DN

12-07-2001
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Para o actual edil, as palavras de Rui Rio "confundem o todo pela parte, o que é inadmissível. Os funcionários municipais são pessoas dedicadas e competentes que não podem ser denegridos na sua idoneidade por boatos". Daí Nuno Cardoso esperar um pedido público de desculpas "a todos os lesados", o que dispensaria o recurso aos tribunais. O autarca reconhece haver processos disciplinares "que podem levar até à reforma compulsiva", dispondo-se a revelar a respectiva listagem. Na óptica de Nuno Cardoso, é um dever "zelar pelo bom nome desta instituição e boatos incoerentes e sem fundamento não dignificam a política".

Igualmente inconformado face à postura de Rui Rio, o vereador social-democrata José Carlos Póvoas leu uma declaração durante a reunião do Executivo camarário, sublinhando que um boato "é uma atoarda". Ditou para a acta não se rever "nas afirmações gratuitas do dr. Rui Rio". José Carlos Póvoas "pediu desculpa a todos os funcionários, dirigentes e políticos sérios que dão o seu melhor" na autarquia. Um protesto acolhido por unanimidade. Rui Sá, vereador e candidato CDU à presidência, viu a tomada de posição do vereador laranja como um sinal da luta interna no PSD. Adepto de uma sindicância a algo que não decorra bem, lembrou já ter feito algumas denúncias de corrupção, mas relativamente "a casos concretos e bem documentados". É que, opinou, as acusações de Rui Rio não personalizam e lançam "o ónus da suspeita sobre todos".

Num recente artigo publicado no jornal O Comércio do Porto, Rui Rio voltou a discordar "frontalmente" do princípio de apresentar provas de corrupção. O deputado mostra-se favorável a uma "clara ruptura com a hipocrisia e com o politicamente correcto". E reafirma: "A maioria dos portuenses tem na ideia, por força do muito que já ouviu contar, que na Câmara da sua cidade há burocracia e corrupção." E, tal como chegou a dizer aos jornalistas, repete ser verdade que, pessoalmente, nunca teve "nenhuma relação burocrática com a Câmara para poder aferir isso directamente. Mas mal vai a acção política quando nos guiamos exclusivamente pela experiência individual ou, pior ainda, quando fingimos que não ouvimos".

Do lado de Fernando Gomes pontifica o silêncio sobre esta matéria. Fonte próxima do candidato socialista referiu ao DN competir ao actual executivo camarário reagir conforme entender, recusando-se a comentar denúncias infundamentadas.

Para o actual edil, as palavras de Rui Rio "confundem o todo pela parte, o que é inadmissível. Os funcionários municipais são pessoas dedicadas e competentes que não podem ser denegridos na sua idoneidade por boatos". Daí Nuno Cardoso esperar um pedido público de desculpas "a todos os lesados", o que dispensaria o recurso aos tribunais. O autarca reconhece haver processos disciplinares "que podem levar até à reforma compulsiva", dispondo-se a revelar a respectiva listagem. Na óptica de Nuno Cardoso, é um dever "zelar pelo bom nome desta instituição e boatos incoerentes e sem fundamento não dignificam a política".

Igualmente inconformado face à postura de Rui Rio, o vereador social-democrata José Carlos Póvoas leu uma declaração durante a reunião do Executivo camarário, sublinhando que um boato "é uma atoarda". Ditou para a acta não se rever "nas afirmações gratuitas do dr. Rui Rio". José Carlos Póvoas "pediu desculpa a todos os funcionários, dirigentes e políticos sérios que dão o seu melhor" na autarquia. Um protesto acolhido por unanimidade. Rui Sá, vereador e candidato CDU à presidência, viu a tomada de posição do vereador laranja como um sinal da luta interna no PSD. Adepto de uma sindicância a algo que não decorra bem, lembrou já ter feito algumas denúncias de corrupção, mas relativamente "a casos concretos e bem documentados". É que, opinou, as acusações de Rui Rio não personalizam e lançam "o ónus da suspeita sobre todos".

Num recente artigo publicado no jornal O Comércio do Porto, Rui Rio voltou a discordar "frontalmente" do princípio de apresentar provas de corrupção. O deputado mostra-se favorável a uma "clara ruptura com a hipocrisia e com o politicamente correcto". E reafirma: "A maioria dos portuenses tem na ideia, por força do muito que já ouviu contar, que na Câmara da sua cidade há burocracia e corrupção." E, tal como chegou a dizer aos jornalistas, repete ser verdade que, pessoalmente, nunca teve "nenhuma relação burocrática com a Câmara para poder aferir isso directamente. Mas mal vai a acção política quando nos guiamos exclusivamente pela experiência individual ou, pior ainda, quando fingimos que não ouvimos".

Do lado de Fernando Gomes pontifica o silêncio sobre esta matéria. Fonte próxima do candidato socialista referiu ao DN competir ao actual executivo camarário reagir conforme entender, recusando-se a comentar denúncias infundamentadas.

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