Listas e programas CDU

11-11-1997
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CDU

Dirigentes, apoiantes e candidatos da CDU

promovem listas e programas

Viana do Castelo

Sair do atraso

Em sessão pública, em que participou Luís Sá, membro da Comissão Política do PCP, a CDU divulgou as listas completas da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Viana do Castelo, encabeçadas respectivamente por Alberto Marques Midões e António Gonçalves da Silva. A ocasião foi ainda aproveitada para dar a conhecer os nomes dos cabeças de lista às freguesias do concelho e divulgar as propostas da Coligação.

Alberto Midões fez um discurso altamente crítico das gestões do PSD e, nos últimos quatro anos, do PS, o qual «é em muitos aspectos uma cópia exacta das práticas imediatamente anteriores», considerou.

O candidato da CDU fez uma análise exaustiva às obras e projectos da autarquia, muitos dos quais não passaram de intenções, e pôs o dedo na ferida ao lembrar que 15 por cento dos vianenses não têm água potável nos seus domicílios e que 60 por cento do concelho não possui saneamento básico. Mas tão grave como isto, no entender da CDU, «é o carácter das opções tomadas que, em vez de hierarquizar prioridades, beneficiou a coloração política de algumas freguesias prejudicando, como de mero mercantilismo político se tratasse, muitas outras».

Em contrapartida, a Coligação propõe um gestão democrática, baseada na «concepção representativa das estruturas políticas, económicas, sociais, culturais e dos cidadãos». Considerando que o desenvolvimento deve ter carácter integrado, a CDU pretende que Viana e Alto Minho saiam da cauda da Europa, já que se encontra entre as três regiões mais atrasadas da Comunidade Europeia.

É nesse sentido que Alberto Midões apresentou uma longa lista de medidas concretas a aplicar por uma gestão CDU, sublinhando: «devolveremos Viana do Castelo a todos os vianenses e, em estreita ligação com todas as autarquias, independentemente da sua composição político-partidária, assumiremos o desenvolvimento e o progresso da Região Altominhota».

Eleitoralismo

em Portimão

O presidente da CM de Portimão organizou recentemente uma exposição sobre o concelho onde dava conta das obras realizadas, dos projectos e perspectivas para o futuro. O facto de estarmos em eleições autárquicas não terá sido «uma mera coincidência», como observa a CDU. Contudo, o que a Coligação não pode deixar em claro é o facto de o presidente se aproveitar da iniciativa para a sua promoção pessoal.

Acontece que à entrada da exposição, pomposamente chamada «Portimão século XXI», em vez do brasão do Município, estava colocada a fotografia do presidente da Câmara. A CDU reagiu de imediato afirmando que «as obras realizadas e outros projectos apresenatados foram discutidos e aprovados não pelo presidente individualmente mas pelo executivo camarário, constituído por mais seis vereadores, e pela Assembleia Municipal». Acresce que na exposição surgiam como se fossem obras do Edil, projectos que resultaram de propostas da CDU caso do arranjo urbanístico da zona ribeirinha ou a instalação do museu na antiga fábrica Feu. «Mesmo o novo Hospital do Barlavento foi proposto na Assembleia da República há muitos anos pelo então deputado comunista, Carlos Brito».

Condenando «o eleitoralismo desbragado» do presidente, o eleito da CDU propôs em reunião de Câmara a retirada da fotografia da exposição, o que foi aprovado pela maioria dos vereadores que assim pôs cobro a um acto de abuso de poder.

Minorias étnicas

nas listas CDU

A Coordenadora da CDU da Amadora divulgou na passada semana os nomes dos nove candidatos das comunidades africanas que integram as listas aos diferentes órgãos autárquicos do concelho.

A Coligação refere que na Amadora residem cerca de 25 mil cidadãos de orgem estrangeira que se debatem contra «um edifício legislativo hostil e sem espaço para afirmação plena de culturas, línguas, religiões e identidades diversas». Neste sentido considera que as políticas municipais devem reflectir de um modo «mais vivo e interveniente esta realidade interétnica, contribuindo para a sua harmoniosa integração e para a eradicação de factores de exclusão socioeconómica».

Por outro lado, a CDU critica os obstáculos burocráticos impostos ao recenseamento de estrangeiros, nomeadamente a obrigatoriedade de uma certidão atestando a sua residência em Portugal há mais de dois anos, e o número insuficiente de postos de atendimento que provocaram enormes filas de espera. Os dados globais apontam para cerca de 2.200 novos inscritos no concelho oriundos dos PALOP's.

