"A cidade pode contar com a CDU"

25-06-1998
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"A cidade pode contar com a CDU"

- disse Ilda Figueiredo na apresentação das candidaturas da CDU à Câmara e Assembleia Municipal

No passado dia 9, no Hotel D. Henrique, decorreu a apresentação pública da candidatura CDU na cidade do Porto, iniciativa marcada por significativas presenças, designadamente dirigentes do PCP, da ID e de "Os Verdes" e amigos, como: Acácio Carvalho, Albino Pereira, Alberto Costa, Alexandra Faria, Alfredo Maia, Ana Maria Mesquita, António Soares, Bernardino Campos, Carlos Madureira, Carlos Soares, Cruz dos Santos, Fernando Maciel, Filomena Cabral, José Pereira, Júlio Couto, Lucas Freitas, Luís Viegas, Macedo Varela, Manuela Bronze, Manuela Dias, Manuel Graff, Manuel Joaquim, Manuel Ramos, Margarida Serra, Mário Cláudio, Matilde Bento, Morais Cabral, Oliveira Alves, Roberto Machado, Rodrigo e Isabel Cabral, Vítor Ranita, Vítor Santos, entre muitos outros. Enviaram mensagens o escultor José Rodrigues e Viale Moutinho. José Morgado, Mª Helena Morgado e Virgínia Moura saudaram a candidatura com um caloroso abraço. Perante todos estes amigos e variados órgãos de comunicação social (onde se fazia notar a ausência das TV's, designadamente da RTP que se supõe ter a qualidade de serviço público), o Dr. Emílio Peres, anterior cabeça de lista à Assembleia Municipal e reconhecida figura pública, apresentou em nome da CDU os dois primeiros candidatos, sublinhando a importância nacional e local do projecto da CDU, a marca inconfundível do seu exercício de poder, a obra feita - em todas e quaisquer circunstâncias, quando exerce em maioria, mas também, como no Porto, quando está em minoria.

Ilda Figueiredo apresentou o quadro em que se insere a sua candidatura

"A cidade precisa de uma estratégia de desenvolvimento orientada para a requalificação urbana e a melhoria da qualidade de vida, aglutinadora de vontades e recursos, promotora de sinergias, participada, realista, capaz de estabelecer prioridades, mas também de consubstanciar sonhos e anseios da população que aqui vive e trabalha" (...)

A cidade merece que se ponha cobro à situação singular de se anunciarem novas obras e projectos de muitos milhões, enquanto continuam paralisadas, e praticamente abandonadas, diversas construções que foram bandeira eleitoral da maioria camarária. (...)

A cidade dispensa mais promessas. Precisa é de obras. Não pode continuar a construção de uma cidade virtual, com o único objectivo de criar na opinião pública a impressão de que tudo está a andar, que as obras estão quase, quase a começar. Mas que não começaram. Por falta de dinheiro e por falta de estratégia. Onde estão os milhões que o antigo deputado do Parlamento Europeu dizia ir buscar aos seus "amigos" de Bruxelas? Onde estão os milhões de contos que os "amigos" do Governo PS não se cansaram de prometer, antes e depois das eleições legislativas? Porque não avançam as obras, agora que já não há um Governo PSD a impedi-lo?

Hoje está claro que falta a definição de prioridades. Que falhou a estratégia das promessas, do dinheiro fácil e a rodos, dos amigos ricos. E faltou, sobretudo, uma gestão mais empenhada na cidade do que na imagem pessoal, mais dialogante e aberta aos cidadãos, mais democrática, respeitadora das opiniões e capacidades dos representantes de outras forças políticas, sobretudo daqueles, como nós, a CDU, que demonstramos ter propostas, soluções capazes, alternativas credíveis nas várias áreas de gestão da cidade.

Do urbanismo à educação e cultura, da habitação ao trânsito, do ambiente à saúde e sanidade, da segurança ao apoio social, da ocupação de tempos livres ao desporto, apresentámos propostas, sugestões, alternativas. Não ficámos pela denúncia fácil. De cada visita ou reunião com instituições e moradores da cidade, elaborámos requerimentos e propostas, sugerimos resoluções. Em vários casos conseguimos soluções pontuais.(...)

Neste Porto que inclui séculos de história de um povo que resistiu, deu nome a Portugal, se abriu ao mundo e lutou pela liberdade, que foi reconhecido como Património Mundial que já era, mesmo sem reconhecimento, é prioritário não esquecer as pessoas, os seus problemas, as suas aspirações.

