EXPRESSO online

11-03-2002
marcar artigo

11 MARÇO 2002 19:23 9 MARÇO

Reeleito líder do CDS/PP

Portas defende aliança com PSD Paulo Portas, reeleito líder do CDS/PP no domingo, apelou à colaboração do seu rival, Manuel Monteiro, e defendeu um governo de coligação com o PSD que empurre o PS para a oposição. Durante a intervenção no encerramento do congresso, Paulo Portas delineou a sua estratégia para as legislativas de Março. Os contornos exactos da equipa e do programa de governo que o líder do CDS/PP pretende levar às urnas só serão conhecidos numa convenção programática marcada para Fevereiro. Organizar e unir o partido, preparando-o para concorrer às legislativas, sozinho ou em coligação com o PSD, é a prioridade de Paulo Portas. A abertura das listas a apresentar a independentes será uma das apostas. Organizar e unir o partido, preparando-o para concorrer às legislativas, sozinho ou em coligação com o PSD, é a prioridade de Paulo Portas. A abertura das listas a apresentar a independentes será uma das apostas. Com Manuel Monteiro a assistir da penúltima fila da sala, Paulo Portas lançou ainda um claro repto ao seu adversário político. Com Manuel Monteiro a assistir da penúltima fila da sala, Paulo Portas lançou ainda um claro repto ao seu adversário político. «Farei o necessário para que Manuel Monteiro sinta que pode estar, que pode melhorar e que pode ajudar o CDS/PP», disse Portas. «Farei o necessário para que Manuel Monteiro sinta que pode estar, que pode melhorar e que pode ajudar o CDS/PP», disse Portas. Decidido a «pôr o PS na oposição», Paulo Portas voltou a piscar o olho ao PSD, defendendo uma coligação de Governo entre os dois partidos, por ser «o melhor para o país» e não porque o CDS/PP «precisa ou depende» do partido liderado por Durão Barroso. Decidido a «pôr o PS na oposição», Paulo Portas voltou a piscar o olho ao PSD, defendendo uma coligação de Governo entre os dois partidos, por ser «o melhor para o país» e não porque o CDS/PP «precisa ou depende» do partido liderado por Durão Barroso. Com as dificuldades que se prevêem para a formação de uma aliança pré-eleitoral, a estratégia de Portas passa também pelo fortalecimento do partido nas urnas, de modo a poder estar em vantagem relativamente ao PCP, convicto de que só assim é possível derrubar a maioria de esquerda. Com as dificuldades que se prevêem para a formação de uma aliança pré-eleitoral, a estratégia de Portas passa também pelo fortalecimento do partido nas urnas, de modo a poder estar em vantagem relativamente ao PCP, convicto de que só assim é possível derrubar a maioria de esquerda. «Quem tem unhas toca guitarra, vamos subir degrau a degrau, vestir a camisola e ir ao trabalho», disse Paulo Portas, que defendeu que, com coligação pré-eleitoral ou não, o CDS/PP «deve regressar ao arco da governabilidade». «Quem tem unhas toca guitarra, vamos subir degrau a degrau, vestir a camisola e ir ao trabalho», disse Paulo Portas, que defendeu que, com coligação pré-eleitoral ou não, o CDS/PP «deve regressar ao arco da governabilidade». No encerramento, Portas e Monteiro, que não se cumprimentaram no decorrer do congresso, afirmaram ambos a necessidade de um CDS/PP forte e unido, mas Monteiro não escondeu a sua descrença quanto ao projecto do partido. No encerramento, Portas e Monteiro, que não se cumprimentaram no decorrer do congresso, afirmaram ambos a necessidade de um CDS/PP forte e unido, mas Monteiro não escondeu a sua descrença quanto ao projecto do partido. 09:23 21 Janeiro 2002

enviar imprimir comentar [56]

Comentários

1 a 20 de 56 João Carvalho F 23:09 28 Janeiro 2002 E continua a anedota....

Agora com os candidatos a deputados!

Telmo Correia cabeça de lista em Lisboa! O surrealismo levado ao extremo! O que vale é que bastam 2,5% de votos em Lisboa para eleger um deputado, senão... crackdown 10:54 22 Janeiro 2002 Marcelo tem razão.

Paulo Portas perdeu, ganhando.

Ninguém melhor do que o próprio para o ter percebido, de imediato.

Por isso o seu tom, no encerramento do congresso.

Resta saber se terá o valor suficiente para protagonizar as modificações necessárias para que o CDS/PP deixe de ser apenas o "seu" partido.

Se o conseguir, não terá perdido tudo. A Carta 10:09 22 Janeiro 2002 "Paulo Portas tem aquilo que queria - uma maioria clara para continuar a sentir-se importante todos os dias em que começa por ver-se ao espelho e fixar uma imagem, a sua."

Raul Vaz

"Diário Económico", 21-1-02

"Paulo Portas tem aquilo que merece. Sai do congresso do CDS como um líder frouxo."

Idem, ibidem

"O dr. Portas já ganhou à drª Maria José Nogueira Pinto, ao dr. Manuel Monteiro, e com jeitinho até ganhava ao Rato Mickey."

Marcelo Rebelo de Sousa

Jornal Nacional/TVI, 21-1-02

"Mais uma vez [Portas] contrariou as expectativas de inúmeros analistas e comentadores que têm há anos preparada a certidão de óbito do líder dos populares. E deve ter desapontado o universo laranja, que tinha pronta a minuta da escritura de trespasse do PP."

