DN

16-09-2001
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Os 88 deputados da Assembleia Constituinte, representando 12 partidos e uma candidatura independente, tomaram posse nas novas instalações do Parlamento local, oferecidas pela Austrália, que se situam nas traseiras do Palácio do Governo em Díli. Vieira de Mello, no discurso que antecedeu a posse dos deputados que vão redigir e aprovar a Constituição de Timor-Leste, sublinhou a importância do momento, dizendo aos deputados que os espera "um desafio maior do que todos aqueles do passado".

A futura Constituição "deve passar por vários testes e o texto deve reflectir, genuinamente, todos os pontos de vista da futura nação, não só de um mas de todos os partidos", referiu o administrador nomeado pela ONU.

"É uma tarefa que exige paciência e habilidade para escutar os pontos de vista de cada um. É uma tarefa que exige unidade de propósitos, porque não há maior ameaça para uma nova nação do que fracturas internas", prosseguiu Sérgio Vieira de Mello, numa referência implícita ao facto de o Parlamento ser dominado pela Fretilin.

O histórico partido da resistência timorense obteve 57,37 por cento dos votos, elegendo 55 deputados, mas não conseguiu a maioria de dois terços para aprovar sozinho a futura constituição de Timor-Leste.

"O texto tem de resistir à passagem do tempo", defendeu ainda Sérgio Vieira de Mello, que dedicou parte do seu discurso aos atentados ocorridos esta semana nos EUA, saudando de forma particular elementos da missão norte-americana em Timor-Leste que se encontravam presentes na sessão.

Numa primeira reacção à abertura da Constituinte, Mari Alkatiri, secretário-geral da Fretilin, defendeu que o seu partido vai contribuir para a produção de uma Constituição "em conjunto com todos os 88 deputados".

Os 88 deputados da Assembleia Constituinte, representando 12 partidos e uma candidatura independente, tomaram posse nas novas instalações do Parlamento local, oferecidas pela Austrália, que se situam nas traseiras do Palácio do Governo em Díli. Vieira de Mello, no discurso que antecedeu a posse dos deputados que vão redigir e aprovar a Constituição de Timor-Leste, sublinhou a importância do momento, dizendo aos deputados que os espera "um desafio maior do que todos aqueles do passado".

A futura Constituição "deve passar por vários testes e o texto deve reflectir, genuinamente, todos os pontos de vista da futura nação, não só de um mas de todos os partidos", referiu o administrador nomeado pela ONU.

"É uma tarefa que exige paciência e habilidade para escutar os pontos de vista de cada um. É uma tarefa que exige unidade de propósitos, porque não há maior ameaça para uma nova nação do que fracturas internas", prosseguiu Sérgio Vieira de Mello, numa referência implícita ao facto de o Parlamento ser dominado pela Fretilin.

O histórico partido da resistência timorense obteve 57,37 por cento dos votos, elegendo 55 deputados, mas não conseguiu a maioria de dois terços para aprovar sozinho a futura constituição de Timor-Leste.

"O texto tem de resistir à passagem do tempo", defendeu ainda Sérgio Vieira de Mello, que dedicou parte do seu discurso aos atentados ocorridos esta semana nos EUA, saudando de forma particular elementos da missão norte-americana em Timor-Leste que se encontravam presentes na sessão.

Numa primeira reacção à abertura da Constituinte, Mari Alkatiri, secretário-geral da Fretilin, defendeu que o seu partido vai contribuir para a produção de uma Constituição "em conjunto com todos os 88 deputados".

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