Neste Porto, que é uma aguarela, pintado, descrito, filmado e cantado por numerosos artistas, os eleitos têm de saber escutar as vendedeiras dos velhos mercados de S. Sebastião e da Ribeira, as queixas dos moradores da Sé ou das Fontainhas, de Miragaia ou Massarelos, das barracas de Aldoar ou do Lagarteiro, dos comerciantes de Cedofeita, de Santo Indefenso ou do Bonfim. A cidade começa no Douro, quase sem faina fluvial, com a poluição dos esgotos, estende-se até à Foz e Nevogilde, vai até Paranhos, atravessa a Circunvalação e continua nos bairros da tão esquecida Campanhã. Mas inclui também as colectividades e associações, os intelectuais, os artistas, uma intervenção cultural que não se confina nem revê na Culturporto, que quer mais do que uma candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2001.

O futuro tem de ser já hoje, porque tem sido sucessivamente adiado. E isso não pode continuar. A candidatura da CDU vai lutar pelo presente, agarrando no futuro prometido. Queremos que o Porto tenha os milhões de que precisa. Pelo menos alguns dos prometidos. E são muitos os necessários. Para a reabilitação urbana. Para o saneamento básico. Para a despoluição do Douro. Para a habitação social. Para os equipamentos colectivos e recreativos. Para a cultura. Os moradores estão à espera de viver um pouco melhor. É uma espera já longa, nalguns casos próxima do desespero, que não pode ser iludida.

A cidade pode contar com a CDU para encontrar a estratégia de desenvolvimento de que o Porto precisa.

Rui Sá o cabeça de lista da Assembleia Municipal...

... chamou a atenção para o papel importante e insubstituível que o Poder Local democrático reservou às Assembleia Municipais, não apenas na sua competência de fiscalizar a actividade dos Executivos, mas também como imprescindível forma de debate democrático. Por isso um objectivo da CDU é também "contribuir, decisivamente, para a dignificação e valorização de um órgão autárquico que tem tradições na vida da cidade e da sua população". Lembrou o papel da Assembleia Municipal do Porto na luta contra a imposição dos aumentos da energia eléctrica, no debate sobre os horários do comércio, na luta pela construção de uma Pista de Tartan na cidade, na discussão do então Plano Geral de Urbanização, nas Comemorações do 25 de Abril, na luta contra a ocupação do edifício dos então SMGE e em tantos outros debates, acalorados, apaixonados e vividos, que ocuparam tantos serões (normalmente os das 2ªs feiras) da nossa Cidade. Citou casos mais recentes da participação dos Moradores do Bairro das Condominhas, os Feirantes da Feira Popular, os Moradores do Bairro e das Barracas de Aldoar, as Vendedeiras do Mercado da Ribeira, os Moradores da Rua do Ameixial.

Infelizmente, nos últimos tempos, devido à imensa e perniciosa maioria do PS (detém dois terços dos votos), mas também, à falta clara de cultura democrática autárquica dessa maioria, "a Assembleia tem-se convertido na câmara de eco das decisões tomadas pela CMP.

Rui Sá apresentou o curriculum da CDU para justificar uma candidatura de consciência tranquila: "Embora dispondo, actualmente, de um reduzido número de Deputados Municipais, temos obra feita que fala por nós. Em termos de participação activa nas Sessões da Assembleia. Em termos de preparação e estudo das matérias em discussão. Ao nível dos contactos sistemáticos com as populações. Ao nível da assiduidade. Ao nível das intervenções. No respeito que sempre demonstramos pelas ideias e pelos Deputados Municipais dos outros Partidos. Na luta que travamos para que a Assembleia não veja os seus poderes diminuídos pela transferência de competências da Câmara para Fundações e outras Instituições que fogem ao legal controlo municipal. No contributo que procuramos dar para a resolução dos problemas. Na acção fiscalizadora que exercemos sobre a actividade da Câmara".

Por tudo isto "é necessário que a CDU reforce a sua votação e o número de eleitos. Somos a alternativa! Do trabalho sério, honesto e competente. Da garantia do respeito pelo debate democrático e da busca dos consensos. Do compromisso único com os eleitores, as populações e a Cidade que amamos. Na certeza de que a podemos transformar, melhorar e humanizar."

Terminou com uma nota pessoal, tomando para seu exemplo como "leader" na Assembleia Municipal, a intervenção autárquica, o comportamento cívico e democrático de personalidades ímpares da história do Porto, que foram primeiros candidatos na lista à Assembleia Municipal - o prof. Ruy Luís Gomes, o Dr. Raul de Castro e o próprio Dr. Emílio Peres, lembrando ainda o apoio que recebeu do Eng. Manuel Andrade, quando foi eleito com 19 anos, pela 1ª vez para a Assembleia Municipal do Porto. De todos e do colectivo da CDU leva força para esta batalha, para vencer.