António Ribeiro Ferreira

"Diário de Notícias", 21-1-02

"A AD é, neste momento, fundamental à viabilização de uma alternativa ao PS. Com Paulo Portas e a sua demagogia e contradição, esse objectivo fica irremediavelmente mais distante."

Filipe Malheiro

Ibidem Bela Adormecida 09:57 22 Janeiro 2002 Caro Anthrax, protesto!

A Bela Adormecida sou eu e não me sinto tentada pelo Paulo, nem quando ele se faz passar por princesa. Anthrax 09:45 22 Janeiro 2002 Acerca da Princesa.

Enganou-se no "nick". Devia chamar-se " A bela adormecida". - No entanto, não deixa de ter alguma razão. Já está, já está. Agora, não existe outra hipótese, senão terem de trabalhar com o que têem. QuiosqueCentral 09:43 22 Janeiro 2002 Um líder frouxo (DE)

Um líder frouxo

Por Raul Vaz

Paulo Portas tem aquilo que queria - uma maioria clara para continuar a sentir-se importante todos os dias em que começa por ver-se ao espelho e fixar uma imagem, a sua.

Cada dia mais difusa para quem encontrou nos contornos desse culto um dos melhores argumentos para tentar vingar as suas intenções. Portas é o melhor aliado de Durão Barroso para que o PSD use o voto útil e ouse uma maioria absoluta.

Paulo Portas tem aquilo que merece. Sai do congresso do CDS como um líder frouxo, dependente de terceiros - uns próximos, outros suficientemente distantes para que um estado de anomalia justifique a sua utilização.

Quando hoje começar o dia, Paulo Portas encontrará uma imagem ainda mais difusa, desfocada num espelho em que se confunde, com rigorosa definição, Maria José Nogueira Pinto e/ou António Lobo Xavier. Ou ambos com Manuel Monteiro, capazes de surgirem, com um arrebatador realismo, como possíveis protagonistas de uma aproximação à imagem que esmaga o espelho, o PSD de Durão Barroso.

Quando hoje acordar na posse de uma maioria clara, Paulo Portas está refém do anacronismo, afastando-se do que verdadeiramente lhe interessa, e que o partido lhe exigirá, já em Março - tão pouco ou muito do que aquilo que vem prometendo desde que pode prometer. E como o tempo é curto, vai procurar usar a esponja que apaga o passado, mesmo aquele em que fez precisamente o contrário do que hoje humildemente aceita.

Paulo Portas sabe que toda a gente sabe o que fez para que o PSD não fosse triunfante em Lisboa. Sabe que muita gente não pode acreditar, mesmo acreditando numa inopinada regeneração de personalidade, que o passado não conta para quem foi alvo de uma teimosia patológica - num exercício de egocentrismo que pôs em causa tudo o que agora Paulo Portas assume como único objectivo da sua acção política.

E Portas também sabe - porque a ambição ainda permite estados de realismo - que Durão Barroso está obrigado a não inverter os pressupostos em que assentou toda a sua resistência. Sabendo que com ele não é possível, Portas permite que a esperança seja depositada em terceiros; sugere uma nova cumplicidade com Manuel Monteiro; lança a ideia de que um frentismo de esquerda está em equação com uma eventual aproximação do PCP ao PS de Ferro Rodrigues. Questões de refúgio, sendo argumentos para a valorização das intenções eleitorais do seu adversário mais próximo, Durão Barroso.

É o que resta a um líder fraco, consciente de que o verdadeiro ajuste de contas está marcado para Março. Um político cercado, que - consta do discurso de encerramento - quer «garantir à classe média segurança nas ruas». Só para a classe média, dr. Paulo Portas? Ou será que o lapso(?) também faz parte do acto de contrição? QuiosqueCentral 09:40 22 Janeiro 2002 Marcelo sobre o congresso do PP

Analisando o congresso do CDS/Partido Popular comece-se pelo menos importante, a parte que o marcou negativamente e se traduz nos incidentes processuais, que não foram bons, nem para quem lá esteve, nem para quem os viu. Neste particular julgo que alguns monteiristas estiveram mal. Em segundo lugar, o incidente com Daniel Campelo também foi mau, primeiro porque ele não tem autoridade moral para dizer o que disse passados dois anos, tentando salpicar com suspeitas Paulo Portas. Por outro lado, considero que a direcção do PP também não está muito à vontade nesta matéria. Note-se que Daniel Campelo voltou a ser candidato à Câmara de Ponte de Lima e o PP, com a cobertura da direcção nacional, não concorreu contra ele. Este é um episódio para esquecer.

Indo ao essencial do congresso do PP conclui-se que houve um derrotado: Manuel Monteiro. Mas ele já partiu nessa condição, porque tinha contra si o facto de o líder de um partido estar sempre em vantagem. Segundo, Manuel Monteiro era o “dejà vu”, um futuro que no fundo era passado. Em terceiro lugar, a proposta que apresentou de uma aliança pré-eleitoral com o PSD era impossível porque este partido já lhe tinha tirado o tapete. Portanto, Manuel Monteiro oferecia o impossível. Nestas circunstâncias, ter obtido 30% dos votos foi um milagre.

