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14-12-2001
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14 DEZEMBRO 2001 8:45 8 DEZEMBRO

Autárquicas 2001 PORTO: Cardoso não abala crédito de Gomes 13 de Outubro, edição nº1511 A CAMPANHA autárquica no Porto ficou em suspenso quando, antes do Verão, Nuno Cardoso anunciou que poderia ser candidato numa lista independente. Há três semanas, numa entrevista ao EXPRESSO, o presidente da Câmara lançou o pânico entre os adversário, quando disse, em tom de evidente ameaça: «Se avançar, ganho». Uma semana depois, uma desastrada conferência de Imprensa, em que Cardoso abandonou o projecto eleitoral, fez regressar a sensação de que quase ninguém se apercebe de que vai haver um sufrágio autárquico no Porto. A história desta campanha parece ter começado e acabado com Nuno Cardoso. Há um ano, Cardoso disse que não seria candidato e abriu caminho ao avanço de Fernando Gomes. O seu antecessor tinha saído em desgraça do Governo e estava prestes a arranjar um conflito com António Guterres, quando envolveu o primeiro-ministro no escândalo da Fundação para a Prevenção e Segurança (FPS). Então, poucos acreditavam já num regresso de Gomes a uma corrida eleitoral no Porto. A história desta campanha parece ter começado e acabado com Nuno Cardoso. Há um ano, Cardoso disse que não seria candidato e abriu caminho ao avanço de Fernando Gomes. O seu antecessor tinha saído em desgraça do Governo e estava prestes a arranjar um conflito com António Guterres, quando envolveu o primeiro-ministro no escândalo da Fundação para a Prevenção e Segurança (FPS). Então, poucos acreditavam já num regresso de Gomes a uma corrida eleitoral no Porto. Contudo, Gomes «engoliu» as críticas que tinha feito ao líder da concelhia socialista, Orlando Gaspar, e venceu a resistência da própria estrutura distrital do PS, que preferia ver Narciso Miranda transferir a sua candidatura de Matosinhos para o Porto. Hoje, Gomes tem Gaspar e Narciso a fazer campanha a seu lado e conseguiu trazer Jorge Coelho para a cerimónia de apresentação da sua recandidatura num sinal inequívoco de apoio da direcção nacional. Isto depois de Guterres ter dito - numa alusão nítida ao homem que o tinha envolvido no caso da FPS - que «Roma não paga a traidores». Contudo, Gomes «engoliu» as críticas que tinha feito ao líder da concelhia socialista, Orlando Gaspar, e venceu a resistência da própria estrutura distrital do PS, que preferia ver Narciso Miranda transferir a sua candidatura de Matosinhos para o Porto. Hoje, Gomes tem Gaspar e Narciso a fazer campanha a seu lado e conseguiu trazer Jorge Coelho para a cerimónia de apresentação da sua recandidatura num sinal inequívoco de apoio da direcção nacional. Isto depois de Guterres ter dito - numa alusão nítida ao homem que o tinha envolvido no caso da FPS - que «Roma não paga a traidores». A decisão de Gomes foi tudo menos uma surpresa para o líder da Distrital do PSD/Porto. Luís Filipe Menezes tinha almoçado com Gomes semanas antes da decisão eleitoral socialista e, na sobremesa, «assinaram» um pacto secreto: Menezes não avançaria para a Câmara do Porto, como chegou a estar previsto, se Gomes fosse o nome do PS. E acordaram ainda que se manteriam mutuamente informados sobre o assunto. A decisão de Gomes foi tudo menos uma surpresa para o líder da Distrital do PSD/Porto. Luís Filipe Menezes tinha almoçado com Gomes semanas antes da decisão eleitoral socialista e, na sobremesa, «assinaram» um pacto secreto: Menezes não avançaria para a Câmara do Porto, como chegou a estar previsto, se Gomes fosse o nome do PS. E acordaram ainda que se manteriam mutuamente informados sobre o assunto. Quando Gomes avançou, Menezes saiu de cena. E afastou-se mesmo do processo de escolha do candidato social-democrata, quando o líder da concelhia, Sérgio Vieira, tomou o caso em mãos e recusou aceitar directivas da distrital. Com a bênção de Durão Barroso, Rui Rio foi o nome de dimensão nacional que o PSD encontrou para tentar conquistar a segunda maior câmara do país. Quando Gomes avançou, Menezes saiu de cena. E afastou-se mesmo do processo de escolha do candidato social-democrata, quando