Nacional

15-02-2002
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Sexta-feira, 1 de Fevereiro de 2002 A LISTA Ribeiro e Castro por Portalegre O eurodeputado José Ribeiro e Castro vai liderar a lista do CDS-PP por Portalegre. Este era o único distrito do território português onde o CDS-PP não tinha cabeça de lista. Em 1999, Ribeiro e Castro liderou a lista de Braga, mas, entretanto abandonou o lugar na Assembleia da República para ir para o Parlamento Europeu. No processo de constituição das listas para as eleições de 17 de Março, Ribeiro e Castro chegou a ser falado para encabeçar a lista de Setúbal, mas Narana Coissoró acabou por aceitar esse lugar. Para os dois círculos fora do território português, o líder do CDS-PP escolheu Isaías Afonso, pela Europa, e António Miguel Lopes, pelo resto do mundo. Neste partido é o líder que escolhe todos os cabeças de lista, tarefa que está, finalmente, acabada. As listas completas ainda estão, contudo, por terminar. A CRÍTICA Listas do PSD feitas "à socapa" O presidente da concelhia da Amadora, Carlos Reis, acusou ontem o PSD de ter utilizado o critério do "amiguismo" na elaboração da lista de deputados pelo círculo de Lisboa. O dirigente concelhio afirma ter recusado o lugar que lhe deram, atrás do actual deputado e candidato à Câmara da Amadora nas últimas autárquicas, Vieira de Castro. "A total responsabilidade pela desconsideração às bases da Amadora é dos ajudantes do presidente do PSD, que preferiram premiar o anterior candidato à Câmara da Amadora, responsável principal pelo mau resultado eleitoral do PSD em vez do candidato escolhido legitimamente pelas bases", afirmou ao PÚBLICO Carlos Reis, criticando o facto das listas do PSD terem sido elaboradas "à socapa". O social-democrata criticou ainda o facto da renovação ter sido feita com a imposição de independentes - que representam "lobbies externos ao partido" - nos principais lugares. A renovação, disse, deveria ter sido feita também ao nível dos métodos e critérios de elaboração das listas. Carlos Reis - que garante o empenho de toda a estrutura da Amadora na campanha para as legislativas - afirma ter dado por encerrado o processo de listas, mas realça a contradição entre a imposição de nomes de deputados pela direcção nacional do PSD e a defesa da reforma do sistema político que o partido propõe e que passa pelos círculos uninominais. Reis desmentiu ainda que estivesse zangado com o autarca de Lisboa e vice-presidente do PSD por este não ter assegurado a sua eleição. "Esta é uma relação de lealdade assente numa identificação pessoal com uma determinada visão política, sem estar assente em qualquer troca de favores", afirmou. H.P. OUTROS TÍTULOS EM NACIONAL Monárquicos saem à rua

Ferro defende mudança de critérios na elaboração das listas

Assis é candidato no Porto, mas rompe com Narciso

A vitória da Custódia

PSD não concretiza propostas para a Segurança Social

Exclusão de João Amaral é um tema do passado

Sampaio diz que maioria absoluta pode ser factor de inovação

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