Já Paulo Portas ganhou como se esperava. É líder do PP, teve a máquina partidária a seu lado e uma proposta que era menos irrealista que a de Manuel Monteiro. Paulo Portas prometeu aos congressistas um acordo pós-eleitoral com o PSD. E embora os militantes desconfiem, agarraram-se a essa hipótese. Paulo Portas obteve uma vitória que não pode ser considerada brilhante, até porque foi condicionada. Isto porque nas semanas anteriores ao congresso existiram movimentações, sobretudo nos meios empresariais, para tentar encontrar uma figura que pudesse fazer uma coligação com Durão Barroso, caso o PSD não obtenha a maioria absoluta nas eleições de 17 de Março. Neste quadro pensou-se em António Lobo Xavier, mesmo que Paulo Portas continuasse como líder do partido. O facto é que Paulo Portas venceu o congresso condicionado a duas pessoas: António Lobo Xavier e Maria José Nogueira Pinto. Os congressistas ouviram o discurso do primeiro e pensaram que ele será o representante do PP no Governo e Maria José Nogueira Pinto tomou uma posição que não é habitual em congressos, ao dizer que apoiava Paulo Portas se... E este, o que também não é habitual nele, no seu discurso, garantiu que cumpria as condições que ela exigia, o que provocou algum “frisson” na direcção do PP.

A posição de Maria José Nogueira Pinto foi inteligente e partiu destes pressupostos. Se apoiasse Manuel Monteiro não ganhava nada no imediato nem no futuro. Ao dar o seu voto a Paulo Portas pode ganhar um lugar no futuro Governo, em caso de coligação com o PSD; e se essa hipótese falhar pode voltar a pensar na liderança do partido. Claro que Maria José Nogueira Pinto teve de “engolir” uma frase que proferiu há uns tempos, quando afirmou que até o rato Mickey ganhava a Paulo Portas, mas fê-lo de uma forma inteligente, porque condicionou o líder do partido.

Outra conclusão que se pode extrair deste congresso é que nunca no PP se viu antes tanta concentração de poder numa só pessoa. Freitas do Amaral, Adriano Moreira, Lucas Pires foram candidatos a primeiro-ministro mas nunca ao Parlamento Europeu, nem a uma Câmara Municipal. A razão porque se diz que Paulo Portas afunilou o partido é porque ele já foi candidato a tudo nos últimos dois anos, exceptuando a Presidência da República. E quem o conhece bem, como eu, que trabalhei com ele durante um ano na feitura da AD, sabe que o presidente do PP não delega nada. Ele é o partido e o partido é ele e esse é um problema que tem de resolver, delegando competências. Um outro problema que se lhe coloca é o da forma como oferece às bases do PP um acordo com o PSD. Quando, durante o congresso, fez um discurso onde explicava quais as razões porque pedia uma maioria clara em relação a Manuel Monteiro apontou cinco, e todas elas, exceptuando uma, foram aplaudidas freneticamente. E essa foi a de dizer que o PP se iria apresentar sozinho às eleições, que o partido iria ter um bom resultado e que com essa força iria posteriormente negociar. Fez-se silêncio no congresso, porque ninguém acredita num bom resultado. Um acordo pré-eleitoral com o PSD tornou-se impossível, sobretudo depois da sua conduta em Lisboa. O PSD encrespou-se, está a subir nas sondagens que demonstram uma tendência cada vez maior para a bipolarização e, portanto, a cada dia que passa, o espaço para o PP fazer um acordo é mais estreito. Depois não há magnetismo entre os dois líderes, sabe-se que existe a necessidade de encontrar terceiros para tentar fazer a ponte entre os dois partidos e conhece-se a diferença de peso que existe entre eles. Freitas do Amaral e Sá Carneiro deram-se muito bem porque o PSD tinha 27% dos votos e o PP 16%. Agora o PSD está acima dos 40% e o PP tem 4%. E uma coligação assim é caríssima para o partido que tem 40%, porque o outro vai pedir “couro e cabelo”, até porque se trata de uma lógica de sobrevivência. Por isso é que as sondagens vão no sentido da bipolarização, para que exista um partido a vencer as legislativas com maioria absoluta. É à luz desta realidade que se compreende que Paulo Portas tenha encaixado o discurso de Maria José Nogueira Pinto e as especulações em torno de António Lobo Xavier. Ele precisa de avançar, dando a sensação de que faz um acordo com o PSD, mas Durão Barroso, no seu íntimo, quer a maioria absoluta.

Com Ferro Rodrigues, que foi eleito líder do PS esta semana, passa-se a mesma coisa. Basta analisar a resposta do PCP, após a reunião do Comité Central, dizendo que o partido estava disposto para uma aliança mas não abdicava dos princípios. Trata-se de uma conversa de surdos, porque Ferro Rodrigues já disse que o PS só estará disponível para um acordo se forem aceites três princípios: políticas sociais (o que o PCP “compra de caras”); rigor financeiro (o PCP “compra” mais dificilmente); e depois Europa (um “elefante monumental” para o PCP), o que torna qualquer negociação extremamente difícil.

Quanto ao congresso do PP e concluindo, sublinhe-se o seguinte. Paulo Portas ganhou tendo de aceitar as condições que se chamam Maria José Nogueira Pinto e António Lobo Xavier; ganhou criando expectativas de que o partido pode mudar deixando de ser de um homem só e que o PP tem uma hipótese remota de que o PSD não consiga uma maioria absoluta nas legislativas de Março. O que o faz depender Paulo Portas, não de si, mas dos outros.

la vie en rose 00:20 22 Janeiro 2002 PP fixou no congresso um objectivo ambicioso: ter mais votos do que o PCP

Este propósito faz lembrar a declaração que PP fez de só largar o Independente no dia em que este pasquim vendesse mais um exemplar do que o Expresso. PP ainda deve trabalhar no Independente, suponho. mtsara 23:55 21 Janeiro 2002

Bem, agora não admira que Portas fale de interesse nacional.

