Menezes mais isolado na Distrital do PSD/Porto
LUÍS Filipe Menezes ficou mais isolado no PSD/Porto, quando alguns dos mais influentes elementos da sua distrital apareceram a apoiar publicamente a candidatura de Rui Rio à Câmara do Porto. Mas essa circunstância não demove Menezes de se demarcar de Rio e não assumir quaisquer responsabilidades pelo resultado que este venha a registar nas autárquicas de Dezembro. Os vice-presidentes do PSD/Porto, João Loureiro e José Luís Oliveira, estiveram na primeira linha da sessão de apresentação da candidatura social-democrata de Rio.
E até Marco António - secretário distrital e considerado o mais eficaz estratego do PSD/Porto - fez questão de manifestar o seu apoio ao candidato à autarquia.
Assim, Menezes vê a sua distrital completamente dividida, e só os seus mais próximos apoiantes mantêm ainda a distância que ele considera prudente em relação à candidatura social-democrata à Câmara do Porto. Filipe Menezes declarou que a estratégia do partido para as autárquicas na segunda câmara do país era errada e demarcou-se dos resultados que venham a ser obtidos pelo candidato escolhido pela concelhia de Sérgio Vieira e apadrinhado por Durão Barroso.
Na sequência desta posição, os menezistas não esconderam a sua estratégia de ataque a Rui Rio - o candidato. Esta semana, Amorim Pereira - presidente do conselho de jurisdição distrital do PSD/Porto e um dos elementos mais próximos de Menezes - referiu-se à candidatura de Rui Rio como sendo «muito fraca». E outros dirigentes da distrital têm deixado claro que não farão campanha pelo seu partido no Porto.
Valentim arrefece ânimos exaltado
Esta posição caiu mal na outra metade do PSD/Porto, que não compreende a estratégia de Menezes. Valentim Loureiro foi o primeiro a levantar a voz contra esta atitude do líder da distrital. E logo a seguir, o seu filho, João Loureiro, e o seu vice-presidente na Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira - vices de Menezes - desalinharam das críticas a Rio e ameaçaram mesmo que se demitiriam da distrital, em desacordo com o tom e o conteúdo das críticas de Menezes.
Acabou por ser Valentim Loureiro a acalmar a situação, aconselhando prudência: «Penso que Menezes reconsiderará a sua posição. Estão a criar-se problemas desnecessários ao partido», afirmou ao EXPRESSO.
O apelo de Valentim arrefeceu mesmo os ânimos de alguns militantes que já consideravam a hipótese de colocar na assembleia distrital do PSD/Porto uma moção de censura para derrubar Menezes. E, agora, o momento é de expectativa sobre as próximas manobras do líder da distrital, embora a sua margem de manobra esteja claramente reduzida.
Entretanto, as concelhias do PSD e do PP do Porto continuam em negociações sobre a possibilidade de uma coligação. «Estamos muito empenhados num entendimento», disse ontem ao EXPRESSO Agostinho Branquinho, vice-presidente da concelhia do PSD e director de campanha de Rui Rio.
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Menezes mais isolado na Distrital do PSD/Porto
LUÍS Filipe Menezes ficou mais isolado no PSD/Porto, quando alguns dos mais influentes elementos da sua distrital apareceram a apoiar publicamente a candidatura de Rui Rio à Câmara do Porto. Mas essa circunstância não demove Menezes de se demarcar de Rio e não assumir quaisquer responsabilidades pelo resultado que este venha a registar nas autárquicas de Dezembro. Os vice-presidentes do PSD/Porto, João Loureiro e José Luís Oliveira, estiveram na primeira linha da sessão de apresentação da candidatura social-democrata de Rio.
E até Marco António - secretário distrital e considerado o mais eficaz estratego do PSD/Porto - fez questão de manifestar o seu apoio ao candidato à autarquia.
Assim, Menezes vê a sua distrital completamente dividida, e só os seus mais próximos apoiantes mantêm ainda a distância que ele considera prudente em relação à candidatura social-democrata à Câmara do Porto. Filipe Menezes declarou que a estratégia do partido para as autárquicas na segunda câmara do país era errada e demarcou-se dos resultados que venham a ser obtidos pelo candidato escolhido pela concelhia de Sérgio Vieira e apadrinhado por Durão Barroso.
Na sequência desta posição, os menezistas não esconderam a sua estratégia de ataque a Rui Rio - o candidato. Esta semana, Amorim Pereira - presidente do conselho de jurisdição distrital do PSD/Porto e um dos elementos mais próximos de Menezes - referiu-se à candidatura de Rui Rio como sendo «muito fraca». E outros dirigentes da distrital têm deixado claro que não farão campanha pelo seu partido no Porto.
Valentim arrefece ânimos exaltado
Esta posição caiu mal na outra metade do PSD/Porto, que não compreende a estratégia de Menezes. Valentim Loureiro foi o primeiro a levantar a voz contra esta atitude do líder da distrital. E logo a seguir, o seu filho, João Loureiro, e o seu vice-presidente na Câmara de Gondomar, José Luís Oliveira - vices de Menezes - desalinharam das críticas a Rio e ameaçaram mesmo que se demitiriam da distrital, em desacordo com o tom e o conteúdo das críticas de Menezes.
Acabou por ser Valentim Loureiro a acalmar a situação, aconselhando prudência: «Penso que Menezes reconsiderará a sua posição. Estão a criar-se problemas desnecessários ao partido», afirmou ao EXPRESSO.
O apelo de Valentim arrefeceu mesmo os ânimos de alguns militantes que já consideravam a hipótese de colocar na assembleia distrital do PSD/Porto uma moção de censura para derrubar Menezes. E, agora, o momento é de expectativa sobre as próximas manobras do líder da distrital, embora a sua margem de manobra esteja claramente reduzida.
Entretanto, as concelhias do PSD e do PP do Porto continuam em negociações sobre a possibilidade de uma coligação. «Estamos muito empenhados num entendimento», disse ontem ao EXPRESSO Agostinho Branquinho, vice-presidente da concelhia do PSD e director de campanha de Rui Rio.