Suplemento Y

02-08-2001
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Sexta-feira, 27 de Julho de 2001

A MOEDA FALSA

de Máximo Gorki

Pela Companhia de Teatro de Braga

Encenação de Rui Madeira; tradução de Helena Guimarães; cenografia de Alberto Péssimo e Jorge Gonçalves; figurinos de Sílvia Alves. Com Carlos Feio, Elisabete Piecho, Fabiana Lopes, Fernando Candeias, Jaime Monsanto, Jaime Soares, Jorge Filgueiras, Laurinda Ferreira, Mónica Lara, Jitka Rihova, Rui Madeira e Waldemar Sousa

BRAGA, Espaço Alternativo PT. Tel. 253217167. De 3ª a sáb., às 21h45. Até 31 de Julho

Depois da recente representação do clássico tchekoviano "A Gaivota", a Companhia Teatral de Braga (CTB) realiza mais uma incursão na dramaturgia russa com "A Moeda Falsa", de Gorki, autor de "A Mãe", romance antológico na história da literatura mundial. A produção, que conta com o mesmo elenco de "A Gaivota" e que nunca foi representada em Portugal, dá continuidade ao Projecto Correspondências, iniciativa que, segundo o colectivo teatral, pretende explorar o pensamento dos dois escritores relativamente à criação artística. Num tom claramente policial, "A Moeda Falsa" foi escrita durante a década de 20, tendo, na altura, sido mal recebida pela crítica.

ALEGRE CAMPANHA

A partir de textos jornalísticos de Eça de Queirós

Pelo Teatro Maizum

Encenação e dramaturgia de Silvina Pereira; figurinos de Filipe Faísca; desenho de luz de Clemente Cuba; elementos cénicos de Maria Margarida e Fernanda Ribeiro; selecção musical de Margarida Rosa Rodrigues. Com Júlio Martín, Silvina Pereira, Mário Redondo, Bruno Simões, Filipe Petronilho, Isabel Fernandes e José F. Martins

LISBOA. Palácio Foz. Pç dos Restauradores. Tel. 213477735. De 4ª a sáb., às 21h30; dom., às 17h

Sete actores interpretam esta peça construída a partir de textos jornalísticos de Eça de Queirós escritos na década de 70 de 1800 e dramatizados por Silvina Pereira. Cada um deles representa mais de dez personagens que deambulam pelo mundo da política, da imprensa, da literatura, do teatro...

FIAR - FESTIVAL INTERNACIONAL DE ARTES DE RUA

De 27 a 29 de Julho. Tel. 212336900

AUTO DA CANANEA

de Gil Vicente

Encenação de Maria Emília Correia; dramaturgia de José Camões, dispositivo cénico e figurinos de Rui Filipe Lopes. Com Ricardo Carriço, Maria Emília Correia, Eurico Lopes, Vitor d'Andrade, Rita Nascimento, Rita Oliveira, Susana Dias, Rogério Tavares, Hugo Ferreira, entre outros

PALMELA. Igreja de S. João. Hoje, às 23h; amanhã, às 18h e 22h

Foi o último texto de inspiração religiosa que Gil Vicente escreveu, embora seja das suas obras menos representadas. O espectáculo estreou no ano passado, em Lisboa, e recria, com apontamentos contemporâneos, episódios bíblicos: a tentação de Cristo, a destruição de Sodoma e Gomorra.

AUTO DO PINO DO VERÃO

A partir de poemas de Eugénio de Andrade

Por O Bando

Concepção e dramaturgia de João Brites; composição e direcção musical de Jorge Salgueiro; coreografia de Sofia Belchior; execução musical de Filarmónicas do Concelho de Palmela. Com Isabel Biu (soprano), Carlos Cóias (baixo), Ana Brandão (mezzo-soprano), Dolores Matos (contralto), Carlos Ançã (tenor), Eduardo Dias (barítono), Ana Lúcia Palminha (mezzo-soprano); os actores Joana Brandão, Guilherme Noronha, Ricardo Gageiro, Nicolas Brites e Gonçalo Amorim e as bailarinas Vanessa Amaral e Filipa Peraltinha

PALMELA. Miradouro do Castelo. Domingo, às 23h

João Brites concebeu este espectáculo-concerto a partir de poemas de Eugénio de Andrade, Jorge Salgueiro musicou-o. Em cena, a figura da Palmeloa, Terra-mãe e seus oito filhos, quatro mordomos que guardaram as chaves da arca onde 12 diabretes ficaram "fechados".