Quando teimou em não desistir da sua candidatura a Lisboa e quase deixou a Câmara nas mãos dos agora tão proclamados adversários, parece que não se lembrou de interesses mais altos do que o seu... Frère Jacques 21:31 21 Janeiro 2002 RETRATO DE UMA PRINCESA DESCONHECIDA, segundo Sophia de Mello Breyner Andresen

Para que ela tivesse um pescoço tão fino

Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule

Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos

Para que a sua espinha fosse tão direita

E ela usasse a cabeça tão erguida

Com uma tão simples claridade sobre a testa

Foram necessárias sucessivas gerações de escravos

De corpo dobrado e grossas mãos pacientes

Servindo sucessivas gerações de príncipes

Ainda um pouco toscos e grosseiros

Ávidos cruéis e fraudulentos

Foi um imenso desperdiçar de gente

Para que ela fosse aquela perfeição

Solitária exilada sem destino A princesa 20:17 21 Janeiro 2002 Congresso do CDS

É pena que ao fim de dois dias em que, apesar de tudo, o partido demonstrou alguma maturidade, a comunicação social e os comentaristas cibernéticos apenas falem do acessório, esquecendo o essencial - o CDS escolheu o seu Presidente, deu-lhe uma maioria clara, pediu-lhe que ficasse e que ajudasse o partido uma vez mais.

Isto é tudo o que interessa dizer! QuiosqueCentral 18:25 21 Janeiro 2002 eheheheheheh

Alberto João Jardim considera proposta inadmissível

PSD-Madeira contesta redução de verbas para regiões autónomas de Manuel Monteiro

O PSD-Madeira manifestou-se hoje contra a proposta de Manuel Monteiro, avançada este fim-de-semana durante o XVIII Congresso do CDS-PP, de que as verbas do Estado destinadas às regiões autónomas sofressem uma redução.

Num comunicado assinado por Alberto João Jardim, o presidente do Governo Regional da Madeira e líder do PSD no arquipélago considera que a proposta do ex-líder do CDS-PP é uma "inadmissível sugestão colonial de o Estado não cumprir a Lei de Finanças Regionais" e uma "sonegação".

Para Alberto João, as verbas referidas por Monteiro não são uma "doação" do Estado às regiões autónomas, mas sim, no caso da Madeira, "uma compensação pelas receitas fiscais geradas neste território autónomo, porém arrecadadas no Continente".

De acordo com o mesmo comunicado, o líder do PSD-Madeira explica que, à excepção dos 40 por cento das obras do aeroporto, os investimentos do Estado na região "são pagos pelo povo madeirense". Assim, a "asneira" apresentada no congresso do CDS-PP "colocava a Madeira, como no passado, a pagar um Continente mais rico e onde Lisboa e Vale do Tejo, a região mais desenvolvida, é mais beneficiada em detrimento do restante espaço nacional".

Alberto João continuou, considerando insólito que a "a exótica autoria de semelhante disparate, não se preocupe com os muitos milhões que, a fundo perdido, o Estado continua a despender com as ex-colónias", como é, exemplifica, o caso dos 20 milhões de contos (99,7 milhões de euros) atribuídos há poucas semanas a Timor.

Caso estas propostas reúnam mais adeptos no Continente, o presidente do Governo Regional da Madeira aconselha que se "façam as contas de vez, e que cada um siga o seu caminho". Be You 18:18 21 Janeiro 2002 Paulo Potter

Não têm acesso a canais que passam essas coisas? Nem sabe a sorte que têm!

Sobrevoou a FIL? E não aterrou? Falta grave!!!

Mas a sua referência a setas e romance ... será que fica assim explicada a influência de Cupido que por lá se sentiu?

:)

Paulo Potter 18:08 21 Janeiro 2002 Em Pottergal não temos acesso aos canais que passam essas coisas e por isso o que vi do congresso foi ao longe, quando sobrevoei a FIL na minha Flecha Dourada!

Quanto ao filme aposto em que será um épico com pinceladas de acção, de humor e de romance!

Como actor principal teremos Tom Cruise e como "partenaire", se fosse possível voltar no tempo, a misteriosa Lauren Bacall! Be You 17:57 21 Janeiro 2002 Paulo Potter

Um filme de terror, certamente!

Porque comédias tem feito bastantes!

Calculo que não tenha visto o "filme" do congresso - absolutamente chaplinesco! Paulo Potter 17:51 21 Janeiro 2002 Be You

Claro que Paulo Portas leu Harry Potter... e mesmo que não tenha lido viu o filme.

Não sabe que ele adora cinema e até sonha em fazer um filme? Be You 17:39 21 Janeiro 2002 Paulo Potter

Não seja tão exigente com o outro PP - essa foi a forma que encontrou de chamar mulher a dias ao Manelinho! É que ele nunca leu o Harry Potter... Paulo Potter 17:23 21 Janeiro 2002 Consursos

O lugar de secretário geral já não está a concurso porque acabram por escolher o Hagrid para o cargo!!!!

Quanto à do meu homónimo PP dizer que o CDS arrumou a casa, achei mal. Muito mal! Ainda se o Manel tivesse ganho... é que, afinal quem melhor arruma uma casa que um elfo doméstico????

