Aniversário do PCP

23-10-1999
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77º Aniversário do PCP

À nossa redacção continuam a chegar notícias de iniciativas comemorativas do 77º aniversário do PCP, realizadas em vários pelas organizações em todo o país.

Sob o lema «Uma Festa à Esquerda», a Comissão Concelhia de Bragança do PCP promoveu um convívio de aniversário no centro de trabalho local que incluiu um lanche, com apontamentos musicais e de poesia, e contou com a intervenção política de Agostinho Lopes, membro da Comissão Política do PCP.A partir da 16 horas, já com o centro de trabalho repleto de militantes, simpatizantes e outros democratas, iniciou-se o lanche constituído por vários produtos que foram oferecidos para a iniciativa.

Lídio Correia, eleito pela CDU na Assembleia Municipal, falando em nome da concelhia, referiu alguns aspectos da situação política local, sublinhando a importância do papel e da intervenção do PCP. Aquele dirigente local realçou ainda as ofertas feitas ao Partido por ocasião do seu 77º aniversário, com destaque para um centro de flores oferecido por uma militantes e para um quadro de acrílico simbolizadndo Abril, oferecido por António Afonso, pintor poeta e democrata bragançano.

O artista fez questão de dirigir uma carta à organização do PCP onde explica que «porque senpre defendi princípios decmocráticos e porque reconheço o papel histórico do PCP na defesa da democracia como valor social em todas as suas vertentes, esta oferta pretende ser a minha homenagem humilde a todos quantos com sacrifício das suas prórpias vidas, lutaram pela dignidade, igualdade e natureza da Pessoa Humana, pela paz, liberdade e por Abril», concluindo que «por isso o tema da obra é Memória de Abril».

Na sua intervenção, Agostinho Lopes começou por referir-se ao Manifesto Comunista: «150 anos depois que precurssora lucidez apresenta nas suas teses centrais o texto de Marx e Engels. Que brutal actualidade nas contradições e antagonismos desvendados, mesmo que hoje, com forma, conteúdos, dimensões e qualidades diferentes. Que adivinhados caminhos estão presentes na teoria revolucionária do Manifesto».

Analisando o percurso da luta travada pelos comunistas desde 1848, data da publicação do Manifesto, até Lénine e a revolução bochevique, Agostinho Lopes deteve-se mais demoradamente no papel desempenhado pelo PCP na sociedade portuguesa, onde nasceu e existe para luta e defender os trabalhadores e o povo.

Quase a terminar, o dirigente do PCP, referindo-se à situação política actual abordou a política de direita desenvolvida pelo Governo do PS, sublinhando que «perante os problemas que os portugueses enfrentam hoje, no contexto da envolvente económica, social e política, nacional e internacional em que vivemos, ser comunista exige uma elevada capacidade de indignação e uma permanente inquietação. A indignação que nos impulsione a agir perante a injustiça, a crueldade, a desumanidade, a violência, a exploração presentes nos estado de coisas que nos cerca. A inquietação que nos leve a questionar as razões, os motivos, as causas que explicam a dificuldade de adesão política e eleitoral de tantos homens e mulheres, trabalhadores e cidadãos sérios, à nossa mensagem, aos nossos valores, à nossa luta».

O convívio terminou com a leitura de poemas por Leandro Vale, director artístico do Teatro em Movimento, e pela professora Rita Pires, para além de outras actuações espontaneas animaram a «Festa à Esquerda» até ao início da noite.

Algarve

Integradas nas comemorações do aniversário do PCP e dos 150 anos do Manifesto Comunista, estão previstas para os próximos dias várias iniciativas no Algarve. Assim, em Portimão, realiza-se amanhã, dia 20, um debate dobre a actualidade do Manifesto, tema que animará no dia seguinte outra sessão em Olhão, ambas com a participação de Aboim Inglês, membro do Comité Central do PCP.

Amanhã e sábado, decorrem em Silves e em Vila Real de Santo António debates sobre o tema «Governar à Esquerda, com que política, com que forças» com a participação de Edgar Correia, membro da Comissão Política do PCP.