"A cidade pode contar com a CDU"

- disse Ilda Figueiredo na apresentação das candidaturas da CDU à Câmara e Assembleia Municipal

No passado dia 9, no Hotel D. Henrique, decorreu a apresentação pública da candidatura CDU na cidade do Porto, iniciativa marcada por significativas presenças, designadamente dirigentes do PCP, da ID e de "Os Verdes" e amigos, como: Acácio Carvalho, Albino Pereira, Alberto Costa, Alexandra Faria, Alfredo Maia, Ana Maria Mesquita, António Soares, Bernardino Campos, Carlos Madureira, Carlos Soares, Cruz dos Santos, Fernando Maciel, Filomena Cabral, José Pereira, Júlio Couto, Lucas Freitas, Luís Viegas, Macedo Varela, Manuela Bronze, Manuela Dias, Manuel Graff, Manuel Joaquim, Manuel Ramos, Margarida Serra, Mário Cláudio, Matilde Bento, Morais Cabral, Oliveira Alves, Roberto Machado, Rodrigo e Isabel Cabral, Vítor Ranita, Vítor Santos, entre muitos outros. Enviaram mensagens o escultor José Rodrigues e Viale Moutinho. José Morgado, Mª Helena Morgado e Virgínia Moura saudaram a candidatura com um caloroso abraço. Perante todos estes amigos e variados órgãos de comunicação social (onde se fazia notar a ausência das TV's, designadamente da RTP que se supõe ter a qualidade de serviço público), o Dr. Emílio Peres, anterior cabeça de lista à Assembleia Municipal e reconhecida figura pública, apresentou em nome da CDU os dois primeiros candidatos, sublinhando a importância nacional e local do projecto da CDU, a marca inconfundível do seu exercício de poder, a obra feita - em todas e quaisquer circunstâncias, quando exerce em maioria, mas também, como no Porto, quando está em minoria.

Ilda Figueiredo apresentou o quadro em que se insere a sua candidatura

"A cidade precisa de uma estratégia de desenvolvimento orientada para a requalificação urbana e a melhoria da qualidade de vida, aglutinadora de vontades e recursos, promotora de sinergias, participada, realista, capaz de estabelecer prioridades, mas também de consubstanciar sonhos e anseios da população que aqui vive e trabalha" (...)

A cidade merece que se ponha cobro à situação singular de se anunciarem novas obras e projectos de muitos milhões, enquanto continuam paralisadas, e praticamente abandonadas, diversas construções que foram bandeira eleitoral da maioria camarária. (...)

A cidade dispensa mais promessas. Precisa é de obras. Não pode continuar a construção de uma cidade virtual, com o único objectivo de criar na opinião pública a impressão de que tudo está a andar, que as obras estão quase, quase a começar. Mas que não começaram. Por falta de dinheiro e por falta de estratégia. Onde estão os milhões que o antigo deputado do Parlamento Europeu dizia ir buscar aos seus "amigos" de Bruxelas? Onde estão os milhões de contos que os "amigos" do Governo PS não se cansaram de prometer, antes e depois das eleições legislativas? Porque não avançam as obras, agora que já não há um Governo PSD a impedi-lo?

Hoje está claro que falta a definição de prioridades. Que falhou a estratégia das promessas, do dinheiro fácil e a rodos, dos amigos ricos. E faltou, sobretudo, uma gestão mais empenhada na cidade do que na imagem pessoal, mais dialogante e aberta aos cidadãos, mais democrática, respeitadora das opiniões e capacidades dos representantes de outras forças políticas, sobretudo daqueles, como nós, a CDU, que demonstramos ter propostas, soluções capazes, alternativas credíveis nas várias áreas de gestão da cidade.

Do urbanismo à educação e cultura, da habitação ao trânsito, do ambiente à saúde e sanidade, da segurança ao apoio social, da ocupação de tempos livres ao desporto, apresentámos propostas, sugestões, alternativas. Não ficámos pela denúncia fácil. De cada visita ou reunião com instituições e moradores da cidade, elaborámos requerimentos e propostas, sugerimos resoluções. Em vários casos conseguimos soluções pontuais.(...)

Neste Porto que inclui séculos de história de um povo que resistiu, deu nome a Portugal, se abriu ao mundo e lutou pela liberdade, que foi reconhecido como Património Mundial que já era, mesmo sem reconhecimento, é prioritário não esquecer as pessoas, os seus problemas, as suas aspirações.