Rato Mickey 17:13 21 Janeiro 2002 Algo me diz que ainda vamos assistir a reuniões entre os Srs. drs. Ferro e Portas para discutir os orçamentos de estado, sem a intermediação do queijo limiano. Qual será então o pretexto? Frère Jacques 17:09 21 Janeiro 2002 Be You

Às vezes parece-me que a vassourada ficou a meio caminho - foi mais varrer o pó para debaixo da cama. seguintes >

Inserir Comentário

11 MARÇO 2002 19:23 9 MARÇO

Reeleito líder do CDS/PP

Portas defende aliança com PSD Paulo Portas, reeleito líder do CDS/PP no domingo, apelou à colaboração do seu rival, Manuel Monteiro, e defendeu um governo de coligação com o PSD que empurre o PS para a oposição. Durante a intervenção no encerramento do congresso, Paulo Portas delineou a sua estratégia para as legislativas de Março. Os contornos exactos da equipa e do programa de governo que o líder do CDS/PP pretende levar às urnas só serão conhecidos numa convenção programática marcada para Fevereiro. Organizar e unir o partido, preparando-o para concorrer às legislativas, sozinho ou em coligação com o PSD, é a prioridade de Paulo Portas. A abertura das listas a apresentar a independentes será uma das apostas. Organizar e unir o partido, preparando-o para concorrer às legislativas, sozinho ou em coligação com o PSD, é a prioridade de Paulo Portas. A abertura das listas a apresentar a independentes será uma das apostas. Com Manuel Monteiro a assistir da penúltima fila da sala, Paulo Portas lançou ainda um claro repto ao seu adversário político. Com Manuel Monteiro a assistir da penúltima fila da sala, Paulo Portas lançou ainda um claro repto ao seu adversário político. «Farei o necessário para que Manuel Monteiro sinta que pode estar, que pode melhorar e que pode ajudar o CDS/PP», disse Portas. «Farei o necessário para que Manuel Monteiro sinta que pode estar, que pode melhorar e que pode ajudar o CDS/PP», disse Portas. Decidido a «pôr o PS na oposição», Paulo Portas voltou a piscar o olho ao PSD, defendendo uma coligação de Governo entre os dois partidos, por ser «o melhor para o país» e não porque o CDS/PP «precisa ou depende» do partido liderado por Durão Barroso. Decidido a «pôr o PS na oposição», Paulo Portas voltou a piscar o olho ao PSD, defendendo uma coligação de Governo entre os dois partidos, por ser «o melhor para o país» e não porque o CDS/PP «precisa ou depende» do partido liderado por Durão Barroso. Com as dificuldades que se prevêem para a formação de uma aliança pré-eleitoral, a estratégia de Portas passa também pelo fortalecimento do partido nas urnas, de modo a poder estar em vantagem relativamente ao PCP, convicto de que só assim é possível derrubar a maioria de esquerda. Com as dificuldades que se prevêem para a formação de uma aliança pré-eleitoral, a estratégia de Portas passa também pelo fortalecimento do partido nas urnas, de modo a poder estar em vantagem relativamente ao PCP, convicto de que só assim é possível derrubar a maioria de esquerda. «Quem tem unhas toca guitarra, vamos subir degrau a degrau, vestir a camisola e ir ao trabalho», disse Paulo Portas, que defendeu que, com coligação pré-eleitoral ou não, o CDS/PP «deve regressar ao arco da governabilidade». «Quem tem unhas toca guitarra, vamos subir degrau a degrau, vestir a camisola e ir ao trabalho», disse Paulo Portas, que defendeu que, com coligação pré-eleitoral ou não, o CDS/PP «deve regressar ao arco da governabilidade». No encerramento, Portas e Monteiro, que não se cumprimentaram no decorrer do congresso, afirmaram ambos a necessidade de um CDS/PP forte e unido, mas Monteiro não escondeu a sua descrença quanto ao projecto do partido. No encerramento, Portas e Monteiro, que não se cumprimentaram no decorrer do congresso, afirmaram ambos a necessidade de um CDS/PP forte e unido, mas Monteiro não escondeu a sua descrença quanto ao projecto do partido. 09:23 21 Janeiro 2002

enviar imprimir comentar [56]

Comentários

1 a 20 de 56 João Carvalho F 23:09 28 Janeiro 2002 E continua a anedota....

Agora com os candidatos a deputados!

Telmo Correia cabeça de lista em Lisboa! O surrealismo levado ao extremo! O que vale é que bastam 2,5% de votos em Lisboa para eleger um deputado, senão... crackdown 10:54 22 Janeiro 2002 Marcelo tem razão.

Paulo Portas perdeu, ganhando.

Ninguém melhor do que o próprio para o ter percebido, de imediato.

Por isso o seu tom, no encerramento do congresso.

Resta saber se terá o valor suficiente para protagonizar as modificações necessárias para que o CDS/PP deixe de ser apenas o "seu" partido.

Se o conseguir, não terá perdido tudo. A Carta 10:09 22 Janeiro 2002 "Paulo Portas tem aquilo que queria - uma maioria clara para continuar a sentir-se importante todos os dias em que começa por ver-se ao espelho e fixar uma imagem, a sua."

Raul Vaz

"Diário Económico", 21-1-02

"Paulo Portas tem aquilo que merece. Sai do congresso do CDS como um líder frouxo."

Idem, ibidem

"O dr. Portas já ganhou à drª Maria José Nogueira Pinto, ao dr. Manuel Monteiro, e com jeitinho até ganhava ao Rato Mickey."

Marcelo Rebelo de Sousa

Jornal Nacional/TVI, 21-1-02

"Mais uma vez [Portas] contrariou as expectativas de inúmeros analistas e comentadores que têm há anos preparada a certidão de óbito do líder dos populares. E deve ter desapontado o universo laranja, que tinha pronta a minuta da escritura de trespasse do PP."

António Ribeiro Ferreira

"Diário de Notícias", 21-1-02

"A AD é, neste momento, fundamental à viabilização de uma alternativa ao PS. Com Paulo Portas e a sua demagogia e contradição, esse objectivo fica irremediavelmente mais distante."