«Avante!» Nº 1268 - 19.Março.98

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77º Aniversário do PCP

À nossa redacção continuam a chegar notícias de iniciativas comemorativas do 77º aniversário do PCP, realizadas em vários pelas organizações em todo o país.

Sob o lema «Uma Festa à Esquerda», a Comissão Concelhia de Bragança do PCP promoveu um convívio de aniversário no centro de trabalho local que incluiu um lanche, com apontamentos musicais e de poesia, e contou com a intervenção política de Agostinho Lopes, membro da Comissão Política do PCP.A partir da 16 horas, já com o centro de trabalho repleto de militantes, simpatizantes e outros democratas, iniciou-se o lanche constituído por vários produtos que foram oferecidos para a iniciativa.

Lídio Correia, eleito pela CDU na Assembleia Municipal, falando em nome da concelhia, referiu alguns aspectos da situação política local, sublinhando a importância do papel e da intervenção do PCP. Aquele dirigente local realçou ainda as ofertas feitas ao Partido por ocasião do seu 77º aniversário, com destaque para um centro de flores oferecido por uma militantes e para um quadro de acrílico simbolizadndo Abril, oferecido por António Afonso, pintor poeta e democrata bragançano.

O artista fez questão de dirigir uma carta à organização do PCP onde explica que «porque senpre defendi princípios decmocráticos e porque reconheço o papel histórico do PCP na defesa da democracia como valor social em todas as suas vertentes, esta oferta pretende ser a minha homenagem humilde a todos quantos com sacrifício das suas prórpias vidas, lutaram pela dignidade, igualdade e natureza da Pessoa Humana, pela paz, liberdade e por Abril», concluindo que «por isso o tema da obra é Memória de Abril».

Na sua intervenção, Agostinho Lopes começou por referir-se ao Manifesto Comunista: «150 anos depois que precurssora lucidez apresenta nas suas teses centrais o texto de Marx e Engels. Que brutal actualidade nas contradições e antagonismos desvendados, mesmo que hoje, com forma, conteúdos, dimensões e qualidades diferentes. Que adivinhados caminhos estão presentes na teoria revolucionária do Manifesto».

Analisando o percurso da luta travada pelos comunistas desde 1848, data da publicação do Manifesto, até Lénine e a revolução bochevique, Agostinho Lopes deteve-se mais demoradamente no papel desempenhado pelo PCP na sociedade portuguesa, onde nasceu e existe para luta e defender os trabalhadores e o povo.

Quase a terminar, o dirigente do PCP, referindo-se à situação política actual abordou a política de direita desenvolvida pelo Governo do PS, sublinhando que «perante os problemas que os portugueses enfrentam hoje, no contexto da envolvente económica, social e política, nacional e internacional em que vivemos, ser comunista exige uma elevada capacidade de indignação e uma permanente inquietação. A indignação que nos impulsione a agir perante a injustiça, a crueldade, a desumanidade, a violência, a exploração presentes nos estado de coisas que nos cerca. A inquietação que nos leve a questionar as razões, os motivos, as causas que explicam a dificuldade de adesão política e eleitoral de tantos homens e mulheres, trabalhadores e cidadãos sérios, à nossa mensagem, aos nossos valores, à nossa luta».

O convívio terminou com a leitura de poemas por Leandro Vale, director artístico do Teatro em Movimento, e pela professora Rita Pires, para além de outras actuações espontaneas animaram a «Festa à Esquerda» até ao início da noite.

Algarve

Integradas nas comemorações do aniversário do PCP e dos 150 anos do Manifesto Comunista, estão previstas para os próximos dias várias iniciativas no Algarve. Assim, em Portimão, realiza-se amanhã, dia 20, um debate dobre a actualidade do Manifesto, tema que animará no dia seguinte outra sessão em Olhão, ambas com a participação de Aboim Inglês, membro do Comité Central do PCP.

Amanhã e sábado, decorrem em Silves e em Vila Real de Santo António debates sobre o tema «Governar à Esquerda, com que política, com que forças» com a participação de Edgar Correia, membro da Comissão Política do PCP.

«Avante!» Nº 1268 - 19.Março.98

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