Correio do Vouga

01-05-1997
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O primeiro-ministro, António Guterres, em nova visita por terras aveirenses, declarou que se houvesse um "óscar" para gente que resolve problemas ambientais e lixeiras no nosso país, esse máximo galardão seria atribuído a todas as Câmaras e ao Governo caber-lhe-ia apenas um prémio secundário. Esta declaração foi proferida na sessão solene no Luso, a que presidiu, na presença dos dois governadores civis e de todos os presidentes das Câmaras dos distritos de Aveiro e de Coimbra, da ministra do Ambiente e do secretário de Estado daquele Ministério. No princípio do dia de sexta-feira, o Chefe do Governo visitou a lixeira de Maceda, uma das que vão ser seladas, até princípios deste ano.

António Guterres, na altura, anunciou que das 302 lixeiras que presentemente existem em Portugal serão encerradas 100 até princípios de 1998 e as restantes até 1999, num investimento de 168 milhões de contos. A lixeira de Maceda será encerrada no início de 1998, quando entrar em funcionamento o aterro intermunicipal do Baixo Vouga, um dos previstos no Sistema Multimunicipal do Litoral Centro e que fica localizado em Taboeira, nas proximidades de Aveiro. O primeiro-ministro evidenciou a acção, muito em especial a pedagógica, junto das populações, do secretário de Estado, José Sócrates, tornando-se, assim, viável, uma situação tão complexa. O Chefe do Governo diria, a propósito, que um dos grandes defeitos dos portugueses é não valorizarem o que está bem feito em Portugal, sublinhando que "uma das coisas que estão a ser, efectivamente, bem feita diz respeito aos resíduos sólidos".

Mil milhões de contos para melhoria ambiental

O primeiro-ministro, nas considerações que foi produzindo na sua deslocação ao distrito de Aveiro, com a presença também das autarquias de Coimbra, disse que o montante aplicado na melhoria ambiental em Portugal eleva-se, desde de 1994 e até 1999, a mil milhões de contos, suportados pelos fundos comunitários, autarquias e Governo.

Para a ministra do Ambiente, e conforme referiu na sessão solene no Luso, apesar de todas verbas avultadas envolvidas, continua a ser um calcanhar de Aquiles a carência de fundos para solucionar um dos graves problemas do nosso país, sublinhando que a situação herdada era terceiro-mundista. Elisa Ferreira clarificou que "o que está em causa não é executar qualquer obra e dar qualquer destino aos resíduos, mas acabar com as lixeiras que são um foco de infecções permanentes". E a ministra foi mais longe: "se as populações continuarem a ter lixeiras à porta de casa, de pouco adiantará falar-se na nossa integração europeia".

Elisa Ferreira comentou ainda uma pergunta formulada sobre a incineradora de Estarreja, clarificando que essa estrutura indispensável, está na fase final dos procedimentos burocráticos, prevendo-se o seu arranque dentro de dois meses. Quanto a contrapartidas, pela parte do Ministério do Ambiente, estão a ser cumpridos todos os compromissos, globalmente cumpridos, acentuou Elisa Ferreira para que não ficasse qualquer dúvida.

Aterro do Baixo Vouga

O aterro sanitário do Baixo Vouga fica localizado em Aveiro, estando prevista a construção de três estações de transferência em Sever do Vouga, Águeda e Murtosa e uma estação de triagem e recolha selectiva dos resíduos.

Refira-se que a lixeira de Maceda, dentro de mês e meio, estará pronta a receber mensalmente 1200 toneladas de lixo, durante os próximos dois anos. Os trabalhos de reconversão da lixeira em aterro controlado ascendem a 120 mil contos, dos quais 85 por cento são comparticipados pela União Europeia e 15 por cento pela Câmara de Ovar. O contrato-programa foi assinado em Março de 1996. Trata-se de um programa de comparticipação financeira entre a autarquia, a Direcção-Geral do Ambiente e Direccões Regionais do sector do ambiente. Uma obra que vem beneficiar não só o concelho vareiro como toda a região litoral aveirense.