Filipe Malheiro

Ibidem Bela Adormecida 09:57 22 Janeiro 2002 Caro Anthrax, protesto!

A Bela Adormecida sou eu e não me sinto tentada pelo Paulo, nem quando ele se faz passar por princesa. Anthrax 09:45 22 Janeiro 2002 Acerca da Princesa.

Enganou-se no "nick". Devia chamar-se " A bela adormecida". - No entanto, não deixa de ter alguma razão. Já está, já está. Agora, não existe outra hipótese, senão terem de trabalhar com o que têem. QuiosqueCentral 09:43 22 Janeiro 2002 Um líder frouxo (DE)

Um líder frouxo

Por Raul Vaz

Paulo Portas tem aquilo que queria - uma maioria clara para continuar a sentir-se importante todos os dias em que começa por ver-se ao espelho e fixar uma imagem, a sua.

Cada dia mais difusa para quem encontrou nos contornos desse culto um dos melhores argumentos para tentar vingar as suas intenções. Portas é o melhor aliado de Durão Barroso para que o PSD use o voto útil e ouse uma maioria absoluta.

Paulo Portas tem aquilo que merece. Sai do congresso do CDS como um líder frouxo, dependente de terceiros - uns próximos, outros suficientemente distantes para que um estado de anomalia justifique a sua utilização.

Quando hoje começar o dia, Paulo Portas encontrará uma imagem ainda mais difusa, desfocada num espelho em que se confunde, com rigorosa definição, Maria José Nogueira Pinto e/ou António Lobo Xavier. Ou ambos com Manuel Monteiro, capazes de surgirem, com um arrebatador realismo, como possíveis protagonistas de uma aproximação à imagem que esmaga o espelho, o PSD de Durão Barroso.

Quando hoje acordar na posse de uma maioria clara, Paulo Portas está refém do anacronismo, afastando-se do que verdadeiramente lhe interessa, e que o partido lhe exigirá, já em Março - tão pouco ou muito do que aquilo que vem prometendo desde que pode prometer. E como o tempo é curto, vai procurar usar a esponja que apaga o passado, mesmo aquele em que fez precisamente o contrário do que hoje humildemente aceita.

Paulo Portas sabe que toda a gente sabe o que fez para que o PSD não fosse triunfante em Lisboa. Sabe que muita gente não pode acreditar, mesmo acreditando numa inopinada regeneração de personalidade, que o passado não conta para quem foi alvo de uma teimosia patológica - num exercício de egocentrismo que pôs em causa tudo o que agora Paulo Portas assume como único objectivo da sua acção política.

E Portas também sabe - porque a ambição ainda permite estados de realismo - que Durão Barroso está obrigado a não inverter os pressupostos em que assentou toda a sua resistência. Sabendo que com ele não é possível, Portas permite que a esperança seja depositada em terceiros; sugere uma nova cumplicidade com Manuel Monteiro; lança a ideia de que um frentismo de esquerda está em equação com uma eventual aproximação do PCP ao PS de Ferro Rodrigues. Questões de refúgio, sendo argumentos para a valorização das intenções eleitorais do seu adversário mais próximo, Durão Barroso.

É o que resta a um líder fraco, consciente de que o verdadeiro ajuste de contas está marcado para Março. Um político cercado, que - consta do discurso de encerramento - quer «garantir à classe média segurança nas ruas». Só para a classe média, dr. Paulo Portas? Ou será que o lapso(?) também faz parte do acto de contrição? QuiosqueCentral 09:40 22 Janeiro 2002 Marcelo sobre o congresso do PP

Analisando o congresso do CDS/Partido Popular comece-se pelo menos importante, a parte que o marcou negativamente e se traduz nos incidentes processuais, que não foram bons, nem para quem lá esteve, nem para quem os viu. Neste particular julgo que alguns monteiristas estiveram mal. Em segundo lugar, o incidente com Daniel Campelo também foi mau, primeiro porque ele não tem autoridade moral para dizer o que disse passados dois anos, tentando salpicar com suspeitas Paulo Portas. Por outro lado, considero que a direcção do PP também não está muito à vontade nesta matéria. Note-se que Daniel Campelo voltou a ser candidato à Câmara de Ponte de Lima e o PP, com a cobertura da direcção nacional, não concorreu contra ele. Este é um episódio para esquecer.

Indo ao essencial do congresso do PP conclui-se que houve um derrotado: Manuel Monteiro. Mas ele já partiu nessa condição, porque tinha contra si o facto de o líder de um partido estar sempre em vantagem. Segundo, Manuel Monteiro era o “dejà vu”, um futuro que no fundo era passado. Em terceiro lugar, a proposta que apresentou de uma aliança pré-eleitoral com o PSD era impossível porque este partido já lhe tinha tirado o tapete. Portanto, Manuel Monteiro oferecia o impossível. Nestas circunstâncias, ter obtido 30% dos votos foi um milagre.

