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15-03-2001
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Sábado, 25 de Novembro de 2000

O PP vai requerer um debate de urgência na Assembleia da República para debater a posição negocial de Portugal na Cimeira de Nice. "Estamos a 15 dias da Cimeira e a opinião pública conhece pouco a posição de Portugal. Este espírito de confidencialidade e secretismo não é bom. O que está em causa é uma transferência de soberania, que deve ser discutida em sede de soberania nacional que é a Assembleia da República. Entendemos que o Governo deve levar para Nice um mandato negocial que seja exigente e o mais alargado possível do ponto de vista do consenso partidário", afirmou ao PÚBLICO o líder do PP, Paulo Portas. Para este partido, Portugal não pode abdicar de certos princípios na União Europeia como um comissário por Estado, uma dupla maioria nas votações (maioria por votos e também por Estados) e a defesa de cooperações reforçadas que aumentem a flexibilidade na tomada de decisões.

A inauguração de um monumento ao agricultor constitui o ponto alto das cerimónias que hoje vão assinalar, em Rio Maior, a passagem do 25º aniversário da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP). A escolha da localidade tem a ver com o facto da cidade ter acolhido, há 25 anos, uma manifestação de agricultores onde foram lançadas as bases organização.

Fundada nos tempos mais quentes da revolução portuguesa, a CAP surgiu como a face visível do movimento contrário ao avanço da reforma agrária que era liderada pelo Partido Comunista e tinha a sua base no Alentejo. José Manuel Casqueiro e Rosado Fernandes foram algumas das caras deste movimento e ainda hoje mantêm posições dirigentes na confederação.

Hoje, a CAP é a mais influente organização do associativismo agrícola português, com três centenas de filiados e um edifício técnico que lhe permite realizar acções aos mais diversos níveis - formação, assistência técnica e consultadoria, para além de concorrer, com as suas posições, para a formulação de políticas sectoriais.

Sábado, 25 de Novembro de 2000

O PP vai requerer um debate de urgência na Assembleia da República para debater a posição negocial de Portugal na Cimeira de Nice. "Estamos a 15 dias da Cimeira e a opinião pública conhece pouco a posição de Portugal. Este espírito de confidencialidade e secretismo não é bom. O que está em causa é uma transferência de soberania, que deve ser discutida em sede de soberania nacional que é a Assembleia da República. Entendemos que o Governo deve levar para Nice um mandato negocial que seja exigente e o mais alargado possível do ponto de vista do consenso partidário", afirmou ao PÚBLICO o líder do PP, Paulo Portas. Para este partido, Portugal não pode abdicar de certos princípios na União Europeia como um comissário por Estado, uma dupla maioria nas votações (maioria por votos e também por Estados) e a defesa de cooperações reforçadas que aumentem a flexibilidade na tomada de decisões.

A inauguração de um monumento ao agricultor constitui o ponto alto das cerimónias que hoje vão assinalar, em Rio Maior, a passagem do 25º aniversário da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP). A escolha da localidade tem a ver com o facto da cidade ter acolhido, há 25 anos, uma manifestação de agricultores onde foram lançadas as bases organização.

Fundada nos tempos mais quentes da revolução portuguesa, a CAP surgiu como a face visível do movimento contrário ao avanço da reforma agrária que era liderada pelo Partido Comunista e tinha a sua base no Alentejo. José Manuel Casqueiro e Rosado Fernandes foram algumas das caras deste movimento e ainda hoje mantêm posições dirigentes na confederação.

Hoje, a CAP é a mais influente organização do associativismo agrícola português, com três centenas de filiados e um edifício técnico que lhe permite realizar acções aos mais diversos níveis - formação, assistência técnica e consultadoria, para além de concorrer, com as suas posições, para a formulação de políticas sectoriais.

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