SOLO I

De José Maria Vieira Mendes

Direcção de Miguel Moreira; dramaturgia de Vasco Pimentel. Com Sandra Rosado e Carlos Bica

PALMELA. Largo da Boa Vista. Hoje, amanhã e domingo, às 20h

Miguel Moreira regressa aos palcos, desta vez para encenar uma criação conjunta com a bailarina Sandra Rosado. Um solo sobre a diva como "mulher intocável, idolatrada, desejável", "mistério que nunca se vê" porque "o desejo de conhecê-la, de tocá-la, amá-la é o que movimenta a vida" do seu amante.

OS AMANTES DE VERONA

A partir de "Romeu e Julieta" de William Shakespeare

Pelos Mystère Bouffe (França)

Direcção de Carlos Boso; pantomima de Pavel Rouba; combates de Bob Heddle-Roboth; máscaras de Stéfano Perocco. Com Fatsah Bouyahmed, Anna Cottis, Stéphan Debruyne, Anthony Magnier e Dominique Payet

PALMELA. Terraço Sul do Castelo. Amanhã, às 20h; dom., às 18h

Carlos Bosso revisita "Romeu e Julieta" à maneira da "commedia dell'arte". O autor permanece fiel à tradição do "happy end" da "commedia dell'arte", mas continuam lá os conflitos de culturas, rancores históricos, a Europa de Romeu e o confronto com a África de Djamila.

NO ME CONOCES

Direcção Elena Armengod e Palo Q'Sea (Colômbia). Com Patrícia Ramírez, Eduardo Varela, Jaime González, Manuel Gil, Prisca Villa e Raúl Cáceres; Claudia Naranjo (voz), Harold Hincapié (ventos), César Alvarez (percursão), Wilson Galviria (percursão)

PALMELA. Largo do Município. Hoje, às 22h; amanhã, às 23h

Espectáculo de rua sobre a morte onde o grupo colombiano mistura a realidade com a mitologia. O terror invade o espaço, mas a música alegre evoca a força da vida, metáfora da Colômbia actual.

O BARBEIRO E A TOURADA (TEATRO DOM ROBERTO)

Pelo Teatro de Marionetas do Porto

Bonecreiro João Paulo Seara Cardoso

PALMELA. Parque Venâncio Ribeiro da Costa. Amanhã e domingo, às 18h e às 19h30

Retomando a tradição dos robertos, João Paulo Seara Cardoso procura novas forma de concepção e manipulação de marionetas. Dá vida a duas histórias que não dispensam as habituais lutas.

A GRANDE AVENTURA

Criação colectiva do Teatro Regional da Serra de Montemuro

Encenação de Anouk David; direcção musical de Walter Jansens, figurinos de José Rosa. Com Abel Duarte, Eduardo Correia e Paulo Duarte

PALMELA. Largo da Boavista. Sábado e domingo, às 21h

A peça desta companhia "suis generis" - criada em 1995, é formada por portugueses e estrangeiros na aldeia de Campo Benfeito e fazem um teatro do mundo rural - põe em cena dois residentes de uma aldeia beirã (Tia Maria e Tio Manel) que um dia resolvem pôr-se à estrada e visitar Portugal.

LIXPORTO - A CIDADE DO BEM

Criação colectiva do Teatro do Mar

Encenação de Andreas Poppe, direcção artística de Julieta Aurora Santos e Carlos Curto, cenografia e figurinos de Rita Carrilho. Com Bibi Santos, Luís João Mostelas, Sérgio Vieira, Tânia de Brito, Vicente Morais e Nuno Costa (músico)

PALMELA. Anfiteatro do Parque do Castelo. Domingo, às 18h30

Esta peça visual, que se inspira no universo da banda desenhada e em algumas personagens como Batman e Joker, passa-se em 1984 DE - leia-se, depois do euro -, numa cidade imaginária. Nesta nova era, o euro assume o papel de deus e os cidadãos têm como obrigação consumir.