Já Paulo Portas ganhou como se esperava. É líder do PP, teve a máquina partidária a seu lado e uma proposta que era menos irrealista que a de Manuel Monteiro. Paulo Portas prometeu aos congressistas um acordo pós-eleitoral com o PSD. E embora os militantes desconfiem, agarraram-se a essa hipótese. Paulo Portas obteve uma vitória que não pode ser considerada brilhante, até porque foi condicionada. Isto porque nas semanas anteriores ao congresso existiram movimentações, sobretudo nos meios empresariais, para tentar encontrar uma figura que pudesse fazer uma coligação com Durão Barroso, caso o PSD não obtenha a maioria absoluta nas eleições de 17 de Março. Neste quadro pensou-se em António Lobo Xavier, mesmo que Paulo Portas continuasse como líder do partido. O facto é que Paulo Portas venceu o congresso condicionado a duas pessoas: António Lobo Xavier e Maria José Nogueira Pinto. Os congressistas ouviram o discurso do primeiro e pensaram que ele será o representante do PP no Governo e Maria José Nogueira Pinto tomou uma posição que não é habitual em congressos, ao dizer que apoiava Paulo Portas se... E este, o que também não é habitual nele, no seu discurso, garantiu que cumpria as condições que ela exigia, o que provocou algum “frisson” na direcção do PP.

A posição de Maria José Nogueira Pinto foi inteligente e partiu destes pressupostos. Se apoiasse Manuel Monteiro não ganhava nada no imediato nem no futuro. Ao dar o seu voto a Paulo Portas pode ganhar um lugar no futuro Governo, em caso de coligação com o PSD; e se essa hipótese falhar pode voltar a pensar na liderança do partido. Claro que Maria José Nogueira Pinto teve de “engolir” uma frase que proferiu há uns tempos, quando afirmou que até o rato Mickey ganhava a Paulo Portas, mas fê-lo de uma forma inteligente, porque condicionou o líder do partido.

Outra conclusão que se pode extrair deste congresso é que nunca no PP se viu antes tanta concentração de poder numa só pessoa. Freitas do Amaral, Adriano Moreira, Lucas Pires foram candidatos a primeiro-ministro mas nunca ao Parlamento Europeu, nem a uma Câmara Municipal. A razão porque se diz que Paulo Portas afunilou o partido é porque ele já foi candidato a tudo nos últimos dois anos, exceptuando a Presidência da República. E quem o conhece bem, como eu, que trabalhei com ele durante um ano na feitura da AD, sabe que o presidente do PP não delega nada. Ele é o partido e o partido é ele e esse é um problema que tem de resolver, delegando competências. Um outro problema que se lhe coloca é o da forma como oferece às bases do PP um acordo com o PSD. Quando, durante o congresso, fez um discurso onde explicava quais as razões porque pedia uma maioria clara em relação a Manuel Monteiro apontou cinco, e todas elas, exceptuando uma, foram aplaudidas freneticamente. E essa foi a de dizer que o PP se iria apresentar sozinho às eleições, que o partido iria ter um bom resultado e que com essa força iria posteriormente negociar. Fez-se silêncio no congresso, porque ninguém acredita num bom resultado. Um acordo pré-eleitoral com o PSD tornou-se impossível, sobretudo depois da sua conduta em Lisboa. O PSD encrespou-se, está a subir nas sondagens que demonstram uma tendência cada vez maior para a bipolarização e, portanto, a cada dia que passa, o espaço para o PP fazer um acordo é mais estreito. Depois não há magnetismo entre os dois líderes, sabe-se que existe a necessidade de encontrar terceiros para tentar fazer a ponte entre os dois partidos e conhece-se a diferença de peso que existe entre eles. Freitas do Amaral e Sá Carneiro deram-se muito bem porque o PSD tinha 27% dos votos e o PP 16%. Agora o PSD está acima dos 40% e o PP tem 4%. E uma coligação assim é caríssima para o partido que tem 40%, porque o outro vai pedir “couro e cabelo”, até porque se trata de uma lógica de sobrevivência. Por isso é que as sondagens vão no sentido da bipolarização, para que exista um partido a vencer as legislativas com maioria absoluta. É à luz desta realidade que se compreende que Paulo Portas tenha encaixado o discurso de Maria José Nogueira Pinto e as especulações em torno de António Lobo Xavier. Ele precisa de avançar, dando a sensação de que faz um acordo com o PSD, mas Durão Barroso, no seu íntimo, quer a maioria absoluta.

Com Ferro Rodrigues, que foi eleito líder do PS esta semana, passa-se a mesma coisa. Basta analisar a resposta do PCP, após a reunião do Comité Central, dizendo que o partido estava disposto para uma aliança mas não abdicava dos princípios. Trata-se de uma conversa de surdos, porque Ferro Rodrigues já disse que o PS só estará disponível para um acordo se forem aceites três princípios: políticas sociais (o que o PCP “compra de caras”); rigor financeiro (o PCP “compra” mais dificilmente); e depois Europa (um “elefante monumental” para o PCP), o que torna qualquer negociação extremamente difícil.

Quanto ao congresso do PP e concluindo, sublinhe-se o seguinte. Paulo Portas ganhou tendo de aceitar as condições que se chamam Maria José Nogueira Pinto e António Lobo Xavier; ganhou criando expectativas de que o partido pode mudar deixando de ser de um homem só e que o PP tem uma hipótese remota de que o PSD não consiga uma maioria absoluta nas legislativas de Março. O que o faz depender Paulo Portas, não de si, mas dos outros.

la vie en rose 00:20 22 Janeiro 2002 PP fixou no congresso um objectivo ambicioso: ter mais votos do que o PCP

Este propósito faz lembrar a declaração que PP fez de só largar o Independente no dia em que este pasquim vendesse mais um exemplar do que o Expresso. PP ainda deve trabalhar no Independente, suponho. mtsara 23:55 21 Janeiro 2002

Bem, agora não admira que Portas fale de interesse nacional.

