caos urbanístico e o anacronismo da rede viária eo cortejo de acidentes deles decorrente, responsabiliza quem na verdade, tendo a competência para gerir tais meios, só actua em função das pressões momentaneas.

O governo PS e o PS na CMS não podem continuar a tomar medidas que afinal se revelam puramente demagógicas. A gestão do trânsito numa cidade hoje é uma questão vital para a qualidade de vida de todos os que nela residem, trabalham ou visitam.

Para a Av. Bento de Jesus Caraça, que alguns designam como ponto negro da sinistralidade, a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP exige que seja feito pela Câmara Municipal de Setúbal um estudo viário ao nível de Plano de Pormenor de toda a Avenida, com as indispensáveis rotundas, redefinição das acessibilidades, recortes dos passeios, sinalização vertical e horizontal dimensionada, assim como uma atençao especial à circulação de transportes públicos desde a Praça Olga de Morais Sarmento até à Manteigada e ao Instituto Politécnico de Setúbal, devendo o mesmo ser posto à discussão pública para poder beneficiar dos contributos dos munícipes e responder às necessidades locais.

A Comissão Concelhia de Setúbal do PCP decide dar conhecimento desta posição e solicitar a adequada intervenção das entidades reguladoras e administrativas da malha urbana que intervém na zona ( GNR, PSP, CMS, A.M., J.Freguesia, IGAPHE, DGV, DGTT, JAE, Delegação de Saúde) e ainda aos operadores dos transportes públicos e às Escolas.

Setábal, 26 de Agosto de 1997

Em Setúbal a segurança dos cidadãos passa por uma nova gestão camarária que assuma as suas responsabilidades inerentes às competências legalmente definidas de organização e arranjos na rede viária, ordenamento do trânsito e gestão urbanística.

Para a Av.Bento de Jesus Caraça o PCP reclama um estudo ao nível de Plano de Pormenor, com discussão pública e execução das obras por administração directa, que é a forma mais expedita para que o inicio do ano escolar não seja manchado com novos desastres.

Bem pode o Governo PS, através do Secretário de Estado da Administração Interna, Armando Vara, lançar sobre os condutores e mesmo sobre as escolas de condução o odioso do problema do elevadíssimo número de acidentes nas estradas, como se o fulcro da questão residisse na "falta de civismo e de educação" dos portugueses. Em Setúbal, os gestores PS na Câmara também aprenderam essa lição de culpar os setubalenses pela falta de limpeza da cidade, pelo abandono dos jardins ou pela incúria a que os parques infantis foram votados nos últimos anos sem qualquer manutenção. No que toca ao desordenamento do trânsito e do estacionamento, e a propósito dos vários acidentes de viação dentro da cidade, os gestores camarários do PS, para além de culpabilizarem os condutores ou os transeuntes, procedem a uma semofarização muitas vezes inconsequente (incluindo nas azinhagas!), ou a sinalizações horizontais aberrantes (veja-se o exemplo da Av. Rodrigues Manito), ou ainda à colocação de "bandas sonoras" como na Av.Bento de Jesus Caraça que em muitos casos sao ineficazes, geram confusão e conflitos, incitam transgressões e continuam a gerar acidentes, muitos deles mortais.

Os vários acidentes com perdas de vidas que têm ocorrido na Av. Bento de Jesus Caraça, embora sem que esqueçamos outros também fatídicos na Av. Luisa Todi, Av. 22 de Dezembro, Estrada dos Ciprestes, Av.D.Manuel I ou em Azeitão, justificam um protesto político público do PCP face à inoperancia e à incapacidade demonstradas pelo Vereador do Trânsito, Soares Feio, e por Mata Cáceres, Presidente da Câmara e detentor dos pelouros do Urbanismo e das Obras.

A somar à incompetência desta gestão para equacionar as questões do trânsito naquela avenida de forma global, é ignóbil a arrogância com que encaram os protestos mais que justos das populações.

Considerando respeitosamente os sentimentos de todos os que, destas situações, têm sofrido consequências, a verdade é que enquanto não forem tomadas medidas sérias de organização e reordenamento do trânsito, arranjos físicos nos arruamentos e smalização da rede viária, afastamento do tráfego pesado do centro da cidade e defenição clara de prioridades que exigem obras de alteração nas vias principais de circulação de veículos e peões, por um lado, e as opções urbanísticas não forem devidamente planeadas e obedecerem sobretudo à especulação imobiliária (como se pode ver no alinhamento dos prédios recentemente construidos na Av.Soeiro Pereira Gomes), por outro, a Av. Bento Jesus Caraça, com a actual estrutura de duas vias em cada sentido, com um separador estreito e desprotegido, com um conjunto de travessias desarticuladas quer para peões quer para veículos, com passeios e zonas pedonais estreitas ou inexistentes, será inevitavelmente um lugar perigoso e de insegurança viária, porque as alterações urbanísticas e de construção que ali tiveram lugar não foram acompanhadas por medidas concretas para reordenar o trânsito em toda aquela artéria.

Aliás, a falta de sensibilidade para criar soluções integradas adaptadas ao quadro das actuais condições e das novas realidades pode já ser observada na actual zona da Manteigada, prolongamento das avenidas Bento de Jesus Caraça e António Sérgio, onde o crescimento da zona residencial, a abertura de uma Escola Secundária e o aumento significativo do trânsito justificaria que a actual via ( em fase de construção) fosse repensada de acordo com as sugestões dos próprios moradores que também já ali viram recentemente perder vidas, só porque, sem imaginação e criafividade, mas com a mira das eleições, obrigaram-se executar um projecto com mais de uma dezena de anos do IGAPHE!

O PCP considera que a segurança dos cidadãos numa cidade passa nomeadamente por uma boa organização viária e um reordenamento urbanístico ao serviço da população e não de interesses economicistas e especulafivos, respeitando quem quotidianamente circula e vive na Cidade.

Assim, a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP, perante o caos urbanístico e o anacronismo da rede viária eo cortejo de acidentes deles decorrente, responsabiliza quem na verdade, tendo a competência para gerir tais meios, só actua em função das pressões momentaneas.

O governo PS e o PS na CMS não podem continuar a tomar medidas que afinal se revelam puramente demagógicas. A gestão do trânsito numa cidade hoje é uma questão vital para a qualidade de vida de todos os que nela residem, trabalham ou visitam.

Para a Av. Bento de Jesus Caraça, que alguns designam como ponto negro da sinistralidade, a Comissão Concelhia de Setúbal do PCP exige que seja feito pela Câmara Municipal de Setúbal um estudo viário ao nível de Plano de Pormenor de toda a Avenida, com as indispensáveis rotundas, redefinição das acessibilidades, recortes dos passeios, sinalização vertical e horizontal dimensionada, assim como uma atençao especial à circulação de transportes públicos desde a Praça Olga de Morais Sarmento até à Manteigada e ao Instituto Politécnico de Setúbal, devendo o mesmo ser posto à discussão pública para poder beneficiar dos contributos dos munícipes e responder às necessidades locais.

A Comissão Concelhia de Setúbal do PCP decide dar conhecimento desta posição e solicitar a adequada intervenção das entidades reguladoras e administrativas da malha urbana que intervém na zona ( GNR, PSP, CMS, A.M., J.Freguesia, IGAPHE, DGV, DGTT, JAE, Delegação de Saúde) e ainda aos operadores dos transportes públicos e às Escolas.

Setábal, 26 de Agosto de 1997

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