Sexta-feira, 27 de Julho de 2001

A MOEDA FALSA

de Máximo Gorki

Pela Companhia de Teatro de Braga

Encenação de Rui Madeira; tradução de Helena Guimarães; cenografia de Alberto Péssimo e Jorge Gonçalves; figurinos de Sílvia Alves. Com Carlos Feio, Elisabete Piecho, Fabiana Lopes, Fernando Candeias, Jaime Monsanto, Jaime Soares, Jorge Filgueiras, Laurinda Ferreira, Mónica Lara, Jitka Rihova, Rui Madeira e Waldemar Sousa

BRAGA, Espaço Alternativo PT. Tel. 253217167. De 3ª a sáb., às 21h45. Até 31 de Julho

Depois da recente representação do clássico tchekoviano "A Gaivota", a Companhia Teatral de Braga (CTB) realiza mais uma incursão na dramaturgia russa com "A Moeda Falsa", de Gorki, autor de "A Mãe", romance antológico na história da literatura mundial. A produção, que conta com o mesmo elenco de "A Gaivota" e que nunca foi representada em Portugal, dá continuidade ao Projecto Correspondências, iniciativa que, segundo o colectivo teatral, pretende explorar o pensamento dos dois escritores relativamente à criação artística. Num tom claramente policial, "A Moeda Falsa" foi escrita durante a década de 20, tendo, na altura, sido mal recebida pela crítica.

ALEGRE CAMPANHA

A partir de textos jornalísticos de Eça de Queirós

Pelo Teatro Maizum

Encenação e dramaturgia de Silvina Pereira; figurinos de Filipe Faísca; desenho de luz de Clemente Cuba; elementos cénicos de Maria Margarida e Fernanda Ribeiro; selecção musical de Margarida Rosa Rodrigues. Com Júlio Martín, Silvina Pereira, Mário Redondo, Bruno Simões, Filipe Petronilho, Isabel Fernandes e José F. Martins

LISBOA. Palácio Foz. Pç dos Restauradores. Tel. 213477735. De 4ª a sáb., às 21h30; dom., às 17h

Sete actores interpretam esta peça construída a partir de textos jornalísticos de Eça de Queirós escritos na década de 70 de 1800 e dramatizados por Silvina Pereira. Cada um deles representa mais de dez personagens que deambulam pelo mundo da política, da imprensa, da literatura, do teatro...

FIAR - FESTIVAL INTERNACIONAL DE ARTES DE RUA

De 27 a 29 de Julho. Tel. 212336900

AUTO DA CANANEA

de Gil Vicente

Encenação de Maria Emília Correia; dramaturgia de José Camões, dispositivo cénico e figurinos de Rui Filipe Lopes. Com Ricardo Carriço, Maria Emília Correia, Eurico Lopes, Vitor d'Andrade, Rita Nascimento, Rita Oliveira, Susana Dias, Rogério Tavares, Hugo Ferreira, entre outros

PALMELA. Igreja de S. João. Hoje, às 23h; amanhã, às 18h e 22h

Foi o último texto de inspiração religiosa que Gil Vicente escreveu, embora seja das suas obras menos representadas. O espectáculo estreou no ano passado, em Lisboa, e recria, com apontamentos contemporâneos, episódios bíblicos: a tentação de Cristo, a destruição de Sodoma e Gomorra.

AUTO DO PINO DO VERÃO

A partir de poemas de Eugénio de Andrade

Por O Bando

Concepção e dramaturgia de João Brites; composição e direcção musical de Jorge Salgueiro; coreografia de Sofia Belchior; execução musical de Filarmónicas do Concelho de Palmela. Com Isabel Biu (soprano), Carlos Cóias (baixo), Ana Brandão (mezzo-soprano), Dolores Matos (contralto), Carlos Ançã (tenor), Eduardo Dias (barítono), Ana Lúcia Palminha (mezzo-soprano); os actores Joana Brandão, Guilherme Noronha, Ricardo Gageiro, Nicolas Brites e Gonçalo Amorim e as bailarinas Vanessa Amaral e Filipa Peraltinha

PALMELA. Miradouro do Castelo. Domingo, às 23h

João Brites concebeu este espectáculo-concerto a partir de poemas de Eugénio de Andrade, Jorge Salgueiro musicou-o. Em cena, a figura da Palmeloa, Terra-mãe e seus oito filhos, quatro mordomos que guardaram as chaves da arca onde 12 diabretes ficaram "fechados".