Quando teimou em não desistir da sua candidatura a Lisboa e quase deixou a Câmara nas mãos dos agora tão proclamados adversários, parece que não se lembrou de interesses mais altos do que o seu... Frère Jacques 21:31 21 Janeiro 2002 RETRATO DE UMA PRINCESA DESCONHECIDA, segundo Sophia de Mello Breyner Andresen

Para que ela tivesse um pescoço tão fino

Para que os seus pulsos tivessem um quebrar de caule

Para que os seus olhos fossem tão frontais e limpos

Para que a sua espinha fosse tão direita

E ela usasse a cabeça tão erguida

Com uma tão simples claridade sobre a testa

Foram necessárias sucessivas gerações de escravos

De corpo dobrado e grossas mãos pacientes

Servindo sucessivas gerações de príncipes

Ainda um pouco toscos e grosseiros

Ávidos cruéis e fraudulentos

Foi um imenso desperdiçar de gente

Para que ela fosse aquela perfeição

Solitária exilada sem destino A princesa 20:17 21 Janeiro 2002 Congresso do CDS

É pena que ao fim de dois dias em que, apesar de tudo, o partido demonstrou alguma maturidade, a comunicação social e os comentaristas cibernéticos apenas falem do acessório, esquecendo o essencial - o CDS escolheu o seu Presidente, deu-lhe uma maioria clara, pediu-lhe que ficasse e que ajudasse o partido uma vez mais.

Isto é tudo o que interessa dizer! QuiosqueCentral 18:25 21 Janeiro 2002 eheheheheheh

Alberto João Jardim considera proposta inadmissível

PSD-Madeira contesta redução de verbas para regiões autónomas de Manuel Monteiro

O PSD-Madeira manifestou-se hoje contra a proposta de Manuel Monteiro, avançada este fim-de-semana durante o XVIII Congresso do CDS-PP, de que as verbas do Estado destinadas às regiões autónomas sofressem uma redução.

Num comunicado assinado por Alberto João Jardim, o presidente do Governo Regional da Madeira e líder do PSD no arquipélago considera que a proposta do ex-líder do CDS-PP é uma "inadmissível sugestão colonial de o Estado não cumprir a Lei de Finanças Regionais" e uma "sonegação".

Para Alberto João, as verbas referidas por Monteiro não são uma "doação" do Estado às regiões autónomas, mas sim, no caso da Madeira, "uma compensação pelas receitas fiscais geradas neste território autónomo, porém arrecadadas no Continente".

De acordo com o mesmo comunicado, o líder do PSD-Madeira explica que, à excepção dos 40 por cento das obras do aeroporto, os investimentos do Estado na região "são pagos pelo povo madeirense". Assim, a "asneira" apresentada no congresso do CDS-PP "colocava a Madeira, como no passado, a pagar um Continente mais rico e onde Lisboa e Vale do Tejo, a região mais desenvolvida, é mais beneficiada em detrimento do restante espaço nacional".

Alberto João continuou, considerando insólito que a "a exótica autoria de semelhante disparate, não se preocupe com os muitos milhões que, a fundo perdido, o Estado continua a despender com as ex-colónias", como é, exemplifica, o caso dos 20 milhões de contos (99,7 milhões de euros) atribuídos há poucas semanas a Timor.

Caso estas propostas reúnam mais adeptos no Continente, o presidente do Governo Regional da Madeira aconselha que se "façam as contas de vez, e que cada um siga o seu caminho". Be You 18:18 21 Janeiro 2002 Paulo Potter

Não têm acesso a canais que passam essas coisas? Nem sabe a sorte que têm!

Sobrevoou a FIL? E não aterrou? Falta grave!!!

Mas a sua referência a setas e romance ... será que fica assim explicada a influência de Cupido que por lá se sentiu?

:)

Paulo Potter 18:08 21 Janeiro 2002 Em Pottergal não temos acesso aos canais que passam essas coisas e por isso o que vi do congresso foi ao longe, quando sobrevoei a FIL na minha Flecha Dourada!

Quanto ao filme aposto em que será um épico com pinceladas de acção, de humor e de romance!

Como actor principal teremos Tom Cruise e como "partenaire", se fosse possível voltar no tempo, a misteriosa Lauren Bacall! Be You 17:57 21 Janeiro 2002 Paulo Potter

Um filme de terror, certamente!

Porque comédias tem feito bastantes!

Calculo que não tenha visto o "filme" do congresso - absolutamente chaplinesco! Paulo Potter 17:51 21 Janeiro 2002 Be You

Claro que Paulo Portas leu Harry Potter... e mesmo que não tenha lido viu o filme.

Não sabe que ele adora cinema e até sonha em fazer um filme? Be You 17:39 21 Janeiro 2002 Paulo Potter

Não seja tão exigente com o outro PP - essa foi a forma que encontrou de chamar mulher a dias ao Manelinho! É que ele nunca leu o Harry Potter... Paulo Potter 17:23 21 Janeiro 2002 Consursos

O lugar de secretário geral já não está a concurso porque acabram por escolher o Hagrid para o cargo!!!!

Quanto à do meu homónimo PP dizer que o CDS arrumou a casa, achei mal. Muito mal! Ainda se o Manel tivesse ganho... é que, afinal quem melhor arruma uma casa que um elfo doméstico????

Rato Mickey 17:13 21 Janeiro 2002 Algo me diz que ainda vamos assistir a reuniões entre os Srs. drs. Ferro e Portas para discutir os orçamentos de estado, sem a intermediação do queijo limiano. Qual será então o pretexto? Frère Jacques 17:09 21 Janeiro 2002 Be You

Às vezes parece-me que a vassourada ficou a meio caminho - foi mais varrer o pó para debaixo da cama. seguintes >

Inserir Comentário

marcar artigo