Correio do Vouga

12-02-1997
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Pescadores da arte da xávega de Mira, Vagueira, Torreira, Furadouro, Esmoriz e Espinho manifestaram-se na sexta-feira, junto do Governador Civil de Aveiro, por não se terem cumprido as promessas feitas há mais de um ano. Pretendem eles que sejam sanados os gravíssimos problemas que afectam aquele sector e que podem levar à ruina social centenas de famílias e milhares de pessoas que, em muitos casos, vivem daquela arte de pescar, porventura uma das mais antigas, mas nem por isso menos rendível.

A centena de pescadores iniciou o seu protesto nas ruas da capital do distrito aveirense, dirigindo-se depois para o Governo Civil onde entregaram a Antero Gaspar um documento denunciando uma evidente falta de resposta às promessas feitas.

Os pescadores da clássica arte de pescar - a xávega - exigem do Governo o que se vai concedendo a outros sectores piscatórios da região, porque todos tem direito a sobreviver, sublinharam os manifestantes.

Continua a haver uma evidente carência de regulamentação para uma arte onde operam desde Mira a Espinho mais de 70 companhas, envolvendo, directa ou indirectamente, cerca de cinco mil pessoas.

Segundo um dos responsáveis por esta manifestação de protesto, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Pesca do Norte, a regulamentação, embora positiva não contempla muitas das reinvindicações dos pescadores, nomeadamente a vendagem do pescado com dimensão inferior à permitida por lei, como contrapartida da limitação dos lanços.

Segundo António Macedo, oitenta por cento dos trabalhadores da pesca estão neste sector.

Apesar de tudo, os pescadores, na sua luta, já conseguiram a manutenção dos postos de vendagem em todas as praias, embora, muitos deles, não tenham condições.

No documento apresentado ao Governador Civil, o Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte defende que, nos anos de fracos resultados económicos, deverá ser a DOCAPESCA, com o apoio do Governo e das Câmaras Municipais, a garantir o funcionamento dos postos, suportando os custos dos serviços de vendagem.

Os pescadores consideram falso o que se argumenta de que a arte da xávega é causadora da destruição de recursos piscícolas, sustentando que um arrastão numa noite mata mais peixe do que provavelmente 10 ou 20 embarcações da xávega durante uma semana.

Antero Gaspar, que nada pôde prometer de imediato, referiu que tudo ia fazer para que a situação se modifique dentro dos parâmetros legais, em prol de uma classe que é de incentivar e nunca de destruir.

Pescadores da arte da xávega de Mira, Vagueira, Torreira, Furadouro, Esmoriz e Espinho manifestaram-se na sexta-feira, junto do Governador Civil de Aveiro, por não se terem cumprido as promessas feitas há mais de um ano. Pretendem eles que sejam sanados os gravíssimos problemas que afectam aquele sector e que podem levar à ruina social centenas de famílias e milhares de pessoas que, em muitos casos, vivem daquela arte de pescar, porventura uma das mais antigas, mas nem por isso menos rendível.

A centena de pescadores iniciou o seu protesto nas ruas da capital do distrito aveirense, dirigindo-se depois para o Governo Civil onde entregaram a Antero Gaspar um documento denunciando uma evidente falta de resposta às promessas feitas.

Os pescadores da clássica arte de pescar - a xávega - exigem do Governo o que se vai concedendo a outros sectores piscatórios da região, porque todos tem direito a sobreviver, sublinharam os manifestantes.

Continua a haver uma evidente carência de regulamentação para uma arte onde operam desde Mira a Espinho mais de 70 companhas, envolvendo, directa ou indirectamente, cerca de cinco mil pessoas.

Segundo um dos responsáveis por esta manifestação de protesto, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores de Pesca do Norte, a regulamentação, embora positiva não contempla muitas das reinvindicações dos pescadores, nomeadamente a vendagem do pescado com dimensão inferior à permitida por lei, como contrapartida da limitação dos lanços.

Segundo António Macedo, oitenta por cento dos trabalhadores da pesca estão neste sector.

Apesar de tudo, os pescadores, na sua luta, já conseguiram a manutenção dos postos de vendagem em todas as praias, embora, muitos deles, não tenham condições.

No documento apresentado ao Governador Civil, o Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte defende que, nos anos de fracos resultados económicos, deverá ser a DOCAPESCA, com o apoio do Governo e das Câmaras Municipais, a garantir o funcionamento dos postos, suportando os custos dos serviços de vendagem.

Os pescadores consideram falso o que se argumenta de que a arte da xávega é causadora da destruição de recursos piscícolas, sustentando que um arrastão numa noite mata mais peixe do que provavelmente 10 ou 20 embarcações da xávega durante uma semana.

Antero Gaspar, que nada pôde prometer de imediato, referiu que tudo ia fazer para que a situação se modifique dentro dos parâmetros legais, em prol de uma classe que é de incentivar e nunca de destruir.

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