Neste Porto, que é uma aguarela, pintado, descrito, filmado e cantado por numerosos artistas, os eleitos têm de saber escutar as vendedeiras dos velhos mercados de S. Sebastião e da Ribeira, as queixas dos moradores da Sé ou das Fontainhas, de Miragaia ou Massarelos, das barracas de Aldoar ou do Lagarteiro, dos comerciantes de Cedofeita, de Santo Indefenso ou do Bonfim. A cidade começa no Douro, quase sem faina fluvial, com a poluição dos esgotos, estende-se até à Foz e Nevogilde, vai até Paranhos, atravessa a Circunvalação e continua nos bairros da tão esquecida Campanhã. Mas inclui também as colectividades e associações, os intelectuais, os artistas, uma intervenção cultural que não se confina nem revê na Culturporto, que quer mais do que uma candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2001.

O futuro tem de ser já hoje, porque tem sido sucessivamente adiado. E isso não pode continuar. A candidatura da CDU vai lutar pelo presente, agarrando no futuro prometido. Queremos que o Porto tenha os milhões de que precisa. Pelo menos alguns dos prometidos. E são muitos os necessários. Para a reabilitação urbana. Para o saneamento básico. Para a despoluição do Douro. Para a habitação social. Para os equipamentos colectivos e recreativos. Para a cultura. Os moradores estão à espera de viver um pouco melhor. É uma espera já longa, nalguns casos próxima do desespero, que não pode ser iludida.

A cidade pode contar com a CDU para encontrar a estratégia de desenvolvimento de que o Porto precisa.

Rui Sá o cabeça de lista da Assembleia Municipal...

... chamou a atenção para o papel importante e insubstituível que o Poder Local democrático reservou às Assembleia Municipais, não apenas na sua competência de fiscalizar a actividade dos Executivos, mas também como imprescindível forma de debate democrático. Por isso um objectivo da CDU é também "contribuir, decisivamente, para a dignificação e valorização de um órgão autárquico que tem tradições na vida da cidade e da sua população". Lembrou o papel da Assembleia Municipal do Porto na luta contra a imposição dos aumentos da energia eléctrica, no debate sobre os horários do comércio, na luta pela construção de uma Pista de Tartan na cidade, na discussão do então Plano Geral de Urbanização, nas Comemorações do 25 de Abril, na luta contra a ocupação do edifício dos então SMGE e em tantos outros debates, acalorados, apaixonados e vividos, que ocuparam tantos serões (normalmente os das 2ªs feiras) da nossa Cidade. Citou casos mais recentes da participação dos Moradores do Bairro das Condominhas, os Feirantes da Feira Popular, os Moradores do Bairro e das Barracas de Aldoar, as Vendedeiras do Mercado da Ribeira, os Moradores da Rua do Ameixial.

Infelizmente, nos últimos tempos, devido à imensa e perniciosa maioria do PS (detém dois terços dos votos), mas também, à falta clara de cultura democrática autárquica dessa maioria, "a Assembleia tem-se convertido na câmara de eco das decisões tomadas pela CMP.

Rui Sá apresentou o curriculum da CDU para justificar uma candidatura de consciência tranquila: "Embora dispondo, actualmente, de um reduzido número de Deputados Municipais, temos obra feita que fala por nós. Em termos de participação activa nas Sessões da Assembleia. Em termos de preparação e estudo das matérias em discussão. Ao nível dos contactos sistemáticos com as populações. Ao nível da assiduidade. Ao nível das intervenções. No respeito que sempre demonstramos pelas ideias e pelos Deputados Municipais dos outros Partidos. Na luta que travamos para que a Assembleia não veja os seus poderes diminuídos pela transferência de competências da Câmara para Fundações e outras Instituições que fogem ao legal controlo municipal. No contributo que procuramos dar para a resolução dos problemas. Na acção fiscalizadora que exercemos sobre a actividade da Câmara".

Por tudo isto "é necessário que a CDU reforce a sua votação e o número de eleitos. Somos a alternativa! Do trabalho sério, honesto e competente. Da garantia do respeito pelo debate democrático e da busca dos consensos. Do compromisso único com os eleitores, as populações e a Cidade que amamos. Na certeza de que a podemos transformar, melhorar e humanizar."

Terminou com uma nota pessoal, tomando para seu exemplo como "leader" na Assembleia Municipal, a intervenção autárquica, o comportamento cívico e democrático de personalidades ímpares da história do Porto, que foram primeiros candidatos na lista à Assembleia Municipal - o prof. Ruy Luís Gomes, o Dr. Raul de Castro e o próprio Dr. Emílio Peres, lembrando ainda o apoio que recebeu do Eng. Manuel Andrade, quando foi eleito com 19 anos, pela 1ª vez para a Assembleia Municipal do Porto. De todos e do colectivo da CDU leva força para esta batalha, para vencer.

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