O primeiro-ministro, António Guterres, em nova visita por terras aveirenses, declarou que se houvesse um "óscar" para gente que resolve problemas ambientais e lixeiras no nosso país, esse máximo galardão seria atribuído a todas as Câmaras e ao Governo caber-lhe-ia apenas um prémio secundário. Esta declaração foi proferida na sessão solene no Luso, a que presidiu, na presença dos dois governadores civis e de todos os presidentes das Câmaras dos distritos de Aveiro e de Coimbra, da ministra do Ambiente e do secretário de Estado daquele Ministério. No princípio do dia de sexta-feira, o Chefe do Governo visitou a lixeira de Maceda, uma das que vão ser seladas, até princípios deste ano.

António Guterres, na altura, anunciou que das 302 lixeiras que presentemente existem em Portugal serão encerradas 100 até princípios de 1998 e as restantes até 1999, num investimento de 168 milhões de contos. A lixeira de Maceda será encerrada no início de 1998, quando entrar em funcionamento o aterro intermunicipal do Baixo Vouga, um dos previstos no Sistema Multimunicipal do Litoral Centro e que fica localizado em Taboeira, nas proximidades de Aveiro. O primeiro-ministro evidenciou a acção, muito em especial a pedagógica, junto das populações, do secretário de Estado, José Sócrates, tornando-se, assim, viável, uma situação tão complexa. O Chefe do Governo diria, a propósito, que um dos grandes defeitos dos portugueses é não valorizarem o que está bem feito em Portugal, sublinhando que "uma das coisas que estão a ser, efectivamente, bem feita diz respeito aos resíduos sólidos".

Mil milhões de contos para melhoria ambiental

O primeiro-ministro, nas considerações que foi produzindo na sua deslocação ao distrito de Aveiro, com a presença também das autarquias de Coimbra, disse que o montante aplicado na melhoria ambiental em Portugal eleva-se, desde de 1994 e até 1999, a mil milhões de contos, suportados pelos fundos comunitários, autarquias e Governo.

Para a ministra do Ambiente, e conforme referiu na sessão solene no Luso, apesar de todas verbas avultadas envolvidas, continua a ser um calcanhar de Aquiles a carência de fundos para solucionar um dos graves problemas do nosso país, sublinhando que a situação herdada era terceiro-mundista. Elisa Ferreira clarificou que "o que está em causa não é executar qualquer obra e dar qualquer destino aos resíduos, mas acabar com as lixeiras que são um foco de infecções permanentes". E a ministra foi mais longe: "se as populações continuarem a ter lixeiras à porta de casa, de pouco adiantará falar-se na nossa integração europeia".

Elisa Ferreira comentou ainda uma pergunta formulada sobre a incineradora de Estarreja, clarificando que essa estrutura indispensável, está na fase final dos procedimentos burocráticos, prevendo-se o seu arranque dentro de dois meses. Quanto a contrapartidas, pela parte do Ministério do Ambiente, estão a ser cumpridos todos os compromissos, globalmente cumpridos, acentuou Elisa Ferreira para que não ficasse qualquer dúvida.

Aterro do Baixo Vouga

O aterro sanitário do Baixo Vouga fica localizado em Aveiro, estando prevista a construção de três estações de transferência em Sever do Vouga, Águeda e Murtosa e uma estação de triagem e recolha selectiva dos resíduos.

Refira-se que a lixeira de Maceda, dentro de mês e meio, estará pronta a receber mensalmente 1200 toneladas de lixo, durante os próximos dois anos. Os trabalhos de reconversão da lixeira em aterro controlado ascendem a 120 mil contos, dos quais 85 por cento são comparticipados pela União Europeia e 15 por cento pela Câmara de Ovar. O contrato-programa foi assinado em Março de 1996. Trata-se de um programa de comparticipação financeira entre a autarquia, a Direcção-Geral do Ambiente e Direccões Regionais do sector do ambiente. Uma obra que vem beneficiar não só o concelho vareiro como toda a região litoral aveirense.

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