o líder da concelhia, Sérgio Vieira, tomou o caso em mãos e recusou aceitar directivas da distrital. Com a bênção de Durão Barroso, Rui Rio foi o nome de dimensão nacional que o PSD encontrou para tentar conquistar a segunda maior câmara do país. Filipe Menezes nem sequer apareceu na cerimónia de apresentação da candidatura de Rio, revelando que o líder da distrital do PSD e presidente da Câmara de Gaia estava muito distante da escolha do seu partido. Menezes parecia mais próximo de Gomes - até os apoios que angariou para a sua recandidatura eram os mesmos do candidato socialista na outra margem do Douro - e nas ruas do Porto repetia-se a frase: «O que separa Porto de Gaia é o Rio». Filipe Menezes nem sequer apareceu na cerimónia de apresentação da candidatura de Rio, revelando que o líder da distrital do PSD e presidente da Câmara de Gaia estava muito distante da escolha do seu partido. Menezes parecia mais próximo de Gomes - até os apoios que angariou para a sua recandidatura eram os mesmos do candidato socialista na outra margem do Douro - e nas ruas do Porto repetia-se a frase: «O que separa Porto de Gaia é o Rio». Falta de dinheiro prejudica Rui Rio Falta de dinheiro prejudica Rui Rio Rui Rio desamarrou-se da distrital do seu partido e avançou na difícil tarefa de derrotar Gomes. Sem Menezes do seu lado, os recursos financeiro com que o candidato social-democrata podia contar eram escassos. Mas Rio tenta compensar essa fraqueza com a afirmação da sua personalidade forte e determinada. Os seus apoiantes dizem que ele deveria ser mais radical nas suas posições e apresentar soluções de ruptura - o que ainda não conseguiu fazer. Os estrategos da campanha de Rio dizem que o seu ponto forte - as qualidades oratórias ensaiadas no Parlamento - ainda não foi posto em prática e esperam acentuadas subidas nas sondagens nos últimos dias de campanha. Rui Rio desamarrou-se da distrital do seu partido e avançou na difícil tarefa de derrotar Gomes. Sem Menezes do seu lado, os recursos financeiro com que o candidato social-democrata podia contar eram escassos. Mas Rio tenta compensar essa fraqueza com a afirmação da sua personalidade forte e determinada. Os seus apoiantes dizem que ele deveria ser mais radical nas suas posições e apresentar soluções de ruptura - o que ainda não conseguiu fazer. Os estrategos da campanha de Rio dizem que o seu ponto forte - as qualidades oratórias ensaiadas no Parlamento - ainda não foi posto em prática e esperam acentuadas subidas nas sondagens nos últimos dias de campanha. As consequências da desistência de Nuno Cardoso na corrida de Rio é um tema que divide os sociais-democratas. O candidato acha que uma candidatura de Cardoso iria prejudicar sobretudo o candidato do PS e lamenta que ele não tenha avançado como independente. Marco António, secretário-distrital do PSD/Porto, considera que Rio ficou a ganhar com a desistência: «Cardoso poderia ir buscar votos ao nosso eleitorado». As consequências da desistência de Nuno Cardoso na corrida de Rio é um tema que divide os sociais-democratas. O candidato acha que uma candidatura de Cardoso iria prejudicar sobretudo o candidato do PS e lamenta que ele não tenha avançado como independente. Marco António, secretário-distrital do PSD/Porto, considera que Rio ficou a ganhar com a desistência: «Cardoso poderia ir buscar votos ao nosso eleitorado». A verdade é que Rui Rio parece mais à vontade entre o eleitorado tradicionalmente de esquerda. As actividades de campanha do candidato social-democrata têm tido mais sucesso nos bairros sociais mais degradados da cidade do que nas tertúlias mais conservadoras. A verdade é que Rui Rio parece mais à vontade entre o eleitorado tradicionalmente de esquerda. As actividades de campanha do candidato social-democrata têm tido mais sucesso nos bairros sociais mais degradados da cidade do que nas tertúlias mais conservadoras. Este dado preocupa os candidatos mais à esquerda, nomeadamente Rui Sá, da CDU, e João Teixeira Lopes, do Bloco de Esquerda. A possibilidade de Gomes e Rio «pescarem» no seu eleitorado tradicional pode prejudicar as suas metas: eleger pelo menos um vereador. Ainda assim, Sá e Teixeira