CDU

Dirigentes, apoiantes e candidatos da CDU

promovem listas e programas

Viana do Castelo

Sair do atraso

Em sessão pública, em que participou Luís Sá, membro da Comissão Política do PCP, a CDU divulgou as listas completas da CDU à Câmara e Assembleia Municipal de Viana do Castelo, encabeçadas respectivamente por Alberto Marques Midões e António Gonçalves da Silva. A ocasião foi ainda aproveitada para dar a conhecer os nomes dos cabeças de lista às freguesias do concelho e divulgar as propostas da Coligação.

Alberto Midões fez um discurso altamente crítico das gestões do PSD e, nos últimos quatro anos, do PS, o qual «é em muitos aspectos uma cópia exacta das práticas imediatamente anteriores», considerou.

O candidato da CDU fez uma análise exaustiva às obras e projectos da autarquia, muitos dos quais não passaram de intenções, e pôs o dedo na ferida ao lembrar que 15 por cento dos vianenses não têm água potável nos seus domicílios e que 60 por cento do concelho não possui saneamento básico. Mas tão grave como isto, no entender da CDU, «é o carácter das opções tomadas que, em vez de hierarquizar prioridades, beneficiou a coloração política de algumas freguesias prejudicando, como de mero mercantilismo político se tratasse, muitas outras».

Em contrapartida, a Coligação propõe um gestão democrática, baseada na «concepção representativa das estruturas políticas, económicas, sociais, culturais e dos cidadãos». Considerando que o desenvolvimento deve ter carácter integrado, a CDU pretende que Viana e Alto Minho saiam da cauda da Europa, já que se encontra entre as três regiões mais atrasadas da Comunidade Europeia.

É nesse sentido que Alberto Midões apresentou uma longa lista de medidas concretas a aplicar por uma gestão CDU, sublinhando: «devolveremos Viana do Castelo a todos os vianenses e, em estreita ligação com todas as autarquias, independentemente da sua composição político-partidária, assumiremos o desenvolvimento e o progresso da Região Altominhota».

Eleitoralismo

em Portimão

O presidente da CM de Portimão organizou recentemente uma exposição sobre o concelho onde dava conta das obras realizadas, dos projectos e perspectivas para o futuro. O facto de estarmos em eleições autárquicas não terá sido «uma mera coincidência», como observa a CDU. Contudo, o que a Coligação não pode deixar em claro é o facto de o presidente se aproveitar da iniciativa para a sua promoção pessoal.

Acontece que à entrada da exposição, pomposamente chamada «Portimão século XXI», em vez do brasão do Município, estava colocada a fotografia do presidente da Câmara. A CDU reagiu de imediato afirmando que «as obras realizadas e outros projectos apresenatados foram discutidos e aprovados não pelo presidente individualmente mas pelo executivo camarário, constituído por mais seis vereadores, e pela Assembleia Municipal». Acresce que na exposição surgiam como se fossem obras do Edil, projectos que resultaram de propostas da CDU caso do arranjo urbanístico da zona ribeirinha ou a instalação do museu na antiga fábrica Feu. «Mesmo o novo Hospital do Barlavento foi proposto na Assembleia da República há muitos anos pelo então deputado comunista, Carlos Brito».

Condenando «o eleitoralismo desbragado» do presidente, o eleito da CDU propôs em reunião de Câmara a retirada da fotografia da exposição, o que foi aprovado pela maioria dos vereadores que assim pôs cobro a um acto de abuso de poder.

Minorias étnicas

nas listas CDU

A Coordenadora da CDU da Amadora divulgou na passada semana os nomes dos nove candidatos das comunidades africanas que integram as listas aos diferentes órgãos autárquicos do concelho.

A Coligação refere que na Amadora residem cerca de 25 mil cidadãos de orgem estrangeira que se debatem contra «um edifício legislativo hostil e sem espaço para afirmação plena de culturas, línguas, religiões e identidades diversas». Neste sentido considera que as políticas municipais devem reflectir de um modo «mais vivo e interveniente esta realidade interétnica, contribuindo para a sua harmoniosa integração e para a eradicação de factores de exclusão socioeconómica».

Por outro lado, a CDU critica os obstáculos burocráticos impostos ao recenseamento de estrangeiros, nomeadamente a obrigatoriedade de uma certidão atestando a sua residência em Portugal há mais de dois anos, e o número insuficiente de postos de atendimento que provocaram enormes filas de espera. Os dados globais apontam para cerca de 2.200 novos inscritos no concelho oriundos dos PALOP's.

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