SOLO I

De José Maria Vieira Mendes

Direcção de Miguel Moreira; dramaturgia de Vasco Pimentel. Com Sandra Rosado e Carlos Bica

PALMELA. Largo da Boa Vista. Hoje, amanhã e domingo, às 20h

Miguel Moreira regressa aos palcos, desta vez para encenar uma criação conjunta com a bailarina Sandra Rosado. Um solo sobre a diva como "mulher intocável, idolatrada, desejável", "mistério que nunca se vê" porque "o desejo de conhecê-la, de tocá-la, amá-la é o que movimenta a vida" do seu amante.

OS AMANTES DE VERONA

A partir de "Romeu e Julieta" de William Shakespeare

Pelos Mystère Bouffe (França)

Direcção de Carlos Boso; pantomima de Pavel Rouba; combates de Bob Heddle-Roboth; máscaras de Stéfano Perocco. Com Fatsah Bouyahmed, Anna Cottis, Stéphan Debruyne, Anthony Magnier e Dominique Payet

PALMELA. Terraço Sul do Castelo. Amanhã, às 20h; dom., às 18h

Carlos Bosso revisita "Romeu e Julieta" à maneira da "commedia dell'arte". O autor permanece fiel à tradição do "happy end" da "commedia dell'arte", mas continuam lá os conflitos de culturas, rancores históricos, a Europa de Romeu e o confronto com a África de Djamila.

NO ME CONOCES

Direcção Elena Armengod e Palo Q'Sea (Colômbia). Com Patrícia Ramírez, Eduardo Varela, Jaime González, Manuel Gil, Prisca Villa e Raúl Cáceres; Claudia Naranjo (voz), Harold Hincapié (ventos), César Alvarez (percursão), Wilson Galviria (percursão)

PALMELA. Largo do Município. Hoje, às 22h; amanhã, às 23h

Espectáculo de rua sobre a morte onde o grupo colombiano mistura a realidade com a mitologia. O terror invade o espaço, mas a música alegre evoca a força da vida, metáfora da Colômbia actual.

O BARBEIRO E A TOURADA (TEATRO DOM ROBERTO)

Pelo Teatro de Marionetas do Porto

Bonecreiro João Paulo Seara Cardoso

PALMELA. Parque Venâncio Ribeiro da Costa. Amanhã e domingo, às 18h e às 19h30

Retomando a tradição dos robertos, João Paulo Seara Cardoso procura novas forma de concepção e manipulação de marionetas. Dá vida a duas histórias que não dispensam as habituais lutas.

A GRANDE AVENTURA

Criação colectiva do Teatro Regional da Serra de Montemuro

Encenação de Anouk David; direcção musical de Walter Jansens, figurinos de José Rosa. Com Abel Duarte, Eduardo Correia e Paulo Duarte

PALMELA. Largo da Boavista. Sábado e domingo, às 21h

A peça desta companhia "suis generis" - criada em 1995, é formada por portugueses e estrangeiros na aldeia de Campo Benfeito e fazem um teatro do mundo rural - põe em cena dois residentes de uma aldeia beirã (Tia Maria e Tio Manel) que um dia resolvem pôr-se à estrada e visitar Portugal.

LIXPORTO - A CIDADE DO BEM

Criação colectiva do Teatro do Mar

Encenação de Andreas Poppe, direcção artística de Julieta Aurora Santos e Carlos Curto, cenografia e figurinos de Rita Carrilho. Com Bibi Santos, Luís João Mostelas, Sérgio Vieira, Tânia de Brito, Vicente Morais e Nuno Costa (músico)

PALMELA. Anfiteatro do Parque do Castelo. Domingo, às 18h30

Esta peça visual, que se inspira no universo da banda desenhada e em algumas personagens como Batman e Joker, passa-se em 1984 DE - leia-se, depois do euro -, numa cidade imaginária. Nesta nova era, o euro assume o papel de deus e os cidadãos têm como obrigação consumir.

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