Lopes dizem que os números reduzidos que as sondagens lhes dão são diariamente desmentidos pela simpatia que as suas iniciativas têm despontado entre os portuenses. Este dado preocupa os candidatos mais à esquerda, nomeadamente Rui Sá, da CDU, e João Teixeira Lopes, do Bloco de Esquerda. A possibilidade de Gomes e Rio «pescarem» no seu eleitorado tradicional pode prejudicar as suas metas: eleger pelo menos um vereador. Ainda assim, Sá e Teixeira Lopes dizem que os números reduzidos que as sondagens lhes dão são diariamente desmentidos pela simpatia que as suas iniciativas têm despontado entre os portuenses. A apatia da pré-campanha eleitoral no Porto promete manter-se nas próximas semanas, com os candidatos a demonstrarem falta de imaginação nas iniciativas e a população a mostrar falta de paciência para se deslocar aos eventos no meio dos buracos de obras que teimam em não terminar. A participação nas iniciativas pré-eleitorais é fraca e a desmotivação aumenta à medida que os portuenses percebem que as propostas de programa apresentadas pelos vários candidatos são semelhantes entre si. A apatia da pré-campanha eleitoral no Porto promete manter-se nas próximas semanas, com os candidatos a demonstrarem falta de imaginação nas iniciativas e a população a mostrar falta de paciência para se deslocar aos eventos no meio dos buracos de obras que teimam em não terminar. A participação nas iniciativas pré-eleitorais é fraca e a desmotivação aumenta à medida que os portuenses percebem que as propostas de programa apresentadas pelos vários candidatos são semelhantes entre si. Esta situação poderá beneficiar a candidatura de Gomes - que mantém a liderança nas sondagens e na notoriedade pública. Mas deverá também fazer aumentar a abstenção - o que poderá beneficiar a candidatura de Rui Rio. Esta situação poderá beneficiar a candidatura de Gomes - que mantém a liderança nas sondagens e na notoriedade pública. Mas deverá também fazer aumentar a abstenção - o que poderá beneficiar a candidatura de Rui Rio. RICARDO JORGE PINTO RICARDO JORGE PINTO 03:38 3 Dezembro 2001

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14 DEZEMBRO 2001 8:45 8 DEZEMBRO

Autárquicas 2001 PORTO: Cardoso não abala crédito de Gomes 13 de Outubro, edição nº1511 A CAMPANHA autárquica no Porto ficou em suspenso quando, antes do Verão, Nuno Cardoso anunciou que poderia ser candidato numa lista independente. Há três semanas, numa entrevista ao EXPRESSO, o presidente da Câmara lançou o pânico entre os adversário, quando disse, em tom de evidente ameaça: «Se avançar, ganho». Uma semana depois, uma desastrada conferência de Imprensa, em que Cardoso abandonou o projecto eleitoral, fez regressar a sensação de que quase ninguém se apercebe de que vai haver um sufrágio autárquico no Porto. A história desta campanha parece ter começado e acabado com Nuno Cardoso. Há um ano, Cardoso disse que não seria candidato e abriu caminho ao avanço de Fernando Gomes. O seu antecessor tinha saído em desgraça do Governo e estava prestes a arranjar um conflito com António Guterres, quando envolveu o primeiro-ministro no escândalo da Fundação para a Prevenção e Segurança (FPS). Então, poucos acreditavam já num regresso de Gomes a uma corrida eleitoral no Porto. A história desta campanha parece ter começado e acabado com Nuno Cardoso. Há um ano, Cardoso disse que não seria candidato e abriu caminho ao avanço de Fernando Gomes. O seu antecessor tinha saído em desgraça do Governo e estava prestes a arranjar um conflito com António Guterres, quando envolveu o primeiro-ministro no escândalo da Fundação para a Prevenção e Segurança (FPS). Então, poucos acreditavam já num regresso de Gomes a uma corrida eleitoral no Porto. Contudo, Gomes «engoliu» as críticas que tinha feito ao líder da concelhia socialista, Orlando Gaspar, e venceu a resistência da própria estrutura distrital do PS, que preferia ver Narciso Miranda transferir a sua candidatura de Matosinhos para o Porto. Hoje, Gomes tem Gaspar e Narciso a fazer campanha a seu lado e conseguiu trazer Jorge Coelho para a cerimónia de apresentação da sua recandidatura num sinal inequívoco de apoio da direcção nacional. Isto