O Benfica voltou a reunir-se em Assembleia Geral neste sábado, para aprovação do Relatório e Contas da época 2000/2001, mas acabou por ser o ex-presidente, Vale e Azevedo, o assunto dominante da reunião dos sócios encarnados.
A questão foi despoletada quando Olavo Cunha, presidente da Mesa da AG, se referiu à carta que Vale e Azevedo enviou ao Benfica a justificar as razões por que avançou para o pedido de penhora de bens do clube.
Olavo Cunha não leu a carta «por isso ser contrário aos procedimentos normais da Assembleia», mas revelou o tom da justificação do ex-presidente e insistiu na ideia de que o Benfica nada lhe deve.
Na sequência da explicação, um grupo de sócios avançou com uma proposta de instauração de processos disciplinares a todos os elementos dos anteriores órgãos sociais do clube. Os proponentes foram António Figueiredo, Rui Cunha, Rui Santos, Arons de Carvalho, Lopo de Carvalho e Abílio Rodrigues.
Estes notáveis encarnados queriam ver sob alçada disciplinar do clube os seguintes ex-dirigentes: Vale e Azevedo, José Capristano, António Salas, Mendes Pinto, Cândido Gouveia, Hélder Mendes, Gabriel Dias, Francisco Castanheiro, José Leal, José Paiva Novo, Roman Navarro, Romão Cruz e Alexandre Correia Leal.
O presidente da AG submeteu a proposta a votação mas avisou que esta não poderia funcionar senão como indicador à direcção do clube. O «sim» ganhou por larga margem (apenas um voto contra entre os cerca de 200 sócios presentes).
Manuel Vilarinho, actual presidente, afirmou em seguida que o que acabara de se passsar era «desconfortável» para o seu elenco. «As sentenças dos tribunais serão os verdadeiros processos disciplinares. Depois de proferidas, a direcção saberá agir em conformidade», disse o líder encarnado.
Perante as palavras de Vilarinho, a proposta foi retirada pelos autores, mas com o aviso de que «o assunto não morrerá» e que ficarão «atentos» ao que a direcção fizer quando se conhecerem as decisões dos tribunais sobre os processos que opõem o Benfica a Vale e Azevedo.
Terminado o período «antes da ordem do dia», passou-se à rápida votação e aprovação, quase por unanimidade, do Relatório e Contas.
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O Benfica voltou a reunir-se em Assembleia Geral neste sábado, para aprovação do Relatório e Contas da época 2000/2001, mas acabou por ser o ex-presidente, Vale e Azevedo, o assunto dominante da reunião dos sócios encarnados.
A questão foi despoletada quando Olavo Cunha, presidente da Mesa da AG, se referiu à carta que Vale e Azevedo enviou ao Benfica a justificar as razões por que avançou para o pedido de penhora de bens do clube.
Olavo Cunha não leu a carta «por isso ser contrário aos procedimentos normais da Assembleia», mas revelou o tom da justificação do ex-presidente e insistiu na ideia de que o Benfica nada lhe deve.
Na sequência da explicação, um grupo de sócios avançou com uma proposta de instauração de processos disciplinares a todos os elementos dos anteriores órgãos sociais do clube. Os proponentes foram António Figueiredo, Rui Cunha, Rui Santos, Arons de Carvalho, Lopo de Carvalho e Abílio Rodrigues.
Estes notáveis encarnados queriam ver sob alçada disciplinar do clube os seguintes ex-dirigentes: Vale e Azevedo, José Capristano, António Salas, Mendes Pinto, Cândido Gouveia, Hélder Mendes, Gabriel Dias, Francisco Castanheiro, José Leal, José Paiva Novo, Roman Navarro, Romão Cruz e Alexandre Correia Leal.
O presidente da AG submeteu a proposta a votação mas avisou que esta não poderia funcionar senão como indicador à direcção do clube. O «sim» ganhou por larga margem (apenas um voto contra entre os cerca de 200 sócios presentes).
Manuel Vilarinho, actual presidente, afirmou em seguida que o que acabara de se passsar era «desconfortável» para o seu elenco. «As sentenças dos tribunais serão os verdadeiros processos disciplinares. Depois de proferidas, a direcção saberá agir em conformidade», disse o líder encarnado.
Perante as palavras de Vilarinho, a proposta foi retirada pelos autores, mas com o aviso de que «o assunto não morrerá» e que ficarão «atentos» ao que a direcção fizer quando se conhecerem as decisões dos tribunais sobre os processos que opõem o Benfica a Vale e Azevedo.
Terminado o período «antes da ordem do dia», passou-se à rápida votação e aprovação, quase por unanimidade, do Relatório e Contas.