depois de Guterres ter dito - numa alusão nítida ao homem que o tinha envolvido no caso da FPS - que «Roma não paga a traidores». Contudo, Gomes «engoliu» as críticas que tinha feito ao líder da concelhia socialista, Orlando Gaspar, e venceu a resistência da própria estrutura distrital do PS, que preferia ver Narciso Miranda transferir a sua candidatura de Matosinhos para o Porto. Hoje, Gomes tem Gaspar e Narciso a fazer campanha a seu lado e conseguiu trazer Jorge Coelho para a cerimónia de apresentação da sua recandidatura num sinal inequívoco de apoio da direcção nacional. Isto depois de Guterres ter dito - numa alusão nítida ao homem que o tinha envolvido no caso da FPS - que «Roma não paga a traidores». A decisão de Gomes foi tudo menos uma surpresa para o líder da Distrital do PSD/Porto. Luís Filipe Menezes tinha almoçado com Gomes semanas antes da decisão eleitoral socialista e, na sobremesa, «assinaram» um pacto secreto: Menezes não avançaria para a Câmara do Porto, como chegou a estar previsto, se Gomes fosse o nome do PS. E acordaram ainda que se manteriam mutuamente informados sobre o assunto. A decisão de Gomes foi tudo menos uma surpresa para o líder da Distrital do PSD/Porto. Luís Filipe Menezes tinha almoçado com Gomes semanas antes da decisão eleitoral socialista e, na sobremesa, «assinaram» um pacto secreto: Menezes não avançaria para a Câmara do Porto, como chegou a estar previsto, se Gomes fosse o nome do PS. E acordaram ainda que se manteriam mutuamente informados sobre o assunto. Quando Gomes avançou, Menezes saiu de cena. E afastou-se mesmo do processo de escolha do candidato social-democrata, quando o líder da concelhia, Sérgio Vieira, tomou o caso em mãos e recusou aceitar directivas da distrital. Com a bênção de Durão Barroso, Rui Rio foi o nome de dimensão nacional que o PSD encontrou para tentar conquistar a segunda maior câmara do país. Quando Gomes avançou, Menezes saiu de cena. E afastou-se mesmo do processo de escolha do candidato social-democrata, quando o líder da concelhia, Sérgio Vieira, tomou o caso em mãos e recusou aceitar directivas da distrital. Com a bênção de Durão Barroso, Rui Rio foi o nome de dimensão nacional que o PSD encontrou para tentar conquistar a segunda maior câmara do país. Filipe Menezes nem sequer apareceu na cerimónia de apresentação da candidatura de Rio, revelando que o líder da distrital do PSD e presidente da Câmara de Gaia estava muito distante da escolha do seu partido. Menezes parecia mais próximo de Gomes - até os apoios que angariou para a sua recandidatura eram os mesmos do candidato socialista na outra margem do Douro - e nas ruas do Porto repetia-se a frase: «O que separa Porto de Gaia é o Rio». Filipe Menezes nem sequer apareceu na cerimónia de apresentação da candidatura de Rio, revelando que o líder da distrital do PSD e presidente da Câmara de Gaia estava muito distante da escolha do seu partido. Menezes parecia mais próximo de Gomes - até os apoios que angariou para a sua recandidatura eram os mesmos do candidato socialista na outra margem do Douro - e nas ruas do Porto repetia-se a frase: «O que separa Porto de Gaia é o Rio». Falta de dinheiro prejudica Rui Rio Falta de dinheiro prejudica Rui Rio Rui Rio desamarrou-se da distrital do seu partido e avançou na difícil tarefa de derrotar Gomes. Sem Menezes do seu lado, os recursos financeiro com que o candidato social-democrata podia contar eram escassos. Mas Rio tenta compensar essa fraqueza com a afirmação da sua personalidade forte e determinada. Os seus apoiantes dizem que ele deveria ser mais radical nas suas posições e apresentar soluções de ruptura - o que ainda não conseguiu fazer. Os estrategos da campanha de Rio dizem que o seu ponto forte - as qualidades oratórias ensaiadas no Parlamento - ainda não foi posto em prática e esperam acentuadas subidas nas sondagens nos últimos dias de campanha. Rui Rio desamarrou-se da distrital do seu partido e avançou na difícil tarefa de derrotar Gomes. Sem Menezes do seu lado, os recursos financeiro com que o candidato social-democrata podia contar eram escassos. Mas Rio tenta compensar essa fraqueza com a afirmação da sua personalidade forte e determinada. Os seus apoiantes dizem que ele deveria ser mais radical nas suas posições e apresentar soluções de ruptura - o que ainda não conseguiu fazer. Os estrategos da campanha de Rio dizem que o seu ponto forte - as qualidades oratórias ensaiadas no Parlamento - ainda não foi posto em prática e esperam acentuadas subidas nas sondagens nos últimos dias de campanha. As consequências da desistência de Nuno Cardoso na corrida de Rio é um tema que divide os sociais-democratas. O candidato acha que uma candidatura de Cardoso iria prejudicar sobretudo o candidato do PS e lamenta que ele não tenha avançado como independente. Marco António, secretário-distrital do PSD/Porto, considera que Rio ficou a ganhar com a desistência: «Cardoso poderia ir buscar votos ao nosso eleitorado». As consequências da desistência de Nuno Cardoso na corrida de Rio é um tema que divide os sociais-democratas. O candidato acha que uma candidatura de Cardoso iria prejudicar sobretudo o candidato do PS e lamenta que ele não tenha avançado como independente. Marco António, secretário-distrital do PSD/Porto, considera que Rio ficou a ganhar com a desistência: «Cardoso poderia ir buscar votos ao nosso eleitorado». A verdade é que Rui Rio parece mais à vontade entre o eleitorado tradicionalmente de esquerda. As actividades de campanha do candidato social-democrata têm tido mais sucesso nos bairros sociais mais degradados da cidade do que nas tertúlias mais conservadoras. A verdade é que Rui Rio parece mais à vontade entre o eleitorado tradicionalmente de esquerda. As actividades de campanha do candidato social-democrata têm tido mais sucesso nos bairros sociais mais degradados da cidade do que nas tertúlias mais conservadoras. Este dado preocupa os candidatos mais à esquerda, nomeadamente Rui Sá, da CDU, e João Teixeira Lopes, do Bloco de Esquerda. A possibilidade de Gomes e Rio «pescarem» no seu eleitorado tradicional pode prejudicar as suas metas: eleger pelo menos um vereador. Ainda assim, Sá e Teixeira Lopes dizem que os números reduzidos que as sondagens lhes dão são diariamente desmentidos pela simpatia que as suas iniciativas têm despontado entre os portuenses. Este dado preocupa os candidatos mais à esquerda, nomeadamente Rui Sá, da CDU, e João Teixeira Lopes, do Bloco de Esquerda. A possibilidade de Gomes e Rio «pescarem» no seu eleitorado tradicional pode prejudicar as suas metas: eleger pelo menos um vereador. Ainda assim, Sá e Teixeira Lopes dizem que os números reduzidos que as sondagens lhes dão são diariamente desmentidos pela simpatia que as suas iniciativas têm despontado entre os portuenses. A apatia da pré-campanha eleitoral no Porto promete manter-se nas próximas semanas, com os candidatos a demonstrarem falta de imaginação nas iniciativas e a população a mostrar falta de paciência para se deslocar aos eventos no meio dos buracos de obras que teimam em não terminar. A participação nas iniciativas pré-eleitorais é fraca e a desmotivação aumenta à medida que os portuenses percebem que as propostas de programa apresentadas pelos vários candidatos são semelhantes entre si. A apatia da pré-campanha eleitoral no Porto promete manter-se nas próximas semanas, com os candidatos a demonstrarem falta de imaginação nas iniciativas e a população a mostrar falta de paciência para se deslocar aos eventos no meio dos buracos de obras que teimam em não terminar. A participação nas iniciativas pré-eleitorais é fraca e a desmotivação aumenta à medida que os portuenses percebem que as propostas de programa apresentadas pelos vários candidatos são semelhantes entre si. Esta situação poderá beneficiar a candidatura de Gomes - que mantém a liderança nas sondagens e na notoriedade pública. Mas deverá também fazer aumentar a abstenção - o que poderá beneficiar a candidatura de Rui Rio. Esta situação poderá beneficiar a candidatura de Gomes - que mantém a liderança nas sondagens e na notoriedade pública. Mas deverá também fazer aumentar a abstenção - o que poderá beneficiar a candidatura de Rui Rio. RICARDO JORGE PINTO RICARDO JORGE PINTO 03:38 3 Dezembro 2001

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